Devolvendo o favor

4.2K 196 93
                                    

Esse capítulo contém cenas explícitas de sexo, se não gostar pule 🫶🏼
Thalita Guimarães
Boate/ São Paulo

Saí da pista de dança tentando disfarçar a ansiedade. A mensagem de Richard ainda piscava na minha mente: "Vai para o estacionamento, agora, morena." Por um momento, hesitei. Será que ele estava maluco? E se alguém notasse minha ausência repentina? Mas não consegui resistir. O jeito como ele me olhava durante a festa, a intensidade do seu olhar, tudo me puxava para ele.

Afastei-me das meninas, tentando parecer natural. Maria me olhou de relance, mas eu rapidamente disse que precisava de um pouco de ar. A música alta e as luzes piscando ajudaram a esconder minha saída. Com o coração batendo rápido, caminhei em direção ao estacionamento. Cada passo parecia um desafio, como se alguém pudesse aparecer a qualquer momento e me parar.

Quando cheguei ao estacionamento, procurei Richard. Encontrei seu carro com o vidro mais escuro que o normal e caminhei até ele, tentando parecer irritada, mas sabia que ele podia ver além da minha fachada.

— Tá ficando maluco de me fazer vir parar em um estacionamento? — perguntei, cruzando os braços quando entrei no carro.

Antes que ele pudesse responder, ele me puxou para perto e me beijou profundamente. No início, resisti, mas logo cedi. Seus lábios nos meus eram tudo o que eu precisava naquele momento. Sentia uma mistura de excitação e medo, mas a atração era inegável. A cada beijo, o mundo ao nosso redor parecia desaparecer. Ele me puxou rapidamente, fazendo-me ficar em cima dele, e desceu o banco do motorista. Dessa vez, fui eu que voltei a beijá-lo, levando minhas mãos à beira da sua camisa e levantando-a até arrancá-la, enquanto ele sorria entre os beijos, já sabendo o que iria acontecer ali.

Enquanto nos beijávamos, comecei a rebolar calmamente, já que estava em seu colo, o que fez Richard apertar minha cintura com força e afastar o beijo.

— Não me provoca se não for continuar, morena — ele murmurou, beijando meu pescoço e me fazendo suspirar.

— E quem disse que eu não vou continuar, Montoya? — respondi, descendo minha mão pelo seu peitoral nu, admirando suas tatuagens.

Ele não respondeu, apenas me puxou para mais um beijo, levando a mão até meu cropped e tirando-o com pressa. Ajudei-o a tirar meu sutiã, e, na hora de subir a saia para facilitar, ele apenas a levantou até minha cintura, deixando o resto livre. Me assustei quando ele afastou minha calcinha e enfiou dois dedos sem aviso. Soltei um gemido durante o beijo com a sensação dos seus dedos entrando e saindo enquanto eu rebolava para aumentar o contato.

— Caralho... — falei sentindo que estava quase lá — mais rápido, Richard... porra.

Ele mordeu o bico do meu peito, me fazendo ir à loucura e me esfregar ainda mais nele. Revezando entre um seio e outro, ele aumentava ainda mais o prazer. O carro estava totalmente quente, meu pescoço queimava e minhas pernas tremiam, indicando que eu havia gozado. Descansei meu corpo, deitando a cabeça no pescoço dele enquanto ele fazia carinho nas minhas costas, até que senti um certo volume entre minhas pernas e uma chama se acendeu em mim novamente.

— Tira a calça — falei, levando minhas mãos ao botão, e ele soltou uma risada.

— Tá apressada, morena? — ele levantou um pouco do corpo, deixando a calça descer até o meio das pernas junto com a cueca.

— Preciso de você dentro de mim, agora, Montoya — falei, deixando-me levar pelo desejo.

Ele se esticou, pegando uma camisinha no porta-luvas e logo posicionando. Não esperei e sentei em cima de todo o comprimento dele, que, aqui entre nós, não é nada pequeno. Mas se Deus fez, é porque cabe, né? Comecei a cavalgar lentamente, subindo e descendo, vendo Richard jogar a cabeça para trás enquanto apertava minha bunda, me estimulando a continuar.

Amor em jogo- RICHARD RIOSOnde histórias criam vida. Descubra agora