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Filipe

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Filipe

Sento na cadeira coçando a cabeça.

Anna: Fique tranquilo, vamos encontrá-la -fala colocando as mãos em meus ombros, e eu pulo da cadeira.

Eu: te dei permissão para tocar em mim?- pergunto irritado, e ela baixa a cabeça- Vai para a fazenda, Anna! Não quero ver mais sua cara por aqui- falo. A Anna fez de tudo para voltar para a cidade, estava tão bom ela longe.

Anna: Mas...- nego- Filipe - faz uma voz estranha e eu faço careta.

Eu: Já falei- falo firme, e ela sai da sala batendo o pé.

Rebeca: Tio, vê isso- minha afilhada fala colocando o notebook em minha frente.

Na tela, há uma filmagem da loja da Melissa, onde aparece ela mexendo no celular. Rebeca acelera um pouco a gravação; uma van preta para ao lado dela e desce um homem de terno preto e mascarado. Ele a desmaia, e a pega no colo.

Aperto os dedos com raiva.

Ele coloca ela dentro da van e o motorista dá partida.

Eu: Pegou a placa?- pergunto e ela concorda.

Rebeca: É de uma locadora de veículos. Tentei saber quem alugou aquela van, mas a moça disse que é confidencial. O Livinho foi lá pessoalmente para tentar tirar informações- fala, e eu concordo.

O celular dela apita.

Rebeca: O Livinho acabou de mandar que conseguiu arrancar uma informação dela: foi um homem que alugou e ele falava espanhol-  diz, e eu concordo.

Uma lâmpada acende na minha cabeça: terno preto, homem que falava espanhol.

Eu: PORRA...- grito, me perguntando por que não pensei nisso antes- MÁFIA ESPANHOLA!-  A Rebeca arregala os olhos e pega o radinho.

Depois de alguns minutos, todas as pessoas em quem confio estão na sala.

Eu: Bella, entre em contato com a polícia federal. Quero o nome de todos que vieram da Espanha neste último mês. Rebeca, consiga as câmeras da rua para acompanhar essa van até o destino final. Malandro, forme grupos dos melhores para esse resgate; pode ser das comunidades ou até mesmo de outro estado- falo, e todos concordam saindo.

Minha cabeça parece que vai explodir; já faz dois dias que estou sem a Mel e estou a ponto de surtar. Com a Anna por perto, tudo estava dando errado; foi só ela sair que as coisas começaram a andar.

Livinho entra na minha sala e joga um papel para mim. Leio e dou um sorriso mínimo.

Nesse papel estão as informações de quem alugou a van: endereço e tudo mais.

Livinho: Eu sou o melhor, pode falar- diz se jogando no sofá.

Eu: Levante! Você e mais nove vão até a casa desse Arlindo- Ligo o rádio e coloco perto da boca- Gavião, TH, Marujo, Português, Russo, Coringa, WH, Abelha e Magrinho: na sala do Livinho em 10 minutos!- aviso- Vai trabalhar vagabundo!- falo enquanto ele sai resmungando.

Recomeço - Filipe RetOnde histórias criam vida. Descubra agora