𝐏𝐨𝐯 𝐬/𝐧
Nos dias seguintes, Astoria começou a se recuperar fisicamente, mas estava visivelmente abalada pelo que tinha acontecido. Passávamos o máximo de tempo possível com ela, oferecendo apoio e tentando descobrir mais sobre o que havia ocorrido.
Astoria era um pouco mais aberta sobre o que lembrava com o passar dos dias, embora suas memórias fossem fragmentadas.
- Não lembro muito - disse Astoria em uma de nossas reuniões, com a voz trêmula. - Alguém me atacou por trás e depois tudo ficou escuro. Quando acordei, estava na floresta.
- Precisamos descobrir quem fez isso - disse Blaise, com os olhos brilhando de raiva. - Não podemos deixar que isso fique impune.
Cada tarde, após as aulas, nos reuníamos para discutir o andamento da investigação. Theo e Mattheo eram os principais responsáveis por procurar pistas nos locais onde Astoria havia sido vista pela última vez, enquanto Daphne e Pansy conversavam com alunos e tentavam obter informações valiosas. Blaise, sempre meticuloso, estava focado em revisar os registros de presença e movimentos dos alunos.
As reuniões se tornaram um ritual diário, um esforço coletivo para reunir informações e fazer sentido dos fragmentos que tínhamos. Cada encontro era marcado por um ambiente carregado de tensão e frustração. Não encontrávamos muitas respostas, mas a determinação de encontrar o responsável nunca vacilava.
Enquanto isso, as aulas continuavam, e tentávamos voltar à normalidade. Hogwarts estava cheia de eventos sociais que exigiam nossa presença, como o baile de Halloween que se aproximava. A tensão era palpável, e o normal parecia mais distante a cada dia que passava.
No entanto, Draco e eu estávamos em um impasse. A comunicação entre nos se tornara formal e distante, com ambos evitando o olhar um para outro sempre que nos encontrávamos. A ausência de conversa entre nos era notável para o pessoal, e a atmosfera entre a Elite estava carregada com a tensão não resolvida nosso relacionamento.
Em uma dessas tardes, em uma das nossas reuniões Draco diz:
- Precisamos ficar atentos - disse Draco. - Não sabemos quem está por trás disso, mas não podemos deixar que nos peguem desprevenidos.
Concordamos, sabendo que a vigilância era nossa melhor defesa. Enquanto isso, eu tentava lidar com meus sentimentos em relação a Draco. As palavras que tínhamos trocado ainda ecoavam na minha mente, e eu não sabia como seguir em frente.
Enquanto isso, Pansy continuava a lidar com seus próprios sentimentos em relação a Mattheo.
- Não sei o que fazer - confessou ela um dia, enquanto estávamos na sala comunal. - É tudo tão complicado.
- Você precisa falar com ele - disse Daphne, tentando oferecer apoio. - Dizer a ele como se sente.
- E se ele não sentir o mesmo? - perguntou Pansy, a voz cheia de medo.
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𝐒𝐚𝐧𝐠𝐮𝐞 𝐄 𝐏𝐨𝐝𝐞𝐫 - 𝐋𝐢𝐯𝐫𝐨 I
FanfictionRascunho Sou S/n Riddle, filha de Tom Riddle e de uma mulher desconhecida, possivelmente uma trouxa. Meu nascimento foi apenas uma estratégia de meu pai para selar uma aliança com os Malfoy, jamais por amor. Ele nunca esteve presente, nem antes de d...