𝐇𝐮𝐬𝐛𝐚𝐧𝐝 𝐎𝐟 𝐀 𝐁𝐞𝐚𝐬𝐭

25

Quando o sol começou a se pôr, lançando uma escuridão sinistra sobre o castelo, Severus levou Lilian para as masmorras abaixo. Os olhos do ômega mais velho brilharam com antecipação sádica enquanto ele explicava ao filho:

- Filhote, temos que torturar a cadela ruiva. Ela vai pagar por todos esses anos... - Hadrian assentiu ansiosamente, seus próprios olhos escurecendo com uma mistura de excitação e raiva enquanto observava Severus arrastar Lilian pelos degraus de pedra.

O ar ficava mais frio e úmido a cada passo, o único som era o eco de seus passos e os gritos abafados de Lilian enquanto os ômegas trabalhavam sua magia distorcida nela. Severus ficou impassível ao lado de seu filho enquanto as mãos deste rasgavam cruelmente as roupas de Lilian.

- Vamos, - Hadrian riu, sua voz pingando malícia. - Ela vai pagar pelo que fez...

Finalmente, depois do que pareceu uma eternidade, Severus deu um passo à frente e colocou uma mão delicada no ferimento de Lilian. Com um suave aceno de sua varinha, ele infundiu o ferimento com uma magia virulenta, as bordas ficando pretas e pútridas enquanto a carne começava a apodrecer lentamente de seus ossos.

- Deixe-a - , Severus disse suavemente, seus olhos frios e duros. - Deixe-a sofrer uma morte lenta e agonizante.

Enquanto os dois ascendiam de volta à luz do dia que desaparecia, Severus sentiu uma sensação de satisfação sombria. A justiça havia sido feita, à sua própria maneira distorcida, ao saírem das masmorras Severus foi atacado por seu alfa. Enquanto James jogava os braços em volta de Severus, beijando-o ferozmente, Tom veio e fez um carinho nas costas de Hadrian.

- Você foi ótimo, baby! - ele sorriu. - Vamos tomar um banho? - Hadrian sorriu e assentiu, liderando o caminho escada acima para o quarto.

A grande banheira com pés de garra já estava cheia de água fumegante, iluminada por velas tremeluzentes e perfumada com pétalas de rosa. O casal se despiu lentamente, as mãos de Hadrian vagando possessivamente sobre o corpo forte de Tom enquanto o outro homem ria e se contorcia. Uma vez nus, eles subiram na banheira, afundando-se com suspiros de contentamento enquanto a água morna os envolvia.

Segundos depois, James seguiu o mesmo que o jovem casal, levantando Severus e o deixando na porta, ainda segurando Severus.

- Hora do banho, Severus, - ele sorriu, puxando o bruxo mais velho para dentro. As sobrancelhas de Severus se ergueram, mas ele se deixou persuadir, resmungando,

- Eu não sou uma criança que precisa de banhos monitorados...

Ainda assim, quando James começou a ensaboar suas costas, o mau humor começou a derreter, substituído por uma sensação de calor e bem-estar. Ele se viu recostado no peito de James, relaxando nos braços fortes que o envolviam. A água ondulava suavemente ao redor deles, uma atmosfera sensual e íntima.

Severus estremeceu quando os lábios de James começaram a traçar padrões provocantes ao longo de seu pescoço. As mãos do alfa deslizaram para cima para segurar os seios de Severus, os dedos envolvendo os mamilos duros e dando-lhes um aperto firme. Severus soltou um gemido suave, seu corpo reagindo contra sua vontade às atenções sensuais. Ele sentiu seu rosto esquentar, um rubor rastejando por suas bochechas enquanto ele tentava empurrar James para longe.

- J-James... - ele gaguejou, sua voz rouca. - O-o que você está fazendo...

Mas ele realmente não queria saber a resposta. Não queria admitir para si mesmo que estava gostando disso... dessa violação de seus limites, dessa rendição ao desejo básico. E então ele ficou ali, congelado e tremendo, enquanto James continuava a brincar com ele como um gato com um rato. O coração de Severus disparou enquanto James sussurrava calorosamente em seu ouvido.