Melissa, uma jovem cheia de vida, é levada a um baile onde acaba se envolvendo com o chefe do tráfico, sem imaginar que uma gravidez silenciosa estava prestes a mudar completamente seu destino. No último instante, na sala de parto, Melissa é surpree...
Respostando por motivo de ter trocado os nomes kkkk
Ret
Cabelinho me indicou o caminho com todos os detalhes, parecia que pegaram o Heitor por engano, mas eu não quero saber se foi engano ou não, mexeram com a criança errada.
Estamos no carro da polícia, por isso temos preferência, estou angustiado.
Eu: Por favor, me ajudem meus velhos, não deixem que nada aconteça com meu filho - peço baixinho - quando chegarmos em casa, eu juro que acenderei uma luz e farei um café para vocês - peço rezando baixinho.
Cabelinho: Vai ficar tudo bem, coroa - fala e eu concordo.
De repente, uma paz e tranquilidade invadem meu corpo e eu sorrio.
Eu: Adorei as almas - falo e meu filho me olha sem entender.
Eu sabia que eles não me deixariam na mão.
"Vai ficar tudo bem, fio, a vovó tá aqui" essa frase vem em meu pensamento.
Relaxo na cadeira e pego minha arma, meu filho para o carro um pouco afastado do local, pelo que percebo, é uma casinha no meio do mato.
Na casinha
Veigh narrando
Eu: Droga, sequestramos a criança errada, estamos ferrados nas mãos do patrão - falo andando de um lado para o outro.
Kako:Culpa sua, seu filho da puta, eu te disse que não era esse o menino - fala olhando para a criança que nos observa desconfiada.
Depois que o trouxemos, ele não chorou mais, apenas nos julga com o olhar.
Eu e Kako estávamos no carro, quem sequestrou o menino foram outros caras, que saíram correndo quando viram que erramos na missão, agora estamos aqui escondidos e encrencados.
Vejo que meu chefe mandou uma mensagem nada agradável:
"Desgraçados, como pegaram o filho do professor arrombado"
Eu: Droga, o menino é filho do Ret - falo, já querendo chorar.
Eu não nasci para isso, entrei no crime para conseguir pagar o tratamento da minha mãe, quando descobrimos que ela estava com leucemia, mas infelizmente ela não resistiu.
Kako: Estamos fudidos - fala pegando o celular - Oi, coroa, vou partir dessa para melhor, ou pior, quem sabe, mas saiba que te amo, avise para minha filha que a amo muito, amo vocês - fala gravando áudio.
Pego meu celular e mando uma mensagem para minha irmã.
"Oi, mana, estou me despedindo, você sabe que essa vida que levo não é segura e que a qualquer momento posso desaparecer, mesmo sabendo que você não vai querer usar uma camisa de saudades, porque não é asterisk, sei lá como escreve essa porra. Saiba que te amo muito, desculpe por te deixar sozinha nesse mundo cruel, mas chegou a minha hora, no cofre tem dinheiro para você se mudar e para a sua futura faculdade, ligue para tia Carla e vá morar com ela em SP. Com amor, do seu irmão preferido ❤️"
Eu: Chegou nossa hora - falo e jogo minha arma no chão e saio de mãos para cima, já chorando.
Minha irmã tem apenas 13 anos e vai perder outra pessoa em questão de dias, não sei se ela vai aguentar.
Ret: ONDE ESTÁ MEU FILHO, CARALHO- grita apontando a arma para nós.
Eu: ELE ESTÁ AQUI NA CAMA - grito para ele, ainda com as mãos para o alto.
Ret: Meus seguranças vão até vocês e qualquer movimento brusco, leva um tiro na testa sem dó - ouço ele falar e imediatamente viro estátua, irmão.
O cara me algema e me leva para o carro.
Segurança: Nome e data de nascimento - pede.
Eu: Pedro Galvão, 27/05/2005 - falo nervoso.
Segurança: Caralho, tão jovem e já vai morrer - fala rindo.
Olho pela janela e vejo o Ret com o Heitor no colo, descubro o nome dele lendo uma pulseirinha que ele tem.
Kako: divagar- fala rindo assim que um segurança joga ele no banco- sem paciência, né? - pergunta e eu nego, esse menino não bate bem da cabeça, tenho certeza.
Observo ele fechar os olhos e começar a sussurrar.
Kako: me perdoa por tudo que fiz nessa vida, peço que quem esteja me escutando me ajude a me livrar disso, eu juro que fico 3 anos sem fumar maconha - fala e eu arregalo os olhos.
Esse menino é movido pela maconha, sempre está fumando. Quero ver como será isso, ah não, nós vamos morrer.
Eu: vou morrer sem conhecer o amor da minha vida - falo triste. Sempre tive o sonho de construir uma família enorme.
Kako: esse negócio aí não existe, minha filha é o amor da minha vida, nunca me apaixonei. Isso é furada - fala convicto e dá uma pausa, mas logo volta a falar - caralho, estou apaixonado - fala assim que uma morena de cabelo cacheado chega perto de nós.
Nego rindo de leve.
Adeus.
Thiago Veigh da Silva, 19 anos Vulgo: veigh
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Jackson frayle toledo campos, 23 anos Vulgo: kako
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A espiritualidade não compactua com a vida do crime, mas eu quis colocar, então por favor não venham encher meu saco.