Capítulo 6.

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Estava chegando o Dia dos Namorados e o aniversário de quatro meses de namoro que ocorreria no dia quatorze de junho, e os pais de Manuela tinham avisado que eles viajaram para Belo Horizonte, e que podia chamar o Heitor, então ela resolveu ligar.

- Vida? - disse Manuela.

- Oi meu amor. -respondeu Heitor.

- Tudo bem?

- Mais ou menos tô com saudade de você.

- Também. Mas não foi pra isso que eu te liguei.

- E foi pra quê?

- Lembra que você disse que queria ir conhecer Minas Gerais? Então hoje meu pai disse que nós iríamos para Minas, e pediu pra te chamar. Vamos?

- Meu amor. É lógico que eu quero ir. Ah, e já comprei seu presente de Dia dos Namorados e do nosso quarto mês de namoro.

- (risos), meu amor, quero te falar uma coisa.

- Fale.

Eu ainda não comprei nada pra você, o que você quer?

- O que eu quero? Deixa eu pensar... eu quero, só você, você e nada mais.

- Eu te amo.

- Eu te amo mais.

- Eu te amo. - gritou Manuela - eu te amo, eu te amo, eu te amo...

- ( risos), tenho que desligar agora, vou sair com minha irmã para comprar uma coisa, beijo.

- Beijo.

Manuela estava confusa. Não sabia como explicar como amava tanto aquele garoto. Como gostava daquele respeito que tinha por ela. Era seu namorado, e ao mesmo tempo seu melhor amigo. Ela estava apaixonada.

- Mãe? - chamou Manuela, descendo as escadas em direção a cozinha.

- Oi filha.

- Mãe, mãe, mãe.

- Calma Manuela, me explica o que está acontecendo.

- Ele vai mãe, ele vai. O Heitor vai viajar com a gente. Mãe eu tô tão feliz.

- Calma filha, nós vamos amanhã.

- Então vou arrumar minha mala, e passo lá na casa do Heitor. Posso dormir lá hoje?

- Não filha.

- Mas mãe?

- Filha você só tem quatorze anos.

- Vou fazer 15 em novembro, por favor.

- Seu pai não vai deixar.

- Então tá. Vou arrumar minha mala, e vou na casa do Heitor avisar que é amanhã a viajem e ajudá-lo também.

E Manuela subiu as escadas pulando de felicidade. Era uma viajem pequena de apenas quatro dias .

Ela arrumou suas malas e ligou para o táxi para ir na casa do Heitor.

Chegando lá bateu na porta, e Heitor abriu.

- Meu amor. - falou Heitor entusiasmado.

- Oi quero te dá uma notícia.

- Entra, tô só, minha resolveu sair com a amiga, ai eu fiquei em casa. 

- Opa. A viajem é amanhã. Já arrumei minhas malas, aí vim aqui pra passar a tarde com você e te ajudar a arrumar a mala.

- Nossa! Então vamos para o meu quarto. - disse Heitor já puxando-a pelo braço, se preparando para beijá-la.

Eles subiram as escadas em clima de romance. Deitaram se na cama e ficaram olhando para o teto. Até que Manuela se levantou e disse:

- Vamos mozão, arrumamos a mala e ficamos desocupados pelo resto da tarde.

Heitor apenas fez que sim com a cabeça. E os dois começaram a pegar as roupas e colocar dentro da mala. Foram tantas coisas que foi preciso Manuela sentar em cima da mala para Heitor conseguir fechar a mala.

- Manu você está linda hoje. 

Manuela mordeu o lábio inferior, e assentiu com a cabeça. Heitor não conseguiu se controlar e a beijou. E nos pequenos espaços de tempos ele dizia que a amava, que queria passar o resto da vida com ela. Até serem interrompidos pela campainha. Era o pai de Manuela vindo buscar a filha e avisando que passaria as sete.

Se despediram apenas com um abraço.

Como prometido o pai de Manuela passou as sete e seguiram viajem.

Para sempre nunca.Onde histórias criam vida. Descubra agora