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Harry e James jovens 🤏🏽🥹

James Potter sempre foi astuto, corajoso. Ele é capaz de fazer qualquer coisa para cumprir seus desejos, e no momento ele desejava vingança e a faria.

Após contar a verdade a Harry o rei criou um plano, ele juntaria todos em um banquete com a desculpa de comemorar o noivado de seu filho, e a volta de seu primogênito. Os convites foram entregues a todos nobres que permaneciam no reino, muitos ficaram surpresos com a ação do rei incluindo Lilian, que ficou revoltada, a comemoração deveria ser só de seu precioso Henry.

Ao entardecer Harry estava pronto para voltar ao reino Slytherin quando recebeu o convite para o banquete, um evento que certamente prometia revelações e confrontos. Ele olhou para o convite nas suas mãos, seu corpo ainda tremendo pelo choque das revelações matinais. A traição de Lilian e Alvo Dumbledore era de uma magnitude que ele mal conseguia processar; sentir-se traído não fazia justiça ao turbilhão de emoções que ele enfrentava.

— O que você vai fazer, Harry? — perguntou Tom, a preocupação brilhando em seus olhos.

— Não sei ao certo, Tom. Mas sei que precisamos de uma postura firme e estar preparados para o que quer que aconteça. Meu pai não vai deixar isso passar em branco.

Tom assentiu, sabendo que qualquer reação seria carregada de consequências pesadas.

Enquanto Harry refletia sobre os próximos passos, no castelo dos Potter, os preparativos para o banquete estavam em andamento. A tensão no ar era palpável, mesmo que os servos e criados tentassem seguir suas rotinas com normalidade. James Potter estava decidido a usar aquela noite para trazer à luz as mentiras que moldaram seu passado e, potencialmente, destruir os responsáveis.

Quando a noite finalmente chegou, o salão estava decorado com esplendor. Os nobres e convidados chegaram, trocando murmúrios incertos sobre as recentes novidades e surpresas. Entre eles, Lilian Potter, ao lado de Alvo Dumbledore, mantinha uma aparência de tranquilidade, embora seus olhos vigilantes denunciavam sua apreensão.

Hadrian chegou um pouco atrasado, desejando apenas passar despercebido. Mas, sendo o centro das atenções com seu noivado e o mistério sobre seu meio-irmão, ele foi imediatamente envolto por cumprimentos e perguntas.

— Harry! — alguma voz familiar chamou. — Que bom te ver, caro amigo.

Era Neville, um dos poucos amigos em quem confiava.

— Neville, que bom que você está aqui.

Mas antes que pudessem conversar mais, um som de sino interrompeu a conversa. O ministro do exército entrou, desesperado.

— O rei foi sequestrado! — Anunciou o guerreiro.

A surpresa foi mútua, cochichos e sussurrou preencheram o salão enquanto Lilian e Dumbledore se olharam confusos.

— Por favor, não criemos pânico! — Alvo tomou a palavra. — Nós vamos encontrar o rei, por favor Frederick, mande as tropas a preocura do rei.

— As tropas do reino Slytherin vão de reforço. — Tom disse sério.

— Oh céus, meu marido! — Lilian gritou chorosa.

Hadrian observou a reação de Lilian com olhos estreitos. Estava claro para ele, após os recentes descobrimentos, que qualquer demonstração de preocupação por parte dela poderia ser uma farsa. Ele olhou ao redor, percebendo o desassossego entre os nobres.

Tom apertou suavemente o ombro do companheiro, sinalizando para se manterem calmos. A situação já era tensa o suficiente, e qualquer ação precipitada poderia desencadear um desastre.

Enquanto os nobres discutiam e ofereciam suas ajudas, reforços e estratégias para encontrar o rei, Harry e Tom se afastaram um pouco da multidão para conversarem em privado.

— Isso me parece uma jogada, Tom — murmurou Hadrian, ainda segurando o convite do banquete. — O que faz aqui, Edwiges? — Olhou para a coruja das neves.

O pequenino animal piou soltando uma carta nas mãos de Tom.

— Obrigado garota! — Fes um carinho nas penas brancas.

Muito longe dali, James descia de Godric e se encostava em uma das grandes árvores, ele havia fugido... De seu próprio reino. Das sombras uma silhueta surgiu, esgueirando-se com sutileza e graça.

