Sentimentos

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Bakugou e Uraraka se aproximaram silenciosamente do armazém 13. A área estava mal iluminada e os guardas de segurança pareciam desatentos, o que facilitava sua infiltração. Usando suas habilidades combinadas, eles conseguiram passar pelos guardas e se esconder atrás de algumas caixas grandes perto da entrada do armazém.

— Vamos nos separar. Eu vou ver o que tem naquele escritório ali — sussurrou Bakugou, apontando para uma pequena sala com luz acesa no canto do armazém. — Você fique de olho e me avise se alguém aparecer.

— Entendido — respondeu Uraraka.

Bakugou se moveu rapidamente, usando a escuridão como cobertura. Ele chegou ao escritório e, cuidadosamente, abriu a porta. Dentro, encontrou várias pilhas de documentos espalhados sobre uma mesa. Ele começou a vasculhar os papéis, procurando qualquer informação que pudesse ser útil.

Enquanto isso, Uraraka mantinha a vigilância do lado de fora, observando os guardas que patrulhavam a área. Ela comunicava a Bakugou cada movimento dos guardas através do comunicador.

— Bakugou, um dos guardas está se aproximando da sua posição. Cuidado — avisou Uraraka.

Bakugou rapidamente se escondeu atrás de uma estante enquanto o guarda passava pelo escritório. Assim que o perigo passou, ele voltou a vasculhar os documentos e encontrou uma lista de entregas de armas e um mapa que indicava a localização de outros depósitos.

— Achei algo. Temos uma lista de entregas e um mapa. Vou tirar fotos e sair daqui — disse Bakugou pelo comunicador.

Ele tirou fotos rapidamente e guardou tudo de volta no lugar. Silenciosamente, voltou para onde Uraraka estava escondida.

— Consegui as informações. Vamos sair daqui — sussurrou Bakugou.

Eles se moveram com cuidado, evitando os guardas, e conseguiram sair do armazém sem serem notados. E voltaram rapidamente para a casa onde estavam hospedados durante a missão.

Assim que entraram, fecharam a porta atrás de si e suspiraram aliviados.

— Foi por pouco — comentou Uraraka, tirando o casaco.

— É, mas conseguimos o que precisávamos — respondeu Bakugou, mostrando as fotos no seu telefone.

Depois de revisarem as informações que Bakugou havia coletado e enviarem para Best Jeanist, decidiram que precisavam arrumar a casa que estavam.

— Precisamos arrumar esse lugar — disse Bakugou, já começando a recolher alguns itens espalhados pela sala.

— Vamos começar pela sala de estar. Isso está uma bagunça — Uraraka sugeriu, pegando algumas almofadas do sofá.

Eles começaram a organizar a casa, mas não demorou muito para que as trocas de farpas começassem.

— Ei, Uraraka, você poderia pelo menos tentar dobrar o cobertor direito? — Bakugou reclamou, vendo a tentativa desajeitada dela.

— Eu sei dobrar um cobertor, Bakugou. Só não tenho tempo pra ser perfeccionista — ela retrucou, jogando o cobertor dobrado de qualquer jeito no sofá.

— Ah, claro, porque ser organizado é demais para você — Bakugou provocou, colocando as almofadas no lugar.

— Melhor do que ser obcecado por detalhes como você — Uraraka respondeu, pegando um balde e um pano para limpar a mesa.

— Detalhes são importantes, sabe? — Bakugou insistiu, enquanto limpava a prateleira.

Os dois continuaram a faxina e em um momento, enquanto Uraraka estava de pé em um banquinho tentando alcançar um armário alto, ela perdeu o equilíbrio. Bakugou, que estava por perto, rapidamente a segurou, impedindo-a de cair.

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