Capítulo 15.

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Depois do término do namoro, Heitor continuou insistindo a volta. 

Sem você o meu mundo é diferente. 

Minha alegria é triste.

Te amo, volta pra mim.

Heitor ❤.

Só que Manuela estava muito magoada para voltar a ter um relacionamento. Estava triste.

E como a saudade dói e machuca, o pai de Manuela foi no colégio buscar suas notas.

- Bom dia Diretora.

- Bom dia, em que posso ajudar?

- Vim buscar os resultados da minha filha, Manuela do primeiro ano.

- Ah, queria conversar com o senhor sobre isso. A Manuela anda meio triste em relação ao fim do namoro, e por isso as notas dela caíram.

- Eu já sabia que isso iria acontecer, e o ex namorado está forçando a barra. Mandando cartas e mensagens toda hora, e por isso eu tomei uma decisão. Ela vai para Belo Horizonte, morar lá com a vó. Já mandei ela procurar a escola.

- Eu entendo perfeitamente, é uma pena, Manuela vivia falando sobre esse garoto. Um casal tão jovem.

- Pois é. Amanhã mesmo ela vai para BH.

Manuela chegou em casa, e recebeu a notícia.

- Filha.

- Oi pai.

- Tomei uma decisão.

- Qual?

- Você vai para BH, morar com sua vó. Eu sei que o Heitor está pedindo pra voltar, e isso está te atrapalhando nos estudos. Resolvi tomar essa atitude, quando a poeira baixar você volta pro Rio, ok?

- Ok.

- Vá arrumar suas malas, que amanhã você já vai.

Manuela não via a hora de chegar amanhã, e de manhã cedo ela foi para o aeroporto. Uma hora e vinte minutos se passou para chegar em Belo Horizonte, e assim que chegou correu para os braços de sua vó. Era tão bom vê ela de novo.

- Vó, meu amor, que saudade.

- Minha netinha, também estava com muita saudade. Mas agora vamos passar na sua nova escola. Vou te matricular ainda. Vamos?

- Vamos! Mas qual é o nome do colégio?

- Colégio Dom Bosco, sua prima Mirela estuda lá.

- Oba, então quer dizer que já conheço gente lá.

- Sim, vamos pegar um táxi.

Chegaram no colégio, matricularam Manuela, e as duas foram pra casa. 

- Vó, vou arrumar minhas roupas, onde vai ser o meu quarto?

- O seu quarto vai ser onde seu pai dormia.

- (risos) tudo bem.

No dia seguinte o alarme de Manuela tocou as seis e dez, ela acordo, vestiu seu uniforme, deu uma chapinha rápida no cabelo, e passou uma maquiagem leve. 

- Vó já tô indo, beijos.

- Mas não vai tomar nem um café? Ah e eu que vou lhe levar. Não vou deixar minha netinha sair sozinha aí pelas ruas de BH.

- Não tô com muita fome.

- Tome só um copo de leite, por favor?

- Ok, vozinha.

- Ah e depois bote um pouquinho de ração para minha cadelinha, Akira.

Manuela apenas assentiu com a cabeça, tomou seu leite, botou a ração, e ficou na sala esperando sua vó, como fazia no Rio.

Para sempre nunca.Onde histórias criam vida. Descubra agora