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Desligo o registro da banheira após enchê-la. Me viro e vejo que Breno acaba de tirar seu pijama.

— Pronto? — questiono, vendo-o assentir. Ajudo-o a entrar na banheira, logo ouvindo seu choramingar.

— Está muito gelada, ammie — ele resmunga, batendo o queixo.

— Eu sei, querido, mas é necessário. Assim vai ficar bom logo.

— Ammie? — ele me chama.

— Hum?

— Você ficou chateada por eu tê-la chamado de mammina? — ele pergunta, olhando-me e esperando uma resposta. Percebo o quanto ele está nervoso.

— Não, querido. Eu diria surpresa, mas não chateada... Mas acho que seu pai não vai gostar de vê-lo me chamando assim.

Jogo água em seu cabelo com ajuda do chuveirinho.

— Então... eu não posso chamá-la de mammina?

Penso, não sabendo o que falar para ele. Não quero magoá-lo.

— Não... quer dizer sim, se isso vai te fazer feliz, mas não pode falar na frente do seu pai. Vai ser nosso segredo. — Sei que não é certo, mas diante da sua pergunta, falei a primeira coisa que me veio à mente. Não quero que ele crie expectativas, mas também não quero magoá-lo.

— Juro de dedinho que não vou falar nada, mamãe.

Ele ergue o dedinho para mim, entrelaço o meu, selando nosso segredo. Sorrio ao ouvi-lo me chamar de mamãe.

— Vamos sair. — Ele assente. Pego a toalha, ajudando-o a sair da banheira. Enrolo o pano sobre seu corpinho, pego outra toalha seca para secando seu cabelo. Ajudo Breno a vestir novamente seu pijama, seguro em sua mão, saindo do banheiro. Abro a porta, ouvindo Lorenzo conversando com Frederica.

— Não quero que ele a chame de mãe. Entenda, Amélia, não é a mãe dele. Ela só entrou nas nossas vidas por um grande engano, logo mais ela irá embora. — Lorenzo diz, fazendo-me encolher os ombros. Não sei por que, mas uma pontada de decepção me atinge.

— Se Amélia for embora, então também vou. — Me surpreendo quando Breno fala aperto em sua mão, em um claro sinal para ele ficar quieto.

— Lorenzo — Frederica o chama.

— Ninguém vai embora, filho — diz em um suspiro. — Agora vem, o papai vai te colocar para dormir.

Breno me puxa, dando um beijo em meu rosto. Sorrio com carinho para o garotinho, vendo-o ir até a cama. Saio do quarto, indo em direção ao meu, dando mais privacidade a eles.

Entro no meu quarto, desço o zíper do vestido, deixando-o cair sobre o chão. Pego e coloco sobre a cama, lembrança de algumas horas atrás atinge minha mente.

Contrato ardiloso com o Mafioso : Livro 1 Série Máfia N'DRANGHETA Onde histórias criam vida. Descubra agora