UM ANO DEPOIS

1.1K 58 1
                                    

UM ANO DEPOIS

Fui despertada por beijos suaves no meu rosto. Abri os olhos lentamente, soltando um gemido de satisfação ao sentir os lábios de Enrico descendo pelo meu pescoço. Ele sorria, seus olhos brilhando de desejo.

- Bom dia, amor. - Murmurou, sua voz rouca de sono.

Eu sorri de volta, a sensação de seus beijos me acordando completamente. Ele continuou descendo, seus beijos se tornando mais intensos. Suas mãos puxaram delicadamente a minha camisola para baixo, expondo meus seios.

- Enrico... - Sussurrei, um misto de desejo e surpresa na minha voz.

Ele não respondeu com palavras, apenas levou a boca até um dos meus seios, chupando delicadamente até que o leite preencheu sua boca. Soltei outro gemido, segurando seu cabelo enquanto ele mamava, a sensação sendo uma mistura de prazer e ternura.

Enrico continuou, seus beijos se tornando mais exigentes. Ele me virou de lado, suas mãos firmes em minha cintura. Pude sentir seu desejo crescendo, e o meu próprio corpo respondendo a cada toque, cada beijo. Ele sussurrou palavras suaves, quase possessivas, em meu ouvido.

- Você é minha, Clara. Só minha.

Eu estremeci, suas palavras acendendo algo profundo dentro de mim. Ele me colocou de quatro na cama, suas mãos firmes em meus quadris. Ele puxou meu cabelo gentilmente, arqueando minhas costas.

- Diga que é minha. - Ele exigiu, sua voz um misto de comando e desejo.

- Eu sou sua, Enrico. - Respondi, minha voz trêmula com antecipação.

Ele entrou em mim com força, um gemido profundo escapando dos meus lábios. A sensação era avassaladora, cada movimento dele me levando ao limite. Enrico continuou puxando meu cabelo, cada puxão intensificando meu prazer. Ele me xingava carinhosamente, suas palavras sujas se misturando com seus gemidos de prazer.

- Você é tão gostosa, Clara. - Ele murmurava. - Minha mulher, minha.

Eu gemia a cada estocada, sentindo o prazer crescendo dentro de mim. Enrico me puxou ainda mais para ele, seu ritmo se tornando mais frenético. Estávamos perdidos um no outro, uma dança de paixão e desejo.

Quando finalmente chegamos ao clímax, nossos corpos tremendo juntos, ouvimos o choro de Luca vindo do quarto ao lado. Demos uma risadinha, ainda ofegantes, nossos corpos ainda entrelaçados.

- Parece que alguém também acordou. - Enrico disse, sua voz cheia de amor e diversão.

- Sim, nosso pequeno milagre. - Respondi, sorrindo.

Nos separamos lentamente, ambos ainda sorrindo, e nos levantamos para atender nosso filho. Fomos até o quarto de Luca, Já vestido, mas sem pressa. Enrico pegou Luca nos braços, balançando-o suavemente.

- Bom dia, meu pequeno. - Ele murmurou, beijando a testa de Luca.

Eu observei a cena, meu coração transbordando de amor por aqueles dois. Enrico estava tão à vontade com Luca, tão carinhoso e protetor. Era uma visão que eu nunca me cansaria de ver.

- Vamos preparar o café da manhã? - Perguntei, aproximando-me e acariciando a bochecha de Luca.

- Claro. - Respondeu Enrico, me lançando um sorriso cúmplice. - O que você quer, meu amor?

Pensei por um momento, considerando as opções.

- Que tal panquecas? - Sugeri, lembrando-me de como Luca adorava comer pedacinhos delas com as mãos.

Enrico assentiu, ainda embalando Luca em seus braços enquanto o levava para a cozinha. Eu segui-os, sentindo-me imensamente grata por aquela manhã tranquila. Estávamos todos juntos, em paz, e isso era tudo o que eu poderia desejar.

Na cozinha, Enrico colocou Luca em sua cadeirinha alta, enquanto eu começava a separar os ingredientes para as panquecas. Era uma rotina simples, mas cheia de significado para nós. Enrico se juntou a mim, ajudando a bater a massa, enquanto Luca observava com curiosidade, balbuciando palavras infantis e sorrindo.

