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Respostando por motivo de ter trocado os nomes kkkk

Ret

Cabelinho me indicou o caminho com todos os detalhes, parecia que pegaram o Heitor por engano, mas eu não quero saber se foi engano ou não, mexeram com a criança errada.

Estamos no carro da polícia, por isso temos preferência, estou angustiado.

Eu: Por favor, me ajudem meus velhos, não deixem que nada aconteça com meu filho - peço baixinho - quando chegarmos em casa, eu juro que acenderei uma luz e farei um café para vocês - peço rezando baixinho.

Cabelinho: Vai ficar tudo bem, coroa - fala e eu concordo.

De repente, uma paz e tranquilidade invadem meu corpo e eu sorrio.

Eu: Adorei as almas - falo e meu filho me olha sem entender.

Eu sabia que eles não me deixariam na mão.

"Vai ficar tudo bem, fio, a vovó tá aqui" essa frase vem em meu pensamento.

Relaxo na cadeira e pego minha arma, meu filho para o carro um pouco afastado do local, pelo que percebo, é uma casinha no meio do mato.

Na casinha

Veigh narrando

Eu: Droga, sequestramos a criança errada, estamos ferrados nas mãos do patrão - falo andando de um lado para o outro.

Kako: Culpa sua, seu filho da puta, eu te disse que não era esse o menino - fala olhando para a criança que nos observa desconfiada.

Depois que o trouxemos, ele não chorou mais, apenas nos julga com o olhar.

Eu e Kako estávamos no carro, quem sequestrou o menino foram outros caras, que saíram correndo quando viram que erramos na missão, agora estamos aqui escondidos e encrencados.

Vejo que meu chefe mandou uma mensagem nada agradável:

"Desgraçados, como pegaram o filho do professor arrombado"

Eu: Droga, o menino é filho do Ret - falo, já querendo chorar.

Eu não nasci para isso, entrei no crime para conseguir pagar o tratamento da minha mãe, quando descobrimos que ela estava com leucemia, mas infelizmente ela não resistiu.

Kako: Estamos fudidos - fala pegando o celular - Oi, coroa, vou partir dessa para melhor, ou pior, quem sabe, mas saiba que te amo, avise para minha filha que a amo muito, amo vocês - fala gravando áudio.

Pego meu celular e mando uma mensagem para minha irmã.

"Oi, mana, estou me despedindo, você sabe que essa vida que levo não é segura e que a qualquer momento posso desaparecer, mesmo sabendo que você não vai querer usar uma camisa de saudades, porque não é asterisk, sei lá como escreve essa porra. Saiba que te amo muito, desculpe por te deixar sozinha nesse mundo cruel, mas chegou a minha hora, no cofre tem dinheiro para você se mudar e para a sua futura faculdade, ligue para tia Carla e vá morar com ela em SP. Com amor, do seu irmão preferido ❤️"

Eu: Chegou nossa hora - falo e jogo minha arma no chão e saio de mãos para cima, já chorando.

Minha irmã tem apenas 13 anos e vai perder outra pessoa em questão de dias, não sei se ela vai aguentar.

Ret: ONDE ESTÁ MEU FILHO, CARALHO- grita apontando a arma para nós.

Eu: ELE ESTÁ AQUI NA CAMA - grito para ele, ainda com as mãos para o alto.

Ret: Meus seguranças vão até vocês e qualquer movimento brusco, leva um tiro na testa sem dó - ouço ele falar e imediatamente viro estátua, irmão.

O cara me algema e me leva para o carro.

Segurança: Nome e data de nascimento - pede.

Eu: Pedro Galvão, 27/05/2005 - falo nervoso.

Segurança: Caralho, tão jovem e já vai morrer - fala rindo.

Olho pela janela e vejo o Ret com o Heitor no colo, descubro o nome dele lendo uma pulseirinha que ele tem.

Kako: divagar- fala rindo assim que um segurança joga ele no banco- sem paciência, né? - pergunta e eu nego, esse menino não bate bem da cabeça, tenho certeza.

Observo ele fechar os olhos e começar a sussurrar.

Kako: me perdoa por tudo que fiz nessa vida, peço que quem esteja me escutando me ajude a me livrar disso, eu juro que fico 3 anos sem fumar maconha - fala e eu arregalo os olhos.

Esse menino é movido pela maconha, sempre está fumando. Quero ver como será isso, ah não, nós vamos morrer.

Eu: vou morrer sem conhecer o amor da minha vida - falo triste. Sempre tive o sonho de construir uma família enorme.

Kako: esse negócio aí não existe, minha filha é o amor da minha vida, nunca me apaixonei. Isso é furada - fala convicto e dá uma pausa, mas logo volta a falar - caralho, estou apaixonado - fala assim que uma morena de cabelo cacheado chega perto de nós.

Nego rindo de leve.

Adeus.

Thiago Veigh da Silva, 19 anos
Vulgo: veigh

Jackson frayle toledo campos, 23 anosVulgo: kako

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Jackson frayle toledo campos, 23 anos
Vulgo: kako

A espiritualidade não compactua com a vida do crime, mas eu quis colocar, então por favor não venham encher meu saco

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A espiritualidade não compactua com a vida do crime, mas eu quis colocar, então por favor não venham encher meu saco.

Beijo amores 😘 💖

Recomeço - Filipe RetOnde histórias criam vida. Descubra agora