Ano 103 D.C
Westeros, King's Landing – Fortaleza Vermelha
Os aposentos privados de Lady Aemma estavam, agora, silenciosos além dos gemidos de dor de Aemma. Os meistres, olhavam arregalados para a rainha ficando repentinamente pálidos enquanto tentavam esconder o meistre Mellos, que tinha na sua mão uma lâmina.
Os olhos azuis gélidos percorreram Viserys e depois Alicent Hightower, ela avançou com passos pequenos até Aemma, mas não deixou o casal fora da sua visão em nenhum momento. Daemon retirou-se do quarto levando Rhaenyra para acalmá-la, percebendo que a sua esposa cuidaria da situação.
- Eu fiz uma pergunta. – falou com frieza – O que está acontecendo aqui? E o que você está fazendo aqui, Lady Alicent?
- Vossa Graça, Lady Aemma começou a queixa-se de dores achei por bem informar os meistre e o Príncipe Viserys. – esclareceu ela, tentando transmitir preocupação no seu olhar.
Johanna olhou para eles antes de chamar pelos dois guardas reais que a protegiam, Sor Arryk e Erryk. Os dois estavam lado a lado, olhando apenas para a rainha ignorando os olhares de Viserys.
- Vossa Graça, precisa de algo? – perguntou Erryk.
- Sim, Sor, vá até á Rainha-Viúva e avise que preciso da sua presença aqui. – Johanna então virou-se para Arryk – Sor, encontre a minha tia Saera e traga-a juntamente de Aelora, diga que precisamos da sua habilidade como parteira e com urgência.
- Sim, Vossa Graça.
Johanna então virou-se para os meistres com feições extremamente controladas: - Saiam, os seus serviços não são mais necessários meistres.
- Vossa Graça, Lady Aemma precisa dos nossos...
Um rugido interrompeu o seu discurso, Mellos olhou de lado para a janela e tremeu levemente quando percebeu que Dreamfyre voava ao redor da Fortaleza Vermelha.
Eles arrumaram todos os instrumentos e saíram com pressa dos aposentos de Aemma. Johanna ignorou o seu primo e molhou a testa da prima, tentando dá-lhe algum alívio.
- Vais ignora-me? Depois de retirares todos daqui? Minha senhora-esposa está em trabalho de parto, os meistres tem mais conhecimento do que a nossa tia prostituta...
Johanna não aguentava mais ouvir a voz dele, virando-se ela deu-lhe uma chapada com força o suficiente para retira-lhe sangue.
- Não te dirijas com tanta familiaridade. Podemos compartilhar o mesmo sangue, mas eu não te considero como família. – Johanna falou, ignorando Alicent que ainda não tinha saído da sala – Irás dirigi-te a mim, como Vossa Graça ou Majestade e terás respeito por nossa tia Saera e pelos nossos primos.
Alysanne, Saera e Aelora adentraram a sala, a dupla mãe e filha foram até Aemma para ver a sua dilatação enquanto Alysanne olhava para o seu neto.
- O que está acontecendo?
- Aemma está em trabalho de parto e os meistre foram chamados para resolver a situação, mas. – Viserys olhou para Johanna – Vossa Graça entrou no quarto, sem ser chamada, e começou a expulsar toda a gente.
Alysanne senti todos os peles arrepiarem quando percebeu o que realmente estava acontecendo, mais uma vez sua neta salvou mais uma das suas meninas. A Rainha-Viúva olhou para Alicent e precisou de toda a força para não arrastá-la para fora dos aposentos da sua neta.
- Lady Hightower, os seus serviços aqui não são mais necessários, pode voltar as suas tarefas.
- Sim, Vossa Graça.
Alicent curvou-se e dirigiu-se até a porta, mas não sem trocando um olhar com Viserys. Johanna sentiu um alívio quando todos que podiam prejudicar Aemma saíram. Ela aproximou-se de Aemma e agarrou a sua mão.
- Está tudo bem agora, prima. Irás ficar bem. – sussurrou ela, para si mesma. Então ela olhou para Saera – Tia?
- Mais alguns minutos e podemos começar a empurrar, sobrinha. – declarou Saera.
Viserys franziu a testa antes de aproxima-se um pouco mais da cama: - O meistre disse que o bebé não está na posição certa. Acho que é melhor eu trazer uma especialista...
- Com todo o respeito, sobrinho, mas tem na sala 3 mulheres que já deram à luz 3 ou mais filhos então somos perfeitamente especialista. Agora, sai daqui.
Sem Viserys na sala, a calmaria pareceu reinar naquele quarto. Aemma começou a empurrar minutos depois, como Saera disse, e depois de 40 minutos o bebé nasceu.
Aelora pegou no bebé e enrolou-o num pequeno cobertor, enquanto o embalava tentando acalmá-lo. Os gritos dele fizeram Viserys entrar sendo seguido por Daemon e Rhaenyra que olhou preocupada para a sua mãe.
- Então Aelora, teremos mais uma Princesa ou um Príncipe? – perguntou Daemon, curioso.
- É uma menina. – declarou ela, completamente fascinada – Qual será o nome dela?
Aemma estendeu os braços e embalou a sua filha com carinho nos olhos: - Daella, como a minha mãe.
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Daemon rodeou os braços a volta da cintura de Johanna e descansou a sua cabeça no seu ombro, observando os seus filhos que dormiam serenamente.
- Eu quero mais crianças. – sussurrou ela.
- Então nós iremos, amor. – garantiu – Dar-te-ei todos os filhos que quiseres e poderes ter.
- Tu foste feito para batalhas e eu fui criada para salvar a nossa família. Vamos fazer aqueles que podemos, quero muitos filhos. Faremos um exército!
Daemon deu uma pequena gargalhada e beijou o seu pescoço, enquanto a puxava mais para si abraçando-a por um bom tempo.
- Obrigada, amor.
- Pelo o que?
- Por tudo, nem imagino qual futuro eu iria construir para mim sem ti ao meu lado.
Revisado (961 palavras)
01. Olá, o que acharam do capítulo? Eu sei que foi pequeno, mas espero que tenham gostado.
02. Ainda sobre os futuros maridos, podem dar-me nomes de Grandes Casas? Aemma merece o melhor.
03. Quem entendeu a referência na última parte?
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βΙοοd αηd Fɩɾε
Fantasia|βΙοοd αηd Fɩɾε - Quando os pulmões de Johanna Bennett pararam de funcionar, o coração de Johanna Baratheon bateu pela primeira vez. Renascida em um mundo novo e com a bênção dos deuses valirianos, ela têm de se adaptar nesta nova realidade em que o...