29

18.6K 1.1K 187
                                    

uma semana depois

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

uma semana depois

A casa estava uma loucura; os funcionários andavam de um lado para o outro, organizando a chegada de Fellipp e Cordelia. Dona Antonella se encontrava tensa e preocupada em relação ao filho trazer consigo sua amante, o que não seria agradável para ninguém, e justamente com Cordelia, que merece respeito. Após o jantar de hoje, Violetta iria voltar ao internato, já que ela só estava esperando a presença de seu primo. Nos dias em que ela ficou aqui, nos aproximamos muito, o que causou ciúmes em Cicila. Esqueço o quanto minha amiga pode ser possessiva e ciumenta.

Adorei conhecer Violetta e estou ansiosa para conhecer Cordelia. É bom ter mais mulheres nesta casa cheia de homens. Nesta semana que passou, comunicamos a Breno que ele teria outra babá, e aconteceu o que Lorenzo previu: ele não reagiu muito bem. Percebo o quanto Breno tem uma dependência emocional em mim. Meu menino ficou tão abatido com a notícia de uma nova babá; ele acredita que vou embora. Ele colocou isso em sua cabecinha, e ninguém consegue tirar essa ideia.

Entendo que Breno nunca teve uma figura materna e ele está com medo, medo de perder alguém que gosta. Por isso, não impedimos quando ele apareceu na porta do quarto chorando, pedindo para dormir conosco. O que foi somente uma noite se tornou a semana. Não que eu me incomode com isso; na verdade, até prefiro. Neste momento, Breno precisa de afeto e atenção. Ele está tão frágil que parte meu coração.

Achei que no último jantar Lorenzo comentaria sobre Breno me chamar de mãe, porém ele não falou e agiu normalmente, como se não tivesse ouvido; porém, ele ouviu.

Entro no quarto para acordar Breno, que já havia passado do horário de acordá-lo. Abro as cortinas do quarto, fazendo o ambiente clarear. Olho para a cama, vendo o menino adormecido com sua pelúcia. Me aproximo, fazendo um carinho na sua cabeça, e sussurro seu nome. Meio relutante, Breno abre os olhinhos, todo preguiçoso.

— Ammie — ele murmura, dengoso.

Passo a mão em sua testa, vendo que ele está meio febril.

— Estou com sono.

— Eu sei, meu amor, mas vamos tomar um banho. — Fui insistente e consegui convencer Breno a se levantar e tomar um banho. Tirei seu pijama e, em seguida, liguei o registro do chuveiro, colocando na água fria. Porém, não o deixaria sozinho e, com roupa e tudo , com Breno em meu colo, entrei embaixo da água, sentindo seu corpinho tremer em meus braços. Entrei com Breno para que ele visse que não está sozinho, que não há nada a temer.

—  Ammie, estou com medo. — Ele agarra meu pescoço.

— Eu sei, meu amor, é normal ter medo, mas estou aqui com você.

— Pra sempre? — Ele pergunta, e sinto um pesar, porque, por mim, sim, estaria sempre com ele, mas, dadas as circunstâncias, isso se torna difícil.

— Sim, para sempre — aperto seu corpo ao meu.

— Estou com um sentimento de que algo ruim vai acontecer — fico surpresa. Breno é um menino tão novo, porém muito inteligente. Ele tinha que se interessar em brincar e não sentir pressentimentos ruins.

Contrato ardiloso com o Mafioso : Livro 1 Série Máfia N'DRANGHETA Onde histórias criam vida. Descubra agora