Amor em jogo- RICHARD RIOS

Faz parte do meu passado

Thalita Guimarães
Arraial do cabo

Chegamos da praia, e percebi que Richard estava desconfortável. Sabia o motivo: Lucas não nos deixara em paz um minuto sequer. Só queria aproveitar com meu namorado e minha família, mas aquele embuste ficava no nosso pé. Richard foi tomar banho primeiro, todo emburrado, e claro, eu não ia deixá-lo sozinho. Com cuidado, entrei no banheiro e, de fininho, abri a porta do box. A água quente caía sobre os ombros de Richard, que parecia perdido em pensamentos. Cheguei mais perto e o abracei por trás, sentindo a água quente em nossos corpos.

— Richard... — sussurrei, pressionando meu rosto contra suas costas.

Ele se virou, surpreso, mas seu olhar ainda estava fechado.

— O que foi, Thalita? — perguntou, tentando manter a voz neutra.

— Eu sei que você está chateado por causa do Lucas. — disse, sem rodeios. — Não quero que isso estrague nosso tempo juntos.

Ele suspirou, fechando os olhos por um momento antes de me olhar novamente.

— É difícil, Thalita. Ele é tão próximo da sua família e ficou tão próximo de você o passeio inteiro — confessou, a voz cheia de frustração.

Balancei a cabeça, apertando meu abraço.

— Não é isso, Richard. Lucas faz parte do meu passado, e somos apenas amigos agora. Eu te amo, e é com você que quero estar. — falei, tentando transmitir toda a sinceridade em minhas palavras.

Richard me olhou por alguns segundos, a tensão em seu rosto começando a se desfazer.

— Eu sei, Thalita. É só que... ver vocês juntos me deixou irritado — admitiu, sua voz suavizando.

Acariciei seu rosto, deixando a água correr entre nossos dedos.

— Não precisa se sentir assim. Eu estou aqui, com você, e quero aproveitar cada momento ao seu lado. Lucas faz parte da minha história, mas você é o meu presente e futuro. — assegurei, sentindo a sinceridade das minhas próprias palavras.

Ele sorriu levemente, finalmente relaxando.

— Vou poder finalmente aproveitar minha namorada? — disse, descendo suas mãos para minha bunda, me fazendo sorrir.

— Você nunca deixa passar, não é? — arranhei levemente suas costas.

— Amor, você também provoca, vem com essa bunda imensa pra cima de mim — disse, dando um tapa que me fez dar um pulinho.

— Montoya! — falei, ficando vermelha.

— Consegue não fazer barulho? — beijou meu pescoço, me fazendo jogar a cabeça para trás. — Não quero que meus sogros pensem que estou comendo a filha deles no banho.

— Mas você não vai realmente fazer isso? — olhei-o, safada.

— Thalita, Thalita...

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Ele sorriu antes de me puxar para um beijo, e quando menos percebi, o beijo começou a esquentar. Ele me penetrou com dois dedos de uma vez, me fazendo segurar o gemido, afinal, meus pais estavam a poucos metros de nós. Arranhava suas costas, descontando meu prazer, e ele entrava e saía mais rápido, me levando ao céu.

— Montoya... — gemi em seu ouvido.

— Isso, morena, baixinho — mordeu meu pescoço, ainda me tocando.

Não demorou muito para que eu derretesse em seus dedos. Minha respiração estava pesada, o box todo embaçado, mas eu queria mais. Eu queria ele por completo. E ele também, já que me puxou para seu colo, roçando nossas intimidades, ele dava leves pinceladas, me provocando, fazendo menção de entrar.