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𝐋𝐢𝐳
𝚂ã𝚘 𝙿𝚊𝚞𝚕𝚘 • 𝚂𝙿
"Momento especial"

— Lili, estou indo, tá? – Bruna aparece na porta do meu quarto

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— Lili, estou indo, tá? – Bruna aparece na porta do meu quarto. – Nossa, que gata! – A mais nova diz ao me ver arrumada. – Vai sair?

— Vou sair para jantar. – Passo perfume e me viro para a garota. – Você vai dormir lá?

— Sim. Amanhã vou direto para o trampo, então não espere por mim. – Bruna manda beijos no ar e some da minha vista.

— Se cuida, Bru! – Grito antes que ouvir ela sair do apartamento.

Separo uma bolsa com minhas coisas do trabalho, roupas e alguns cosméticos. Quando termino de organizar minhas coisas, recebo uma mensagem de Raphael. Juro, se eu tivesse calculado o horário, não daria tão certo.

Confiro se está tudo no seu devido lugar, pego minha bolsa e saio do apartamento, seguindo para o elevador.

Os poucos minutos naquele pequeno espaço pareciam não passar. As engrenagens funcionavam bem devagar, a porta abriu em dois andares abaixo do meu e não chegava mais no térreo.

Finalmente o painel indica que chegou e a porta se abre. Deixo o rapaz com seu cachorrinho sair primeiro, depois seguro a porta para uma senhorinha e, finalmente, saio do elevador.

Passo pela entrada e desejo boa noite ao porteiro. Dessa vez, vou pela saída de pedestres e encontro o carro de Raphael parado, o pisca alerta ligado indica que ele está em lugar de parada rápida. Caminho até o carro e abro a porta do passageiro, entrando no veículo em seguida.

Como de costume, Raphael me recebe com um selinho demorado e deposita sua mão em minha perna, fazendo desenhos imaginários com os dedos, enquanto se concentra no trânsito.

Fomos o caminho todo conversando e cantando. De tanto escutar nos últimos dias, aprendi a música "Cor de Marte" e, quando ela toca, ficamos cantarolando a letra juntos.

O caminho até o condomínio foi tranquilo e logo chegamos. O elevador parece bem mais rápido do que o do meu prédio ou será que é apenas coisa da minha cabeça?

Chegamos ao andar de seu apartamento, Raphael digitou a senha da porta e entramos. O lugar estava todo organizado, como sempre, mas um detalhe me chamou atenção.

Enquanto Veiga leva minhas coisas para seu quarto, eu observo a varanda iluminada e caminho até lá.

A área gourmet está com luzinhas penduradas, aquelas redondinhas que são uma gracinha. Na mesa, há duas taças e um vinho tinto. Não demora muito para Raphael aparecer na varanda com uma tábua de frios e terminar de organizar a mesa.

Quando tudo está organizado, ele liga uma caixa de som com a música ambiente, uma música de Matheus e Kauan toma meus ouvidos.

— "Tcharam!" – Ele diz assim que se certifica de que tudo está no lugar. – Gostou da surpresa? – Veiga caminha em minha direção e me abraça.

𝐂𝐨𝐫 𝐝𝐞 𝐌𝐚𝐫𝐭𝐞 | Raphael Veiga Onde histórias criam vida. Descubra agora