Capítulo IV

1K 118 21
                                    

Ano 103 D.C

Westeros, King's Landing – Fortaleza Vermelha

Os aposentos privados de Lady Aemma estavam, agora, silenciosos além dos gemidos de dor de Aemma. Os meistres, olhavam arregalados para a rainha ficando repentinamente pálidos enquanto tentavam esconder o meistre Mellos, que tinha na sua mão uma lâmina.

Os olhos azuis gélidos percorreram Viserys e depois Alicent Hightower, ela avançou com passos pequenos até Aemma, mas não deixou o casal fora da sua visão em nenhum momento. Daemon retirou-se do quarto levando Rhaenyra para acalmá-la, percebendo que a sua esposa cuidaria da situação.

- Eu fiz uma pergunta. – falou com frieza – O que está acontecendo aqui? E o que você está fazendo aqui, Lady Alicent?

- Vossa Graça, Lady Aemma começou a queixa-se de dores achei por bem informar os meistre e o Príncipe Viserys. – esclareceu ela, tentando transmitir preocupação no seu olhar.

Johanna olhou para eles antes de chamar pelos dois guardas reais que a protegiam, Sor Arryk e Erryk. Os dois estavam lado a lado, olhando apenas para a rainha ignorando os olhares de Viserys.

- Vossa Graça, precisa de algo? – perguntou Erryk.

- Sim, Sor, vá até á Rainha-Viúva e avise que preciso da sua presença aqui. – Johanna então virou-se para Arryk – Sor, encontre a minha tia Saera e traga-a juntamente de Aelora, diga que precisamos da sua habilidade como parteira e com urgência.

- Sim, Vossa Graça.

Johanna então virou-se para os meistres com feições extremamente controladas: - Saiam, os seus serviços não são mais necessários meistres.

- Vossa Graça, Lady Aemma precisa dos nossos...

Um rugido interrompeu o seu discurso, Mellos olhou de lado para a janela e tremeu levemente quando percebeu que Dreamfyre voava ao redor da Fortaleza Vermelha.

Eles arrumaram todos os instrumentos e saíram com pressa dos aposentos de Aemma. Johanna ignorou o seu primo e molhou a testa da prima, tentando dá-lhe algum alívio.

- Vais ignora-me? Depois de retirares todos daqui? Minha senhora-esposa está em trabalho de parto, os meistres tem mais conhecimento do que a nossa tia prostituta...

Johanna não aguentava mais ouvir a voz dele, virando-se ela deu-lhe uma chapada com força o suficiente para retira-lhe sangue.

- Não te dirijas com tanta familiaridade. Podemos compartilhar o mesmo sangue, mas eu não te considero como família. – Johanna falou, ignorando Alicent que ainda não tinha saído da sala – Irás dirigi-te a mim, como Vossa Graça ou Majestade e terás respeito por nossa tia Saera e pelos nossos primos.

Alysanne, Saera e Aelora adentraram a sala, a dupla mãe e filha foram até Aemma para ver a sua dilatação enquanto Alysanne olhava para o seu neto.

- O que está acontecendo?

- Aemma está em trabalho de parto e os meistre foram chamados para resolver a situação, mas. – Viserys olhou para Johanna – Vossa Graça entrou no quarto, sem ser chamada, e começou a expulsar toda a gente.

Alysanne senti todos os peles arrepiarem quando percebeu o que realmente estava acontecendo, mais uma vez sua neta salvou mais uma das suas meninas. A Rainha-Viúva olhou para Alicent e precisou de toda a força para não arrastá-la para fora dos aposentos da sua neta.

- Lady Hightower, os seus serviços aqui não são mais necessários, pode voltar as suas tarefas.

- Sim, Vossa Graça.

Alicent curvou-se e dirigiu-se até a porta, mas não sem trocando um olhar com Viserys. Johanna sentiu um alívio quando todos que podiam prejudicar Aemma saíram. Ela aproximou-se de Aemma e agarrou a sua mão.

- Está tudo bem agora, prima. Irás ficar bem. – sussurrou ela, para si mesma. Então ela olhou para Saera – Tia?

- Mais alguns minutos e podemos começar a empurrar, sobrinha. – declarou Saera.

Viserys franziu a testa antes de aproxima-se um pouco mais da cama: - O meistre disse que o bebé não está na posição certa. Acho que é melhor eu trazer uma especialista...

- Com todo o respeito, sobrinho, mas tem na sala 3 mulheres que já deram à luz 3 ou mais filhos então somos perfeitamente especialista. Agora, sai daqui.

Sem Viserys na sala, a calmaria pareceu reinar naquele quarto. Aemma começou a empurrar minutos depois, como Saera disse, e depois de 40 minutos o bebé nasceu.

Aelora pegou no bebé e enrolou-o num pequeno cobertor, enquanto o embalava tentando acalmá-lo. Os gritos dele fizeram Viserys entrar sendo seguido por Daemon e Rhaenyra que olhou preocupada para a sua mãe.

- Então Aelora, teremos mais uma Princesa ou um Príncipe? – perguntou Daemon, curioso.

- É uma menina. – declarou ela, completamente fascinada – Qual será o nome dela?

Aemma estendeu os braços e embalou a sua filha com carinho nos olhos: - Daella, como a minha mãe.

---

Daemon rodeou os braços a volta da cintura de Johanna e descansou a sua cabeça no seu ombro, observando os seus filhos que dormiam serenamente.

- Eu quero mais crianças. – sussurrou ela.

- Então nós iremos, amor. – garantiu – Dar-te-ei todos os filhos que quiseres e poderes ter.

- Tu foste feito para batalhas e eu fui criada para salvar a nossa família. Vamos fazer aqueles que podemos, quero muitos filhos. Faremos um exército!

Daemon deu uma pequena gargalhada e beijou o seu pescoço, enquanto a puxava mais para si abraçando-a por um bom tempo.

- Obrigada, amor.

- Pelo o que?

- Por tudo, nem imagino qual futuro eu iria construir para mim sem ti ao meu lado. 

Revisado (961 palavras)

Revisado (961 palavras)

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

01. Olá, o que acharam do capítulo? Eu sei que foi pequeno, mas espero que tenham gostado. 

02. Ainda sobre os futuros maridos, podem dar-me nomes de Grandes Casas? Aemma merece o melhor. 

03. Quem entendeu a referência na última parte? 

βΙοοd αηd FɩɾεOnde histórias criam vida. Descubra agora