Rascunho
Sou S/n Riddle, filha de Tom Riddle e de uma mulher desconhecida, possivelmente uma trouxa. Meu nascimento foi apenas uma estratégia de meu pai para selar uma aliança com os Malfoy, jamais por amor. Ele nunca esteve presente, nem antes de d...
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𝐏𝐨𝐯 𝐬/𝐧
O último dia do ano letivo chegou mais rápido do que esperávamos. As semanas finais foram uma mistura de provas, despedidas e as inevitáveis revisões de tudo o que havíamos aprendido. Mas agora, com os corredores de Hogwarts começando a se esvaziar e as malas prontas nos dormitórios, o fim do ano estava oficialmente à nossa frente.
Na manhã do último dia, o Salão Principal estava cheio de estudantes animados para voltar para casa, mas também havia uma leve melancolia no ar. Todos sabiam que, por mais que a vida fora dos muros de Hogwarts fosse interessante, nada se comparava à magia do castelo.
Eu me sentei à mesa da Sonserina, entre Draco, Pansy, Theo, Daphne, Mattheo, Blaise e Astoria. Nossas risadas e conversas animadas eram um contraste com o clima mais sério dos outros estudantes. Estávamos todos de bom humor, relembrando as melhores partes do ano e as travessuras que havíamos aprontado.
— Não posso acreditar que já acabou — comentou Pansy, enquanto mexia distraidamente em sua tigela de mingau. — Parece que começamos o ano ontem.
— Eu sei — concordou Theo. — Mas foi um ano e tanto. E, honestamente, acho que ninguém vai esquecer das coisas que fizemos.
— Com certeza — disse Draco, com um sorriso orgulhoso. — Fizemos história esse ano, e o melhor é que ainda temos mais anos pela frente para continuar a dominar.
Eu ri, sabendo que, apesar das dificuldades, o ano tinha sido realmente inesquecível. Fizemos novas alianças, fortalecemos nossas amizades e, claro, causamos muitas confusões. Mas era assim que gostávamos de viver: intensamente e sem arrependimentos.
Depois do café da manhã, todos os alunos se dirigiram aos seus dormitórios para pegar as malas. O castelo estava cheio de burburinhos de despedida, promessas de cartas e planos para o verão. Quando chegamos à Sala Comunal da Sonserina, nossos pertences já estavam organizados e prontos para partir.
— Prontos para o mundo real? — perguntou Blaise, enquanto jogava sua mochila sobre o ombro.
— O mundo real não está pronto para nós — respondi, arrancando risadas do grupo.
Com as malas em mãos, deixamos a Sala Comunal pela última vez naquele ano e nos dirigimos para a plataforma 9 ¾, onde o Expresso de Hogwarts já nos aguardava. A locomotiva vermelha brilhava sob o sol do início do verão, e as chaminés soltavam pequenas nuvens de fumaça que pairavam no ar.
Entramos no trem, encontrando um compartimento vazio onde pudéssemos nos acomodar. As despedidas no castelo haviam sido calorosas, mas agora era hora de relaxar e aproveitar a viagem de volta para casa.
O trem começou a se mover, e nós nos aconchegamos nos assentos macios, observando a paisagem familiar passar rapidamente pela janela. Enquanto os campos verdes e as colinas rolavam lá fora, começamos a falar sobre nossos planos para o verão.
— Acho que vou passar alguns dias na casa de verão dos meus pais nas Maldivas — disse Draco. — Vocês são mais que bem-vindos para aparecer.
— Adoraria! — respondeu Daphne. — Um pouco de sol e mar é exatamente o que precisamos depois desse ano.
— Eu vou ficar em Londres — comentou Mattheo. — Preciso cuidar de algumas coisas da família, mas acho que vou visitar vocês nas Maldivas em algum momento.
Pansy assentiu, segurando a mão de Mattheo. — Nós todos deveríamos manter contato, seja onde for. Afinal, somos a Elite.
Eu sorri, concordando. — Com certeza. Ainda temos muito o que fazer juntos.
Conforme a viagem prosseguia, começamos a relaxar, aproveitando os últimos momentos juntos antes de nos separarmos para o verão. O trem parou em algumas estações menores, deixando alunos saírem para suas casas, e o compartimento começou a ficar mais silencioso.
Finalmente, o trem chegou à estação de King's Cross. O apito final ecoou, e soubemos que era hora de desembarcar. Pegamos nossas malas e saímos do trem, encontrando a agitação familiar da plataforma.
Os pais de todos estavam esperando, e eu avistei meu pai, Tom Riddle, de pé, um pouco afastado da multidão. Seu rosto era sério, como sempre, mas havia uma certa suavidade em seus olhos ao me ver.
Nos despedimos rapidamente, prometendo nos encontrar durante o verão. Eu abracei Draco, Pansy, Theo, Daphne, Mattheo, Blaise e Astoria, sentindo uma mistura de saudade e empolgação pelo que viria a seguir.
— Até logo, pessoal — disse, enquanto me afastava para encontrar meu pai.
Ele não disse nada enquanto me aproximei, mas fez um aceno de cabeça. Sabíamos que, por mais que nossas relações fossem complicadas, havia um entendimento mútuo entre nós.
— Pronta para ir para casa? — perguntou ele, com sua voz calma e firme.
— Sim — respondi, sentindo a familiaridade do que vinha a seguir.
Com uma última olhada para trás, observei meus amigos e a estação que se tornava cada vez mais distante à medida que meu pai e eu nos afastávamos. O ano havia acabado, mas a sensação de pertencimento e a promessa de novas aventuras com a Elite permaneceriam comigo.
Enquanto saíamos da estação, pensei em tudo o que havíamos conquistado e no que o futuro poderia reservar. Uma coisa era certa: não importava o que acontecesse, sempre teríamos uns aos outros.
E assim, o ano em Hogwarts chegou ao fim, mas nossas histórias estavam longe de terminar.