15 - 𝒞apitulo quinze

179 31 4
                                    

INEVITABLE

CAPÍTULO QUINZE, ela faz sua própria realidade.

CAPÍTULO QUINZE, ela faz sua própria realidade

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

pov autora

A garota abriu os olhos abruptamente quando o som de uma sirene ecoou em seus ouvidos. Eloise demorou para entender onde estava, somente depois que sua visão clareou é que teve o vislumbre de um ambiente que reconhecia perfeitamente.

A decoração era a mesma. As estrelas coladas no teto, os pôsteres nas paredes, a roupa de cama que parecia sempre tão aconchegante.

Aquele quarto era o seu, onde dormia durante toda sua infância. Quando sentou–se no colchão, e olhou em volta, tudo parecia indecifrável. Eloise franziu a testa. O pouco que sua mente a recordava, não era para estar ali. Aquele quarto não existia mais, e a sirene que tocava não funcionava há muitos anos.

Os pés descalços entraram em contato com o chão gélido, despertando–a ainda mais. Havia um espelho no canto do quarto, mostrava–lhe sua imagem de corpo inteiro com o uniforme da Umbrella Academy. Algo que não conseguia se lembrar da última vez que o vestiu.

Klaus, se você pegou minhas facas novamente...

Eloise se virou em direção a porta aberta, o som da voz de Diego ecoavam pelo corredor.

—...eu juro que o seu corpo irá desaparecer!

— Será que você pode parar de gritar?

Allison foi a próxima a ser ouvida.

A menina olhou para o seu reflexo uma última vez antes de se retirar do cômodo. Assim que parou no arco da porta, Eloise viu Klaus passando correndo por ela e sendo seguido por Diego.

— Bom–dia, minha florzinha! — Klaus gargalhou como se achasse divertido tirar o Número Dois do sério.

— Eu vou te matar! — rosnou Diego, mas lançou um sorriso para a irmã — Está atrasada, maninha.

Ela apenas sorriu para os irmãos. Estava mais do que acostumada a ter Diego lhe tratando como se fosse mais nova, apesar que na aparência, de fato, aparentava tal coisa.

Por mais que a sensação familiar lhe trouxesse um certo conforto, havia um pequeno ponto de interrogação em sua mente. O que tentava lhe alertar de que existia algo estranho por ali.

— Querida, você está perdendo o café da manhã. — Grace se aproximou com um sorriso maternal de sempre — Pensei que não fosse dormir ao voltar para o quarto. Vamos, filha.

— Diego está ameaçando Klaus novamente — Eloise falou. — Por causa das facas

— Ah, o de sempre. Nem parecem adultos — sua mãe riu.

A menina acompanhou Grace para o andar de baixo, onde ainda na escadaria era possível ouvir as vozes elevadas de seus irmãos na sala de jantar. Não existia nenhuma música clássica tocando e nem se ouvia Sir. Reginald os repreendendo.

𝐈𝐧𝐞𝐯𝐢𝐭𝐚𝐛𝐥𝐞 𓄳 ғɪᴠᴇ ʜᴀʀɢʀᴇᴇᴠᴇsOnde histórias criam vida. Descubra agora