( 𝟎𝟓 ) 𝐀𝐦𝐨𝐫 𝐞𝐱𝐩𝐥𝐨𝐬𝐢𝐯𝐨.

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"Um reino na terra não pode existir sem que haja desigualdade. Alguns devem ser livres, outros servir, nos governar, e outros devem ser súditos." - Lutero.

Quântico, Virgínia

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Quântico, Virgínia.

Leonora bebericava seu chá em completo silêncio, observando a placa do FBI em sua mesa recém arrumada, por si só a organização do ambiente não era diferente de seus tempos da CIA, ela ainda mantinha o globo de neve à vista. Era o único item pessoal visível.

Ela poderia pegar as coisas escondidas em sua gaveta, como a foto que ganhou de Mac e de seu esquadrão, e a colocar emoldurada sobre a mesa. Talvez ela até pudesse colocar uma plantinha ou foto de Edgar, mas aí ela já estaria ousando demais.

Bouveair sabia que tinha total liberdade para manter itens pessoais a vista, afinal, ela havia visto a sala de Penelope e tinha certeza de que nada poderia ser mais brilhante, colorido e exótico do que aquilo. Não que Nora não tenha gostado do ambiente, para ser sincera ela havia adorado ver os inúmeros bichinhos de pelúcia, brinquedos brilhantes e doces espalhados pelo lugar, ela própria tinha algumas balas em seus bolsos ainda.

Garcia era interessante, não havia qualquer espaço para dúvidas referente a isso, ela era engraçada e muito meiga. Parecia alguém fácil de se conversar, não que tivesse outros membros da equipe que fizesse Leonora pensar que não poderia.

A relação de uma equipe é sempre baseada em comunicação, se algo te incomoda você fala e espera que o outro também o faça, e mesmo que algo muito grande estivesse incomodando Nora naquele momento, ela não sabe se deveria ou não falar sobre isso.

Era um problema bobo e sem sentindo, não havia motivo para se sentir tão incomodada, mas infelizmente ela estava. E infelizmente ela estava rodeada de perfiladores de forma mais do que literal, já que sua mesa ficada de frente para a de Reid e um corredor ao lado de Prentiss e Morgan.

- Está encarando essa placa há cinco minutos. - Cita Emily com curiosidade e preocupação.

- Sete minutos e quarenta e sete segundos. - Spencer corrige sem tirar seus olhos do livro que estava lendo de forma rápida e constante.

Bouveair respira fundo e toma mais um gole de seu chá preto, se sentindo aquecida por dentro graças a bebida levemente doce.

Pelo canto dos olhos a mulher percebe Morgan se levantando de sua mesa e indo até ela, apenas para parar atrás de sua cadeira e enxergar as letras na placa nova sobre a mesa limpa e organizada.

Não fora nem um pouco difícil compreender o problema.

- "Agente Coulter". - Lê o homem de forma despretensiosa, antes de também ler a inscrição na caneca branca que Leonora tomava seu chá. - "Doutora Bouveair". Se formou em Harvard?

- Não. - Ela nega rápido, encarando o símbolo da faculdade na caneca. - Não é minha. E se eu não soubesse que o meu pai levou a placa dele para casa no dia em que se demitiu, eu juraria que esta é a mesma que ele usava.

𝑻𝒉𝒆 𝑩𝒂𝒍𝒍𝒂𝒅 𝑶𝒇 𝑷𝒉𝒂𝒏𝒕𝒐𝒎𝒔 ⁻ ᶜʳᶦᵐᶦⁿᵃˡ ᵐᶦⁿᵈˢ, ˢᵖᵉⁿᶜᵉʳ ʳᵉᶦᵈOnde histórias criam vida. Descubra agora