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🚨Alerta de gatilhos

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É dia de Choque-Rei, no Morumbi, com torcida única

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É dia de Choque-Rei, no Morumbi, com torcida única. Acho que o peso de um clássico é sempre grande e a energia do ambiente expõe bem isso.

Enquanto eu e Gabi caminhamos na beira do gramado, para verificarmos um problema na instalação de uma das câmeras, passamos na frente dos camarotes. O espaço sempre abre primeiro, então é o único setor que já tem torcedor horas antes jogo começar.

— Tem gente que gasta dinheiro sem dó mesmo. Esses camarotes devem estar um absurdo de caros. – Gabi comenta quando paramos próximas de um que está repleto de gente. – E aí, Léo, o que rolou nessa câmera?

— Nesse ponto não está recebendo sinal nenhum, zero conexão. – Eu presto atenção no que ele está explicando, enquanto nos mostra a pequena tela da câmera.

— Será que é alguma interferência? – Pergunto curiosa.

— É, como tem outras transmissões simultâneas, pode até ser, mas o ideal era conseguir conectar com o cabeamento. – Léo explica. – Ou trocar essa aqui de lugar. Como tem tudo marcado, queria ver com vocês se posso trocar com o Alex, que está mais próximo da cabine.

— É um ótima ideia, Léo. E tem outra coisa... – Eu paro de ouvir o que Gabi está dizendo, porque escutou alguém chamar meu nome.

— Liz! Liz Medeiros! – É uma voz de homem.

Procuro quem está me chamando. Olho para o pessoal da produção, mas a distância é grande, seria impossível ser um deles. Me viro para o setor cheio de torcedores.

Ele está com uma criança no colo. Vejo levantar a mão que está livre e acenar. O sorriso no rosto, o cabelo alinhado e a roupa neutra, sem vestir a camisa de time.

Eu retribuo o cumprimento por educação, mas sem entusiasmo algum. Satisfeito, ele volta sua atenção para a criança e retorna ao salão principal do camarote.

𝐂𝐨𝐫 𝐝𝐞 𝐌𝐚𝐫𝐭𝐞 | Raphael Veiga Onde histórias criam vida. Descubra agora