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Ao voltarmos para casa, a tensão que pairava no ar era palpável. Ambos estávamos exaustos e aliviados ao mesmo tempo, sabendo que pelo menos um passo importante tinha sido dado na direção certa. Enrico me acompanhou até a porta do banheiro, com um olhar preocupado, mas também tentando transmitir um pouco de tranquilidade. Entrei no banheiro e fechei a porta, deixando o vapor quente começar a encher o ambiente. Liguei o chuveiro e deixei a água escorrer pelo meu corpo, tentando lavar um pouco do stress e da ansiedade dos últimos dias.

Enquanto ensaboava meu cabelo, comecei a sentir um pouco de alívio. A água quente parecia acalmar meus nervos, e por um breve momento, consegui esquecer o caos lá fora. Mas então, enquanto enxaguava a espuma, senti uma mão firme na minha cintura. Meu coração disparou, mas antes que pudesse reagir, ouvi a voz suave de Enrico.

- Shh, sou eu.

Ele me puxou para mais perto, e nossos corpos se encontraram sob o chuveiro. O calor da água e a sensação da pele dele contra a minha eram intensas. Ele deslizou as mãos pelas minhas costas, descendo até os quadris, e me beijou com urgência. Seus lábios estavam quentes e ávidos, e senti uma onda de desejo percorrer meu corpo. Enrico começou a descer os beijos para o meu pescoço, dando chupões leves. Joguei o meu pescoço um pouco mais para trás para ele ter mais acesso, sentindo a excitação aumentar a cada segundo.

- Precisamos disso. - Ele murmurou entre os beijos. - Precisamos nos lembrar de que ainda estamos aqui, juntos.

Seus olhos encontraram os meus novamente, e vi a mesma mistura de preocupação e determinação. Ele sabia que o caminho à nossa frente seria difícil, mas naquele momento, estávamos juntos, enfrentando tudo lado a lado. Seus toques se tornaram mais intensos, e senti suas mãos explorando cada centímetro do meu corpo, como se quisesse memorizar cada detalhe. A água continuava a cair sobre nós, criando uma cortina de calor que amplificava a sensação de nossos corpos se unindo. Enrico me pressionou contra a parede fria do chuveiro, o contraste de temperaturas intensificando ainda mais a experiência. Seus beijos se tornaram mais vorazes, e senti meu corpo responder com igual intensidade. O desejo entre nós era palpável, uma força incontrolável que nos unia naquele momento de vulnerabilidade e paixão.

Ele desceu os lábios pelo meu corpo, deixando um rastro de beijos quentes e úmidos pela minha pele. Quando chegou aos meus seios, tomou um mamilo na boca, sugando e mordiscando com uma habilidade que me fez arfar de prazer. Agarrei seus cabelos, puxando-o mais perto, enquanto ele repetia o gesto com o outro seio.

- Enrico... - Sussurrei, minha voz cheia de necessidade.

Ele ergueu a cabeça, seus olhos fixos nos meus enquanto se ajoelhava diante de mim. Suas mãos seguraram minhas coxas, abrindo-as com firmeza. A antecipação fez meu coração bater mais rápido, e quando senti seus lábios e língua me tocando, um gemido escapou dos meus lábios. Enrico sabia exatamente como me tocar, como me levar ao limite e me deixar ansiando por mais. Cada movimento de sua língua era uma promessa, uma lembrança do quanto ele me conhecia e do quanto nos pertencíamos. Minhas pernas começaram a tremer, e eu me segurei nas paredes do chuveiro, tentando me manter de pé enquanto ele me levava à beira do êxtase. Enrico ergueu o olhar, um sorriso satisfeito nos lábios ao ver minha reação. Ele sabia exatamente o efeito que tinha sobre mim, e adorava cada segundo disso.

- Você é minha. - ele disse, sua voz rouca de desejo. - E eu sou seu.

Antes que pudesse responder, ele se levantou e me beijou novamente, seu corpo pressionando o meu com uma necessidade quase desesperada. Enrico levantou minha perna, envolvendo-a ao redor de sua cintura, e sem prévio aviso, me penetrou com um único movimento firme. Um grito de prazer misturado com surpresa escapou de meus lábios, e ele começou a se mover, seus olhos nunca deixando os meus. Cada movimento era uma declaração, uma lembrança do quanto nos amávamos e do quanto precisávamos um do outro. O chuveiro parecia derreter ao nosso redor, o vapor e a água quente criando uma atmosfera de intimidade absoluta. As mãos de Enrico se moviam possessivamente pelo meu corpo, seus lábios nunca se afastando dos meus por muito tempo.

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