— Recebi sua carta, vossa majestade! — Severus se curvou.

— Por favor, apenas James! — Pediu se aproximando. — Você trouxe a poção?

— Sim, você deveria ficar agradecido já que eu havia feito apenas uma dose para mim, e não pretendia dobrar a receita! — O ômega resmungou estendendo o frasco.

Severus passou meses criando uma poção que desbloqueasse suas memórias, e após algumas semanas sem sair de seu laboratório ele descobriu a combinação perfeita. O rei sorriu e virou o frasco de uma só vez, Severus o olhou alarmado, já que a poção faria a pessoa desacordar por algumas horas. Sem muito pensar o ômega agarrou o corpo do alfa e o colocou no cavalo, logo subindo nele e adentrando o reino Slytherin.

Enquanto isso, no banquete, o aparente sequestro do rei James espalhou um clima de tensão. As reações foram variadas – alguns nobres sugeriam ações rápidas e diretas, outros preferiam cautela. Hadrian estava ciente de que tudo podia ser uma armação, um movimento estratégico na guerra invisível que pairava sobre eles.

Tom, sempre atento, estava observando cada detalhe, cada movimento dos presentes. Ele confiava em Hadrian, mas qualquer passo em falso poderia levar à ruína. A carta que Edwiges havia trazido era crítica. Ao abrir, Tom reconheceu a caligrafia de Severus, curta e direta:

"Tenho James. Desbloqueio em andamento. Procederei às instruções. – Severus."

·˚ ༘₊· ͟͟͞͞꒰➳ 𝐍𝐚 𝐟𝐥𝐨𝐫𝐞𝐬𝐭𝐚 ˓ˏ🌲˚
James Potter, agora desacordado, estava seguro sob os cuidados de Severus. O ômega havia escolhido um local isolado para que o efeito da poção pudesse ocorrer sem interrupções. Severus sabia que desbloquear as memórias e a verdadeira essência de James poderia mudar o rumo daquela guerra silenciosa contra Lilian e Dumbledore.

Ele se preocupou com o momento de despertar de James; sabia que relembrar todo o passado de uma vez poderia ser um choque perigoso. Mas era uma aposta que ele e todos os que buscavam justiça consideravam necessária.
(...)

Depois de garantir que a carta era segura, Tom mostrou-a para Hadrian. O jovem ômega suspirou levemente aliviado.

— Isso confirma nossas suspeitas. Meu pai está seguro, mas precisamos manter as aparências aqui até termos um plano sólido.

Tom concordou, mantendo a expressão firme.

— Todos precisam acreditar que estamos tão chocados quanto eles, querido. — Tom beijou a mão de Hadrian, um gesto de comprometimento e encorajamento.

Hadrian olhou em volta, voltando ao centro das atenções. Ele precisava agir. Com passos decididos, aproximou-se de Lilian e Alvo, controlando todas as emoções que borbulhavam dentro dele.

— Precisamos de todos os recursos necessários para encontrar meu pai — disse com um tom firme, olhando diretamente para Alvo. — Cada segundo conta.

Alvo, visivelmente cauteloso, assentiu.

— Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance, Hadrian. As tropas já estão mobilizadas.

Lilian tentou, mais uma vez, demonstrar uma preocupação maternal desmedida, mas Hadrian não se deixou enganar. Ele estava jogando um jogo perigoso, mas sabia que a verdade, eventualmente, prevaleceria.

Com os nobres dispersos em busca de informações ou apoiando esforços de busca, Harry e Tom voltaram para seus aposentos temporários. Esperar por notícias de Severus, enquanto mantinham a fachada, era crucial.

— Está tão pensativo... — Tom comentou beijando o pescoço do menor.

— Se meu pai ter as memórias de volta, ele voltará com pai Severus? — Murmurou se virando para o alfa. — Eu poderei ter uma família?

— Você já tem, amor! — Sorriu triste. — Mas cá entre nós, é bem provável! — Riu.

— Eu espero...

𝐇𝐮𝐬𝐛𝐚𝐧𝐝 𝐎𝐟 𝐀 𝐁𝐞𝐚𝐬𝐭Onde histórias criam vida. Descubra agora