Capítulo III

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Ano 103 D.C

A sala do trono de Valar Ñari estava totalmente ocupada. Os quatorze deuses valirianos estavam sentados nos seus respetivos tronos enquanto olhavam para a sua abençoada no meio da sala.

Johanna olhou para eles extremamente confusa, antes virar-se para Balerion. Com passos hesitantes, ela aproximou-se do homem e foi rodeado pelos braços dele.

"Criança" – sussurrou ele, com carinho na voz.

- "Aconteceu alguma coisa?" – perguntou preocupada, sem perceber porque estava ali.

"Sim..." – sussurrou Dreamfyre.

De repente ela estava no meio do enorme salão de frente a Dreamfyre, que tinha as suas mãos nos seus ombros. Um pequeno sorriso percorreu o rosto da divindade antes de uma feição triste passar pelo o seu rosto.

"Conseguiste um enorme progresso, Johanna." – comentou ela – "Mas não acabou, tem cuidado com Viserys Targaryen, Otto Hightower, Alicent Hightower e os meistres. Ainda não acabou!"

-

[- Preciso que fiques na graça do Príncipe Viserys. O resto eu faço acontecer, mas filha, serás esposa de um Príncipe Targaryen e talvez de um Rei.]

...

[- Viserys, não aguento mais. Esta será a última gravidez!]

...

[- Alicent, não te preocupes, farei o meu irmão legitimar o nosso filho. – ele beijou os seus lábios calmamente, enquanto tinham as testas coladas – Eu prometo, o nosso filho será um Príncipe Targaryen. ]

...

[- O bebé não está na posição, Vossa Alteza. – sussurrou o meistre – Mas existe uma forma de salvar a criança.

- Faça isso, meistre. ]

...

[- Lady Aemma, infelizmente morreu no parto com complicações, Vossa Graça. – informou o meistre sem contar a verdade.]

...

[- Meu pai, é Viserys Targaryen, o primogénito de Baelon Targaryen. Não me importo com o que os Lordes de Westeros decidiram no Grande Conselho de 101. Eu serei o próximo a senta-me do Trono de Ferro, nem que eu tenha de matar todos os meus primos da prostituta Baratheon. ]

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Westeros, King's Landing – Fortaleza Vermelha

O seu corpo não reagiu, ela estava imóvel e não conseguia parar as lágrimas que corriam pelo o seu rosto. Johanna, ouvia a vozes do Daemon, da sua avó e da prima mas tudo o que ela conseguia fazer era chorar, em choque.

Tentando acalma-se, com respirações profundas, os seus olhos encontraram-se com os de Viserys e ela afastou-se do seu lugar com a mão na boca, tentando parar o reflexo do vomito.

- Amor... - Daemon tentou tocá-la, mas ela afastou-se do seu toque. Ele fechou os olhos com o gesto dela, mas respirou fundo e olhou para os membros do conselho e da sua família – Saiam!

- Vossa Graça, deixe-me examinar a Rainha...

Johanna virou-se com a voz do meistre e tentou falar com a sua voz séria: - Saia! Está dispensado do seu lugar neste conselho, o meu tio Vaegon irá assumir o seu papel. – então ela virou-se para a cadeira da Mão, mas suspirou aliviada quando viu Rhaenys – Não ouviu? Está dispensado, meistre! Volte para a Cidadela, os seus serviços não são mais necessários da Fortaleza.

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