- Você está muito quieto hoje. - Comentei, olhando para Enrico. - Algo na sua mente?

Ele olhou para mim, seus olhos expressando uma profundidade de emoções.

- Só estou pensando em como sou sortudo por ter vocês dois na minha vida. - Ele disse suavemente. - Vocês são tudo para mim.

Meu coração se apertou com suas palavras, e senti meus olhos se encherem de lágrimas de felicidade. Enrico sempre soube como expressar seus sentimentos de forma tão genuína, e eu me sentia incrivelmente abençoada por tê-lo ao meu lado.

- Nós também te amamos, Enrico. - Respondi, segurando sua mão. - Mais do que palavras podem expressar.

Ele me puxou para um abraço apertado, e ficamos assim por alguns momentos, simplesmente apreciando a presença um do outro. Luca soltou uma risadinha, aparentemente feliz com a visão de seus pais juntos.

- Vamos, vamos fazer essas panquecas. - Disse Enrico, quebrando o abraço e voltando a focar na massa.

Eu ri, voltando minha atenção para a frigideira enquanto Enrico cuidava de Luca. Em breve, a cozinha estava cheia do cheiro delicioso das panquecas, e estávamos todos rindo e conversando alegremente. Era uma manhã perfeita, e eu sabia que era uma dessas memórias que guardaríamos para sempre.

Depois de terminar as panquecas, nos sentamos à mesa para aproveitar o café da manhã. Luca estava animado, batendo as mãos na bandeja da cadeirinha alta e rindo a cada pedacinho que conseguia pegar. Enrico e eu trocávamos olhares de cumplicidade, aproveitando a tranquilidade do momento.

- Sabe, estava pensando na festa de um ano do Luca. - Comecei, enquanto colocava um pouco de xarope de bordo nas panquecas de Luca. - Acha que deveríamos fazer algo grande ou algo mais íntimo?

Enrico olhou para mim, pensativo, enquanto dava mais um pedaço de panqueca a Luca.

- Eu estava pensando nisso também. - Ele respondeu. - Por um lado, seria ótimo celebrar com todos os amigos e familiares, fazer uma grande festa. Mas por outro lado, uma celebração mais íntima pode ser mais tranquila e especial para o Luca, sem tanta agitação.

Assenti, entendendo suas ponderações. Também estava dividida sobre o que seria melhor.

- Talvez possamos fazer algo intermediário? - Sugeri. - Convidar apenas os mais próximos, nossos familiares e amigos íntimos. Algo que seja especial, mas não tão grande a ponto de ser estressante para o Luca.

Enrico sorriu, concordando com a cabeça.

- Acho uma ótima ideia. Podemos fazer uma festa no jardim, com decoração simples e bonita. Luca adora ficar ao ar livre, e seria um ambiente perfeito para ele.

Meus olhos brilharam com a ideia. Já conseguia imaginar o jardim decorado com balões coloridos, uma mesa cheia de doces e o sorriso de Luca enquanto brincava com seus amiguinhos.

- Sim, no jardim seria perfeito! - Exclamei, animada. - E podemos ter alguns brinquedos infláveis, um cantinho de atividades para as crianças, e claro, um bolo especial para o Luca.

Enrico riu, sua alegria refletindo a minha.

- Parece que já temos um plano. - Ele disse, estendendo a mão para pegar a minha. - Vou cuidar da decoração e dos convites, e você pode pensar no bolo e nas atividades para as crianças. O que acha?

Sorri, apertando sua mão.

- Acho perfeito. E vamos ter certeza de tirar muitas fotos para lembrar desse dia especial.

Luca, que estava concentrado em suas panquecas, olhou para nós e soltou uma gargalhada, como se estivesse entendendo a nossa conversa. Enrico e eu rimos juntos, sentindo uma onda de felicidade nos envolver.

- Nosso pequeno vai ter a melhor festa de aniversário. - Enrico disse, beijando a testa de Luca.

- Sim, ele vai. - Concordei, meu coração cheio de amor. - E será apenas o começo de muitas celebrações felizes que teremos juntos.

BEIJOSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS!

MEU SOGROOnde histórias criam vida. Descubra agora