Maraisa estava fudidamente impecável naquele vestido, seus seios estavam bem marcados, todos estavam babando por eles, mas deixei bem claro quando a beijei no meio do salão, que ela estava comigo.
Estamos em uma mesa um pouco afastada das demais, as gêmeas não queriam ficar perto dos Tre Fratelli, que estavam em uma mesa ao nosso lado, eles não paravam de encarar elas e por questões de segurança decidimos nos afastar um pouco.
- Mamãe, pepeta. - Léo faz carinha de choro.
Sim, trouxemos ele. É meio que uma tradição trazer seus filhos para o baile das máfias, assim você estará o mostrando e o ensinando como ser um mafioso poderoso.
- A mamãe vai pegar, meu amor. - Maraisa se levanta para sair, mas eu a impeço. - O que foi? - ela pergunta confusa, aponto minha cabeça discretamente para Fabrício que estava de pé.
- Eu vou com você! - me levanto, seguimos para o meu carro, Maraisa pega a chupeta e a naninha de Léo.
Sinto que estamos sendo vigiadas, olho ao redor mas não tem ninguém, dou de ombros e entramos novamente.
- O discurso já vai começar. - Luísa nos avisa assim que sentamos.
As luzes se apagam e apenas uma fica acesa, iluminando o palco onde tem um microfone. O senhor Mark Perrotti, dono da máfia mais velha e perigosa do mundo. Sua máfia foi criada pelo seu tataravô em 1562, a máfia foi passada de geração em geração na sua família de 100 filhos(as).
- Boa noite, senhoras e senhores! - ele comprimenta todos do palco, logo ele começa seu discurso.
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O discurso de Mark durou quase uma hora e meia, com muitas surpresas e ótimas risadas. Mark irá se aposentar e passará a máfia para sua filha mais velha, Cassandra Perrotti. Minha amiga de anos, sempre esteve ao lado do pai em todas as reuniões das máfias, sempre se dedicou para assumir a máfia da família e agora ela vai. Cassandra parece ser um problema para os Tre Fratelli, que não gostaram nadinha de saber que ela que irá assumir a máfia. Afinal, ela é uma mulher e o mundo da máfia é bem machista.
Léo adormeceu no colo de Maraisa, seus lábios tinha um sorriso lindo ao olhar para o pequeno em seus braços. Não tenho dúvidas que meu filho escolheu uma ótima segunda mãe para ele. Maraisa era surreal, cada dia me surpreendia com uma coisa diferente. Bom, Luísa e Maiara estavam conversando alguma coisa que eu não prestava atenção, a única coisa em que eu estava prestando atenção era em Maraisa sorrindo para o meu filho dormindo.
- Marília? - a voz de Cassandra chama minha atenção. - Amiga! - ela fala animada.
- Cassandra. - falo a abraçando.
- Meu Deus! Quanto tempo. - ela fala se afastando.
- Verdade. - falo sem graça. - Parabéns, agora você vai assumir a máfia da sua família! - falo feliz pela sua conquista.
- Obrigada! Eu estou tão feliz. Finalmente podemos acabar com os Tre Fratelli! - ela sussurra, gargalho.
- Essas são Maraisa e Maiara! - ela comprimenta as meninas. - Meninas essa é a Cassandra!
- É um prazer! - ela fala simpática.
- Digamos o mesmo! - Maraisa sorri de volta.
Sinto que vai nascer uma grande amizade entre elas.
- Meninas foi um prazer conhecer vocês, espero poder marca um dia para jantarmos.
- Claro. - Maraisa responde.
- Foi bom te ver novamente, Marília.
- Igualmente, Cassandra. - e assim ela se afasta indo de encontro ao seu pai.
- Vamos? - Luísa chama, afirmo com a cabeça colocando o braço em volta da cintura de Maraisa.
- Já estão indo? - a voz de Murilo me faz parar, nos viramos para ele que estava acompanhado dos seus irmãos.
- Assim? Tão cedo? - Fernando fala.
- Por que não aproveitam mais a festa, garotas? - Fabrício fala sorrindo de lado.
- Porquê não queremos! - Luísa responde.
- Calminha, Luísinha. - Murilo fala se aproximando de mim. - Como vai, Marília? - ele tenta fazer carinho em meu rosto, mas Maraisa o impede.
- Não ouse encostar suas mãos nojentas na minha namorada! - ela fala segurando forte a mão de Murilo.
Os olhos de Maraisa não eram mais os meus olhos castanhos doces, agora eram castanhos queimando em fúria. Murillo puxa sua mão com força, puxo Maraisa de volta para o meu lado.
- Tenham uma boa noite, senhoritas! - ele fala se afastando.
