𝟏𝟖- 𝐌𝐚𝐭𝐭𝐬𝐲

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𝐏𝐨𝐯 𝐬/𝐧

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𝐏𝐨𝐯 𝐬/𝐧

Nos dias seguintes, Astoria começou a se recuperar fisicamente, mas estava visivelmente abalada pelo que tinha acontecido. Passávamos o máximo de tempo possível com ela, oferecendo apoio e tentando descobrir mais sobre o que havia ocorrido.

Astoria era um pouco mais aberta sobre o que lembrava com o passar dos dias, embora suas memórias fossem fragmentadas.

- Não lembro muito - disse Astoria em uma de nossas reuniões, com a voz trêmula. - Alguém me atacou por trás e depois tudo ficou escuro. Quando acordei, estava na floresta.

- Precisamos descobrir quem fez isso - disse Blaise, com os olhos brilhando de raiva. - Não podemos deixar que isso fique impune.

Cada tarde, após as aulas, nos reuníamos para discutir o andamento da investigação. Theo e Mattheo eram os principais responsáveis por procurar pistas nos locais onde Astoria havia sido vista pela última vez, enquanto Daphne e Pansy conversavam com alunos e tentavam obter informações valiosas. Blaise, sempre meticuloso, estava focado em revisar os registros de presença e movimentos dos alunos.

As reuniões se tornaram um ritual diário, um esforço coletivo para reunir informações e fazer sentido dos fragmentos que tínhamos. Cada encontro era marcado por um ambiente carregado de tensão e frustração. Não encontrávamos muitas respostas, mas a determinação de encontrar o responsável nunca vacilava.

Enquanto isso, as aulas continuavam, e tentávamos voltar à normalidade. Hogwarts estava cheia de eventos sociais que exigiam nossa presença, como o baile de Halloween que se aproximava. A tensão era palpável, e o normal parecia mais distante a cada dia que passava.

No entanto, Draco e eu estávamos em um impasse. A comunicação entre nos se tornara formal e distante, com ambos evitando o olhar um para outro sempre que nos encontrávamos. A ausência de conversa entre nos era notável para o pessoal, e a atmosfera entre a Elite estava carregada com a tensão não resolvida nosso relacionamento.

Em uma dessas tardes, em uma das nossas reuniões Draco diz:

- Precisamos ficar atentos - disse Draco. - Não sabemos quem está por trás disso, mas não podemos deixar que nos peguem desprevenidos.

Concordamos, sabendo que a vigilância era nossa melhor defesa. Enquanto isso, eu tentava lidar com meus sentimentos em relação a Draco. As palavras que tínhamos trocado ainda ecoavam na minha mente, e eu não sabia como seguir em frente.

Enquanto isso, Pansy continuava a lidar com seus próprios sentimentos em relação a Mattheo.

- Não sei o que fazer - confessou ela um dia, enquanto estávamos na sala comunal. - É tudo tão complicado.

- Você precisa falar com ele - disse Daphne, tentando oferecer apoio. - Dizer a ele como se sente.

- E se ele não sentir o mesmo? - perguntou Pansy, a voz cheia de medo.

𝐒𝐚𝐧𝐠𝐮𝐞 𝐄 𝐏𝐨𝐝𝐞𝐫 - 𝐋𝐢𝐯𝐫𝐨 IOnde histórias criam vida. Descubra agora