Capítulo 18.

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Assim que amanheceu Manuela ligou para o Miguel.

- Alô? - perguntou uma mulher do outro lado da linha.

- Oi, bom dia, desculpa está incomodando uma hora dessa da manhã. Mas o Miguel, está aí?

- Quem tá falando?

- Manuela, uma amiga dele, poss...

- Oi Manu. - interrompeu Miguel antes que ela terminasse de falar.

- Bom dia Miguel, como vai? Será que você pode vim aqui em casa hoje? Precisamos conversar.

- Claro, tô indo aí agora, em quarenta minutos chego aí. - disse Miguel já se despedindo.

Manuela devolveu o telefone para o gancho e foi falar com a vó. 

- Vó? Bom dia.

- Bom dia Manu, você ligou para o Miguel?

- Liguei sim vó, e por falar nisso ele vem aqui em casa em quarenta minutos. Como está um dia ensolarado, a senhora viu aquele meu short jeans que a Mirela me deu?

- Vi sim, está na sua gaveta.

Manuela vestiu o short, e uma camiseta, fez um rabo de cavalo esperando Miguel chegar. 

Por um minuto ele chegou atrasado, mas chegou todo espontâneo, falando a vó de Manuela, acordando forçadamente Mirela, a puxando do sofá. 

- Bom dia Manu.

- Bom dia, pelo visto acordou bem feliz hoje né?

- Tenho motivos pra isso. - falou Miguel abraçando Manuela. - Vamos na Praça do Papa que é aqui do lado?

- Vamos. Vó tô aqui na praça viu?

- Ok minha neta. - disse a avó de Manuela, se despedindo.

Os dois caminharam até a praça. Para um dia ensolarado, a praça estava bem vazia. Sentaram em um banco. E então Manuela começou a falar.

- Me desculpa por ontem, mas é que eu fiquei meio nervosa. 

- Shiu! Não precisa se explicar, entendo o seu lado. Eu que fui rápido demais. Assim que te conheci meu mundo virou de cabeça pra baixo. Você é tão linda com esse sorriso que é de matar um.

Manuela riu, e logo depois abaixou a cabeça meio envergonhada.

- E não posso negar que você está se tornando uma pessoa tão importante na minha vida. Posso te pedir uma coisa? Mas antes promete que não vai ficar nervosa, e vai responder com total sinceridade?- Manuela assentiu com a cabeça. E então Miguel voltou a falar. - Quer namorar comigo? Eu te amo, depois que te conheci não consigo para de pensar em você. Me dá uma chance de ser o motivo desse sorriso? Uma chance para eu te fazer feliz. Então vou repetir de novo. Quer namorar comigo?

- Essas frases tão linda comoveu meu coração. Eu gosto de você. Concordo com você, vamos nos dá uma chance.

Miguel a beijou, e Manuela se entregou naquele beijo.

- Eu te amo. - Foi a única coisa que Miguel conseguiu dizer naquele momento. 

Eles estavam perto de uma floricultura. Miguel foi lá e comprou umas rosas brancas, do jeito que Manuela gostava. Mas enquanto isso Manuela se perguntava se isso era coisa certa a fazer. Se era verdade o que Miguel estava falando, ou era só lábia?

- Vamos voltar pra casa de sua vó? Chegando lá, ligamos pro seu pai e pedimos pra ele vim aqui em BH, para eu pedir sua mão a ele.

- Tudo bem.

Eles seguiram até a casa dela, abraçados, parecendo um casal de passarinhos belgas.

- Vó, o Miguel quer falar com a senhora. 

- Diga meu filho. - Falou a vó, observando os dois abraçados.

- Eu e Manu, conversamos, e se entendemos. Certo meu amor?

- Pode parar! Meu amor? Não estou entendendo, vocês dois? O que? Vocês estão namorando.

- Sim vó. Resolvemos dá uma chance pra nós.

Mirela saiu de casa gritando: 

- Meu casal, vocês não me enganam, eu já sabia, sonhei com isso essa noite. Vou ser a madrinha do casamento viu?

Todos riram, até Manuela voltar a falar.

- Primeiramente bom dia Mi. Vó vou ligar pro meus pais, hoje é sábado, já devem estar acordados.

Manuela pegou o telefone e discou o número de sua antiga casa.

- Alô, quem fala? - perguntou a mãe de Manuela.

- Oi mãe, tudo bem?

- Tudo sim. Estou morrendo de saudades.

- Também. E foi por isso que eu te liguei.

- Pra matar a saudade? Ai é que vou ficar com mais saudade. Só de ouvir essa voz de anjo.

- (risos) mãe, quando é que vocês vem aqui? Me visitar, a gente precisa conversar pessoalmente.

- Sexta que vamos aí, passaremos o final de semana. Nós iriamos fazer uma surpresa. Mas já que você perguntou. Mas o que é que nós precisamos conversar.

- É sobre eu e o Mi.

A chamada caiu. Manuela ainda tentou retorna mais só dava na caixa. A cota de telefonemas acabou, junto com seus créditos. O melhor a fazer agora, era esperar até a próxima sexta.

Para sempre nunca.Onde histórias criam vida. Descubra agora