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Forço meus olhos, abrindo-os lentamente

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Forço meus olhos, abrindo-os lentamente. Estico meu braço, sentindo uma leve dormência. Meio atordoado pelo sono, percebo que Amélia não está ali, somente Breno, que dorme todo esparramado na cama. Vejo uma luz vindo do closet e ouço passos. Levanto-me, embrulhando o corpo de Breno, que, por coincidência, tem o mesmo hábito de Amélia de se desembrulhar. Porém, meu menino sempre dorme de pijama comprido para não passar frio. Caminho até o closet e vejo a mulher andando de um lado para o outro, parecendo estar nervosa.

— Amélia, o que está fazendo acordada a essa hora? — bocejo no meio da minha pergunta. Ela acordou mais cedo do que eu, o dia está começando a clarear.

— Acordei mais cedo para me arrumar — ela diz, e a observo parado no batente da porta, com os braços cruzados. — Então, essa roupa está legal?

Amelia pergunta, dando uma voltinha, e observo detalhadamente seu corpo vestido com uma blusa preta, junto a um blazer da mesma cor e uma saia marrom. Suas pernas estão vestidas com uma meia-calça preta translúcida.

Amélia está incrivelmente linda, seus cabelos castanhos soltos.

— E a menina mais linda — elogio, abrindo um sorriso ao vê-la tão nervosa.

— Sabe que não sou mais uma menina — ela diz, manhosa, fazendo um bico lindo.

— Sei sim, mas para mim continua sendo uma menina, a minha menina, a menina mais linda que já vi — aproximo-me do seu corpo, colocando seu cabelo de lado e deixando um rápido selinho na sua boca. — Acho que está faltando algo.

— O que — questiona quando vou até a penteadeira e abro as gavetas com os colares. Escolhi todos à mão para Amélia. Pego um todo delicado, o pingente com pedrinha de diamante.

— Aqui, use esse — mostro o colar para Amélia, que me olha admirada.

— É lindo — coloco a jóia. — Obrigada — ela agradece com aquele sorriso lindo, transbordando em seu rosto.

— Vou tomar um banho. Por que não vai tomando café antes de irmos? — Amélia assente.

— Estou nervosa — declara de repente.

— Vou estar lá com você — deixo um selar em sua testa tentando reconfortá-la. — Calce as botas, está frio — mando entrando no banheiro.

Saio do closet vendo Amélia sobre a cama acariciando a cabecinha de Breno. Nunca pensei que precisaria tanto ver essa cena até vê-la.

— Achei que estaria na cozinha — falo baixinho chamando sua atenção.

— Passei para me despedir de Breno. Não sei se, quando sairmos, ele já vai estar acordado. Fala com carinho, referindo-me ao meu filho. Amélia inclina-se e beija a testa de Breno. Ela se afasta, pegando sua bolsa na poltrona. Aproximo-me da cama, fazendo o mesmo; pego a mão de Amélia, pronto para deixar o quarto. Viramos uma última vez, olhando meu menino.

Contrato ardiloso com o Mafioso : Livro 1 Série Máfia N'DRANGHETA Onde histórias criam vida. Descubra agora