18 - 𝒞apitulo dezoito

224 23 2
                                    

INEVITABLE

CAPÍTULO DEZOITO, pogo.

CAPÍTULO DEZOITO, pogo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

pov autora

Assim como seus irmãos, Eloise nunca se importou em saber de onde veio. Quem era a sua mãe e seu pai biológicos. Por mais que Reginald nunca tenha demonstrado qualquer tipo de afeição com seus filhos, ele era a única figura paterna que conheciam e assim seria pelo resto da vida.

Se em algum momento fosse descobrir quem era sua mãe, então desejava saber que a tal mulher fosse alguém para sentir orgulho. Alguém, talvez, sem condições de criar sua filha e acabou vendendo para um bilionário excêntrico. Mas que nutria algum amor pela criança que carregou em seu ventre, mesmo que tenha sido por pouquíssimo tempo.

Mas a bomba que caiu em seu colo e acabou com qualquer esperança em relação a sua progenitora.

Cinco sempre falou coisas horríveis sobre a Gestora. Mencionava ela com nada mais do que puro rancor. E agora descobrir que ela é sua mãe, foi como receber um choque diretamente no cérebro.

Queria saber em que momento ela e Reginald se encontraram, se ela se importou por sua filha ter poderes ou acabou sendo algo indiferente. A Gestora não aparentou gostar realmente da menina, apenas algo fácil para usar contra Número Cinco.

E nessa história tinha Reginald.

O homem que cresceu chamando de pai mas não foi, de fato, um. Era só a pessoa que lhe deu uma casa, comida, uma espécie de família, que a treinou e a deixou salvar as pessoas. Fora isso, Reginald não era nada seu. Muito menos uma relação familiar decente.

Sua punição por um erro era sempre o mesmo: Passar algumas horas em um porão escuro, sem permissão para que os irmãos se aproximassem dela enquanto estivesse lá.

Foi traumático, assustador e imperdoável.

Eloise odiava o homem por diversas razões, mas principalmente por tê–la deixado tanto tempo naquele lugar tenebroso. Klaus a entendia, foi deixado tantas vezes no mausoléu que acabou até se acostumando com o lugar, mas Eloise nunca se acostumou.

— É claro que o nosso pai estaria envolvido no assassinato, eu deveria saber — Diego disse cabisbaixo.

— Não, você está se precipitando — Cinco andava de um lado para o outro.

— Por que ele estaria naquele lugar? — Número Dois ergueu o tom de voz — Com um guarda–chuva aberto em um dia de sol em Dallas, no exato momento que o presidente leva um tiro!

— Não é um bom sinal, eu admito.

— Não — Diego negou com a cabeça — É ele quem da o sinal para essa merda toda.

— Calma, Diego. Fica tranquilo, é sério — Cinco pediu pacientemente.

— Faz sentido — sussurrou o atirador de facas. Mas parecia dizer mais para si mesmo. — É o que o Hazel estava tentando te contar. Temos que impedir que o papai mate o presidente.

𝐈𝐧𝐞𝐯𝐢𝐭𝐚𝐛𝐥𝐞 𓄳 ғɪᴠᴇ ʜᴀʀɢʀᴇᴇᴠᴇsOnde histórias criam vida. Descubra agora