The Last Time

Capítulo 4 - My lost fearless leader

Oieee! Não vou tomar muito do tempo de vocês, apenas queria dizer umas coisinhas breves.

Primeiramente, como vocês estao? Tô muito triste com oque aconteceu em Viena, e até assustada, temendo não só pela Tay, mas pelos fãs. Vamos torcer para que prendam esses malucos que dão hate gratuito na nossa loirinha, e torcer para o bem de todos.

Tá bem corrido pra mim conseguir parar pra escrever um capítulo realmente bom para vocês, mas não vou deixa-los na mão.

Não vão ser todos os capítulos que terão narrativas na primeira pessoa, na verdade, a grande maioria vai ser na terceira pessoa, porque acho mais facil e dá uma visao mais ampla do que está acontecendo.

Outra coisa: quando menciono algumas músicas aqui, com temas sensíveis, eu estou usando da minha interpretação.
A que será mencionada aqui, conforme vocês forem lendo, foi uma perspectiva minha quando vi a tradução da letra, logo que foi lançada. Não estou afirmando que é real ou que existam suspeitas, foi apenas a minha interpretação, e que logo me fez surgir a ideia para essa fic.

Sei que vocês entendem isso, mas ainda assim me sinto na necessidade de explicar, para sempre deixar claro.

*****

Por breves momentos, Taylor pensou estar ficando maluca. Ou talvez à beira disso. Mas é que, em sua defesa, havia algo na presença de Travis e Thomas que a deixava tão confortável - ao ponto de sentir que os conhecia de uma vida inteira. De sentir que esse era seu lugar. - é como se finalmente alcançasse toda aquela leveza que almeja sentir quando está sozinha em sua casa, em New York.
É óbvio, ela definitivamente seria intitulada de maluca, e, mentirosa, caso ousasse dizer que Travis não é um cara legal, bonito e que supre toda e qualquer expectativa de uma mulher.

Alguns minutos após a mensagem de sua mãe, Andrea, a loira aproveitou mais algum tempinho na companhia de seu mais novo carrapatinho - como pensou em chamá-lo, quando ela foi pegar um copo d'água para beber, e o percebeu seguindo-a para todos os lados possíveis. Mas guardou o pensamento para si. -, enquanto Travis tomava um banho, para revigorar-se.
Taylor pôde dizer o quanto era engraçado, o fato de que Thomas gostara de mostrar tudo sobre a "admiração secreta" de seu pai, pela cantora. - algo que considerou adorável, na sua percepção. - Claro que também houve o momento em que sentiu suas bochechas tomarem uma coloração vermelha, de tanto que as sentiu queimar, quando o menino fez questão de mostrar um vídeo antigo. Um em que o pai dele fez uma entrevista em 2014 e respondeu a um joguinho de "casa, beija ou mata", onde disse que a beijaria.
A artista só conseguiu dar uma definição de talento para o pequeno garoto ao seu lado: envergonhar o pai, e deixá-la desconcertada.

E quando se perdeu nos pensamentos, tentando achar algum "arquivo" em sua mente, onde pudesse ter certeza de, em que ocasião ouvira falar tanto do ex-jogador, imaginando possíveis cenários onde - se talvez -, ela tivesse escutado essa entrevista antes, poderia ter evitado muita dor para si mesma, pois as probabilidades de ter dado uma chance ao castanho eram altas. Mas foi ligeiramente interrompida, quando Travis voltou.
A ordem dele para o filho ir tomar banho, clara e sem espaços para protestos, a deixou estranhamente arrepiada. Talvez fosse a postura relaxada dele e o cheiro de desodorante que sentiu adentrar em suas narinas.

Ela, odiando despedidas, deu apenas um abraço e, um beijo na bochecha de Thomas, evitando falar que logo estaria em seu jatinho particular, em um vôo direto para NY. A ideia era sair antes que o garoto a olhasse com aquele biquinho que poderia convencê-la a fazer a maior loucura de todas - passar a morar com pessoas que conhece há um dia.

Ouvindo os passinhos apressados do menino ficarem cada vez mais afastados, enquanto ele ia em direção ao banheiro - considerando a eficácia de Travis como pai, que já tinha até mesmo visto o pijama e a toalha do filho -, Swift respirou fundo, e, ainda sentada no sofá macio, ergueu mais uma vez o olhar para a altura do rosto do homem.