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Ano 97 D.C
Westeros, King's Landing – Fortaleza Vermelha
A sua respiração estava acelerada, a camisola de dormir estava colada ao seu corpo devido ao suor quando ela sentou-se na cama e viu-se num quarto desconhecido, uma onda de pavor cobriu o seu corpo.
As lembranças da viagem para King's Landing, as conversas tensas com a rainha e o jantar constrangedor começou a acalmá-la.
Sentindo-se inquieta naquele quarto, ela caminhou até a um dos seus baús e vestiu uma roupa de montaria, já que eram bastante confortáveis e não eram escandalosas para uma Lady, a uma hora daquelas da madrugada. Então abriu a porta devagar, percebendo o guarda real dormindo Johanna foi rápida em fechar a porta do seu aposento e saiu caminhando pelos corredores da Fortaleza Vermelha sem destino.
Mentalmente, ela tentava organizar os seus próximos planos, com base nas informações que tinha quando de repente bateu em alguém fazendo-a desequilibra-se para trás. Mas uma mão forte agarrou a sua cintura e firmou-a no lugar.
Johanna deixou os seus olhos azuis percorrem o rosto de Daemon percebendo os seus traços extremamente atraentes, fazendo-a corar um pouco. Então, ela libertou-se do aperto da mão de Daemon e curvou-se ligeiramente: - Príncipe Daemon.
- Lady Baratheon. – Daemon cumprimentou-a antes de olhar para ela curiosamente – O que faz fora dos seus aposentos na madrugada?
- Memórias que me atormentam nos meus sonhos. – falou Johanna com as feições sérias – Estou tentando achar um local para acalma os meus pensamentos.
Daemon acenou com a cabeça antes de pegar a sua mão gentilmente e levá-la pelos corredores até chegarem a Bosque Sagrado. Ele então olhou ao redor e puxou a sua prima para uma porta camuflada, revelando um solar que continha um imenso jardim.
- Eu venho para aqui às vezes. – Daemon explicou baixinho – Encontrei-o a alguns anos atrás. Espero que isto não saia daqui prima.
- É lindo. – Johanna deu um pequeno sorriso enquanto admirava o local – Eu prometo que não contarei a ninguém.
- Prima? Eu aproveitei a chance e quero conversar. – Daemon falou com seriedade – Você sabe o que estão negociando? A avó com o seu tio?
Johanna olhou para os olhos violetas e decidiu respondeu com honestidade: - Sim. A rainha deseja que eu me case com alguém de sangue valiriano, mas tio Boremund não aceitará qualquer proposta.
- Porquê? – Daemon perguntou com curiosidade e receio.
Johanna olhou para Daemon e sentiu a tristeza tomar conta de si. O Daemon adulto foi alguém que colocou uma armadura envolta de si próprio depois de tantas deceções da sua própria família, seu irmão invejava-o e quando teve a única coisa que Daemon não tinha sentiu-se poderoso; depois teve a morte de sua segunda esposa e seu filho, embora ele não ama-se Laena existia um bom relacionamento entre eles; depois os acontecimento antes e durante a guerra entre os Negros e os Verdes e por fim as paranoias de Rhaenyra juntamente das manipulações de Mysaria que levou-o a fugir da terceira esposa com a filha bastarda e entregando-se à morte no Olho de Deus. Tanta traições e injustiças sobre ele, mas mesmo no fim ele apoio sempre a sua família e Johanna admirava isso.
- Eu odiaria casa-me com tio Baelon. – Johanna confessou depois de minutos em silêncio – Quando o tio viajava para Ponta da Tempestade, ele contava-me histórias sobre Alyssa e eu admirava o amor que o tio tinha pela a tia Alyssa. Então eu nunca poderia me casar com tio Baelon, além que ele é 25 anos mais velho do que eu e a mãe iria enlouquecer. – ela mordeu os lábios levemente – Existe depois Daeron Velaryon, irmão de Corlys Velaryon. Ele é 25 anos mais velho que eu, meu pai, minha mãe e tio Boremund nunca iriam permitir esse noivado, além de que os Velaryon já têm uma princesa Targaryen, dar-lhe outra mulher com sangue valiriano seria dar mais poder e influência à Casa Velaryon. E existes tu.
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βΙοοd αηd Fɩɾε
Fantastik|βΙοοd αηd Fɩɾε - Quando os pulmões de Johanna Bennett pararam de funcionar, o coração de Johanna Baratheon bateu pela primeira vez. Renascida em um mundo novo e com a bênção dos deuses valirianos, ela têm de se adaptar nesta nova realidade em que o...