Chapter 29

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Vinnie Hacker

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Vinnie Hacker

Ligo meu carro e, na metade do caminho, enxergo luzes brancas ao longe, no interior, por entre as árvores. Desligo os faróis imediatamente e saio do carro, capturando meu celular, que sempre serve como uma lanterna. Pego também um capuz que sempre deixo guardado no carro.

Vamos dar um susto neles.

Vou caminhando em suas direções e, com pouco esforço, estou perto o bastante para distinguir que são três caçadores. Percebi isso por causa das mochilas e das armas especializadas para caça.

Puta que pariu! Eles sabem que é proibido a caça aqui, e mesmo assim insistem nessa prática ilegal.

Não são os primeiros a fazer isso, nem serão os primeiros a morrer por causa disso.

—Tudo certo para você agora? - escuto quando um diz pro outro.

—Claro. Não é justo vocês ficarem com os melhores equipamentos.

Vejo de trás de um deles uma menina de cabelos loiros agarrada a um ursinho de pelúcia. Ela parecia ter em média uns nove anos.

—O que vocês vão caçar, papai? — ela pergunta para seu pai, que a ignora completamente.

Eu os sigo durante uma meia hora, esperando o momento certo para se espalharem.

—Vocês podem esperar? Eu preciso mijar. — o pai da garotinha diz. Ela larga sua mão e olha feio para ele.

—Não se diz mijar, se diz fazer xixi, papai.

—De novo, Steve? — um deles olha para trás e resmunga.

—Claro! Tô numa ressaca terrível. Eu avisei à vocês que hoje não era um bom dia para vir.

—Vai lá. Te esperamos lá na frente.

Fácil demais.

Quando ele se afasta e os outros dois seguem em frente, eu o sigo. Sempre mantendo uma distância razoável para que ele não notasse minha presença.

Chego bem perto, e digo:

—Tá marcando território, é? - pergunto com sarcasmo.

Encosto e pressiono a faca em seu pescoço.

—Não grite. - falo bem devagar. - Agora ajeita a calça. — mando. Ele a ajeita às pressas. - Pode gritar agora.

Faço meu serviço e fico aguardando que os outros dois venham socorrer o amigo. Afinal, o grito dele foi muito alto.

— Steve! — ouço o grito de um e me escondo.
Quando ele vê o amigo caído corre para ajudá-lo.

Quando me vê, tenta apontar a arma para mim, mas agarro sua mão e, com muito esforço, desarmo ele, derrubando-o no chão.

𝘋𝘢𝘳𝘬 𝘍𝘭𝘰𝘳𝘦𝘴𝘵 Onde histórias criam vida. Descubra agora