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A busca por poder é o que corrompe o homem, Dumbledore não se importava em se corromper se isso significasse ser o mais poderoso. Ele viveu sua vida atrás da imortalidade e do poder, manipulou todos ao seu redor e usufruiu deles, mas o que lhe restou? Apenas ódio. Desde muito cedo, Dumbledore era o centro das atenções, sempre o mais inteligente e comportado, mas nunca o mais poderoso. Seus irmãos eram ofuscados por suas qualidades, e ele não se importava, desde que estivesse acima deles. No entanto, tudo mudou quando sua irmã Arabela despertou seu lado veela. A mulher se tornou muito bela aos olhos dos outros e acabou conquistando o coração de Gellert Grindelwald, o homem que Dumbledore amava.

Aos 25 anos, Dumbledore matou sua irmã e seu amado. Arabela implorou para que ele a mantivesse viva, pois estava grávida, mas Dumbledore não deu ouvidos. Desde então, o beta vem usando e descartando qualquer pessoa que esteja em seu caminho. Agora, jogado naquela cela escura e úmida, com alguns dedos de sua mão e alguns dentes faltando, o velho homem se sentia perdido. Ele teve o prazer de mandar em Gryffindor enquanto James estava desaparecido, com a ajuda de Lilian como sua cúmplice. Ele não tinha escapatória, apenas esperava sua morte.

Tom Riddle sempre foi cruel e gostava de ver Dumbledore sofrer. A primeira coisa que fez quando pôde torturar o velho foi arrancar-lhe a língua, pois ele havia falado de seu ômega. Tom nunca se sentiu protetor em relação a outras pessoas, mas desde a chegada daquele ômega, tudo vinha mudando lentamente. O alfa já teve muitas pretendentes que desapareceram misteriosamente. Ele não as matou porque eram irritantes e interesseiras, com certeza não.

- Hadrian, você quer fazer algo com Dumbledore? - Tom abraçou seu marido.

- Mn, não sei. - suspirou, relaxando contra o corpo maior. - Talvez devêssemos arrancar os olhos, ele sempre me olhou com malícia e eu era apenas uma criança! - virou-se para Riddle. - Punir ele, Tommy!

- James cuidará disso, meu bem. - sorriu, tirando uma mecha de cabelo do ombro do garoto e depositando uma mordida no local. O ômega ofegou surpreso e corou.

- Tommy, não podemos fazer sexo agora! - murmurou, escondendo o rosto no peito do maior.

- Hm, podemos mais tarde? - suplicou, pressionando sua ereção na barriga do menor.

Hadrian olhou para os lados, mordeu os lábios e se separou do alfa.

- Apenas um boquete, okay? - disse o ômega, fechando a cortina.

- Claro, meu amor. - Tom sorriu, puxando Hadrian para mais perto e beijando seus lábios com desejo. - Eu amo quando você é tão compreensivo.

Hadrian riu, abrindo a calça do alfa assim que ele se sentou na poltrona e começando a acariciar seu membro. O ômega desceu lentamente, dando pequenas lambidas antes de finalmente envolver seus lábios ao redor do pênis de Tom.
O alfa gemeu baixinho, segurando nos cabelos de Hadrian com uma mão enquanto a outra acariciava seu rosto com carinho. Hadrian olhou fixamente para o alfa enquanto lambia a glande dele como um pirulito. Tom estava completamente entregue ao prazer que Hadrian lhe proporcionava. Seus olhos se fecharam por um momento, concentrando-se apenas nas sensações deliciosas que o ômega lhe proporcionava. Hadrian era habilidoso com a língua, alternando entre lambidas suaves e chupadas firmes, levando Tom à beira da loucura.

Os gemidos se intensificaram, ecoando pelo cômodo enquanto Hadrian o chupava com maestria. Tom sentia seu corpo todo arrepiar, o calor se acumulando em sua virilha enquanto se aproximava do ápice do prazer. Ele sabia que não aguentaria por muito mais tempo, Hadrian o levava à loucura de uma forma única e irresistível.

E então, finalmente, Tom atingiu o clímax, seu corpo tenso se desfazendo em ondas de prazer enquanto seu sêmen jorrava na boca de Hadrian. O ômega sorriu satisfeito ao sentir o gosto do alfa, engolindo cada gota com devoção. Tom estava ofegante, seu peito subindo e descendo rapidamente enquanto se recuperava do intenso orgasmo.

Hadrian se levantou lentamente, sorrindo de forma travessa para Tom antes de se acomodar em seu colo, beijando-o com paixão. Os dois se entregaram um ao outro naquela tarde de prazer, explorando cada centímetro de seus corpos em busca de mais deleite e satisfação. Era um momento de pura conexão entre eles, uma demonstração do amor e desejo que sentiam um pelo outro.

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Hadrian sorriu levando o bolinho a boca, Severus ao seu lado tinha uma expressão cansada e o cheiro de James impregnado nele, revelava um pouco sobre a noite deles. O Potter mais novos estava feliz, seus pais estão se dando bem e seu relacionamento com Tom estava evoluindo, tudo parecia bem, bem até demais.

Os olhos de Riddle se estreitaram ao ver o sorriso da mulher a sua frente, os lábios pintados de vermelho dela foram mordidos e ela piscou timidamente, céus, os dentes dela estavam todos vermelhos. Tom segurou o riso enquanto se ajeitava em sua cadeira.

- Bem, eu tenho em mente o projeto do novo ministério mágico, - ela começou, - Porém fui instruída a recolher as opiniões de todos dos imperadores dos quatro reinos, aqui está o projeto. - sorriu colocando o pergaminho na mesa.

- Mn, é um bom projeto. - concordou. - Mas podemos fazer coisas mais interessantes, senhorita Muller. - sorriu malicioso.

A mulher sorriu se levantando, andou sensualmente até Tom.

- O que você tem em mente, senhor Riddle? - passou a mão pelo peitoral dele.

Tom sorriu golpeando a mulher que desmaiou, o alfa pegou o pulso da mulher e o mordeu, sorvendo o sangue fresco. Hadrian abriu a porta irritado, ele havia escutado a conversa deles.

- Você está se alimentando... - cruzou os braços, Tom sorriu mostrando os dentes manchados com o vermelho vivo.

- Ela é uma presa fácil, e eu estava com saudades de sangue humano. - murmurou voltando a boca para o pulso da mulher.

- Você está sujando o carpete. - Hadrian suspirou se sentando. - Amor, termine logo sua refeição porque teremos que comparecer na reunião do concelho dos reinos, eles estão preocupados com o sumiço do velho.

- Eu não quero lidar com aqueles velhos caquéticos! - resmungou voltando para sua cadeira. - Eles são insuportáveis.

- Eu sei, mas se não comparecermos nós seremos considerados suspeitos. - o ômega se levantou, indo até o corpo da mulher. - Não queremos atenção nesse momento, Tommy. - fez o corpo da mulher desaparecer, junto com o sangue do carpete.

- Certo, quando começa?

- Em duas horas. - foi até o alfa. - Bella já deixou nossos trajes no quarto, e você, trate de tomar um bom banho.

- Você quem manda! - o vampiro sorriu.

𝐇𝐮𝐬𝐛𝐚𝐧𝐝 𝐎𝐟 𝐀 𝐁𝐞𝐚𝐬𝐭Onde histórias criam vida. Descubra agora