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Saio do carro, olhando de um lado para o outro, tentando ter certeza de que estou no lugar certo

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Saio do carro, olhando de um lado para o outro, tentando ter certeza de que estou no lugar certo. O ambiente é isolado, cheio de árvores ao redor, e uma casa imensa com estrutura de pedras, com vários soldados ao redor.

— Por aqui — o homem me conduz, e eu o sigo, vendo os soldados abaixarem a cabeça em um aceno. Fico boba diante desse gesto; até parece que sou da realeza. Caminho ao lado do homem, entramos na casa e tenho a plena certeza de que essa não é uma casa comum. O homem pousa a mão sobre uma tela, abrindo assim uma porta de metal muito semelhante a um elevador, que dá acesso a um corredor. Observo a decoração do corredor, vendo ali alguns quadros, e um deles tem o rosto de Lorenzo e do senhor Marco; com certeza, é algum tipo de hierarquia dos membros.

Paramos em frente a uma enorme porta.

— Entre o senhor está à sua espera — indaga, virando seu corpo e indo embora por onde viemos. Bato na porta antes de abri-la. Nada é falado. Entro, vendo uma imensa sala com uma grande mesa no centro e várias cadeiras ao redor. Na ponta, a cadeira é diferente, maior e luxuosa.

Presumo que aquele seja o lugar de Lorenzo.

Olho o interior da sala; as cores escuras deixam o lugar sombrio, mas elegante ao mesmo tempo. Me assustei quando mãos firmes agarraram minha cintura em um aperto forte.

Eram as mãos dele.

Ofego, sentindo Lorenzo cheirar meu pescoço.

— Está linda — suspiro. — Seu cheiro — ele exala meu perfume. — Me deixa louco.

Viro meu corpo, atacando seu lábio em um beijo de saudade, saudade do seu toque, dos seus beijos, saudade do seu cheiro.

— Você foi incrível lá — ele fala, depositando um selinho no meu lábio, segurando cada lado da minha bochecha.

— Você viu? — ergo meu olhar, vendo ele acenar, confirmando.

— Jones é um filho da puta — ele me puxa até a mesa. — Estou orgulhoso de você, soube lidar direitinho com ele. — Lorenzo estava sorrindo de orelha a orelha.

— Não é qualquer sócio que me coloca medo — brinco, e ele puxa a cadeira para mim. Só agora me atentei ao banquete sobre a mesa, com algumas velas e taças que presumo serem de champanhe e água. — Está lindo — me refiro à mesa.

— Preparei especialmente para você — ele diz. — Como eu sei que você é alérgica a frutos do mar, espero que aproveite esse bife grelhado com legumes.

— Obrigada, parece delicioso, estou faminta — pego os talheres, cortando um pedaço do bife. — Então aqui é a sede ? — ele assente.

— Sim, essa é a sala de reunião.

— É diferente — falo, e ele me olha confuso.

— Diferente como — ele franze as sobrancelhas de um jeito engraçado.

Contrato ardiloso com o Mafioso : Livro 1 Série Máfia N'DRANGHETA Onde histórias criam vida. Descubra agora