( 𝟏𝟒 ) 𝐄𝐥𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐨 𝐦𝐨𝐫𝐭𝐨.

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"Todos morrem. O objetivo não é viver para sempre. O objetivo é criar algo que viva para sempre." - Chuck Palahniuk.

Washigton D

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Washigton D.C

O silêncio que rondava a bancada da cozinha não era pesado ou desconfortável, ao menos não para Leonora, visto que ela quase nunca chegava a de fato ficar incomodada com a falta de palavra, ao menos que tivesse algo que ela precisasse escutar ou falar desesperadamente. Felizmente este não era o caso.

A mulher comia mais um dos macarrons coloridos da pequena caixinha marrom em sua frente, enquanto sua outra mão acariciava o gato preguiçoso em seu colo.

— Foi ao médico? — Caleb questiona ao tomar mais um gole de seu café, fazendo uma breve careta. — Acho que vou aceitar o leite, está realmente forte demais para mim.

Nora sorri sem graça, mas lembra que disse ao seu pai que ela não se lembrava de como preparar um café que não fosse de uma das cápsulas de sua máquina, mas é claro que o homem não levou os avisos a sério.

Grande erro.

— Podia ter comprado o café antes de vir para cá. — Lembra ela se levantando e indo pegar o leite na geladeira. — Eu nem sabia que havia comprado pó de café e coador.

— Fui eu quem comprou. — Informa o mais velho, pegando o leite e o colocando em sua xícara. — Tive a impressão de que como a minha filha e eu moramos na mesma cidade ela iria me convidar mais vezes para a própria casa, está claro que estava errado.

Bouveair suspira e revira os olhos, antes de olhar para o relógio em seu pulso, vendo que ainda tinha alguns minutinhos antes de sair de casa para o trabalho.

— Bom, sempre pode aparecer de surpresa para o café da manhã. — Um sorriso suave. — Desde que não se esqueça dos macarrons.

Coulter concorda levemente com a cabeça, entendendo aqueles dizeres como uma tentativa de graça e uma escapulida inteligente de suas palavras anteriores.

— E sim, fiz alguns exames no hospital. Ganhei duas gelatinas depois, mas o Morgan só ganhou uma.

— Quase foram explodidos, deveriam ter ganhado mais que gelatinas.

— Faz parte do trabalho. — Um dar de ombros. — Mas como você pode ver. Eu estou completamente bem.

— Estou vendo, mas preferia que tivesse me ligado depois do incidente, ou pelo menos não ter me feito esperar uma semana para te ver.

— Hora extra. — Leonora enfia outro macarron na boca e parte para a sala, buscando sua bolsa e casaco. — E você podia ter me ligado. O telefone funciona para os dois lados, sabia?

— Não quero te atrapalhar. — Confessa Caleb, observando sua filha colocar seu sobretudo preto e logo ajeitar sua bolsa sobre um dos ombros. — Está bonita.

𝑻𝒉𝒆 𝑩𝒂𝒍𝒍𝒂𝒅 𝑶𝒇 𝑷𝒉𝒂𝒏𝒕𝒐𝒎𝒔 ⁻ ᶜʳᶦᵐᶦⁿᵃˡ ᵐᶦⁿᵈˢ, ˢᵖᵉⁿᶜᵉʳ ʳᵉᶦᵈOnde histórias criam vida. Descubra agora