CURIOSIDADES - The Last Time

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Oiiieee! Tô aqui com curiosidades sobre a fic e o processo de escrita dela.

Alguém pediu? Não. Mas eu trouxe mesmo assim, foda-se.

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● Sobre o título da fanfic
Muitos poderiam imaginar que eu optaria por um título romântico, meloso ou até mesmo algo mais previsível e conhecido. Mas “The Last Time” surgiu exatamente porque eu queria algo maior, mais profundo. A ideia foi correlacionar todas as relações da Taylor até chegarmos ao Travis. Relações que, uma a uma, foram se desfazendo, carregando consigo o peso da frustração.
Quando chegamos ao Joe, por exemplo, já não se tratava apenas de um relacionamento: havia nele o prenúncio do desgaste da própria esperança. O namoro relâmpago com Matty reforçou ainda mais a sensação de que o amor, para ela, talvez fosse um ciclo fadado ao fracasso.
E é aí que entra Travis — para desconstruir essa lógica dolorosa. Ele é o contraponto, aquele que mostra que Taylor não foi a culpada por nada que deu errado. Ele é a prova viva de que o amor verdadeiro pode existir sem precisar ser uma batalha constante. O título traduz isso: a última vez que ela teria de se reconstruir após um coração partido, porque, dali em diante, o amor seria definitivo.

● As datas propositalmente escolhidas
Se vocês repararem bem, quase nada nas datas é aleatório. O aniversário de Tom, por exemplo, acontece em 07/08. Ao invertermos esses números, temos 87 — uma homenagem silenciosa ao pai dele.
Da mesma forma, os gêmeos nasceram em 07/06. A soma dos números resulta em 13, número que não poderia deixar de ser uma referência direta à Taylor. Pequenos detalhes, mas que carregam um simbolismo afetivo dentro da narrativa.

● Por que gêmeos?
Minha ideia inicial era que Taylor tivesse apenas um menino. Isso porque, ao longo de toda a história, deixei claro que ela sentia uma espécie de vazio por nunca ter tido Peter — o menino dos sonhos dela. Ele sempre esteve presente, ainda que de forma etérea, como uma ausência que pedia para ser preenchida.
No entanto, o time das meninas crescia cada vez mais entre os leitores. E convenhamos: quem não gostaria de ver Travis como o típico pai babão de uma garotinha?
Mas havia um dilema: se optasse apenas por uma menina, o menino se tornaria uma ausência ainda mais gritante. A solução foi dar a ela os dois — um casal de gêmeos. Assim, preservei a essência da narrativa e também entreguei o encanto de ver Travis em ambos os papéis: pai de uma filha e de um filho.

● O processo de escolha dos nomes
Essa foi, sem dúvida, uma das etapas mais complexas. A primeira opção para a menina foi Emma Marjorie Kelce, mas desisti rapidamente. Marjorie já era excessivamente usado em outras fanfics, o que soaria repetitivo, previsível demais. A transição foi para Emma Winter Kelce, até que a associação do nome “Emma” com Emma Laird e Joe me fez desgostar de vez.
Foi então que surgiu a inspiração para Violet Winter Kelce. A escolha não foi ao acaso: “Violet” une a força de uma cor, a delicadeza de uma flor e o caráter simbólico de uma estação — o inverno. Estação em que Travis e Taylor souberam da gravidez. Poético e significativo.

Para o menino, pensei em usar “Conan”, até porque era um nome que o próprio Travis já havia mencionado. Mas justamente por isso, soaria esperado demais.
“Trevor” veio como uma alternativa que me pareceu romântica e brega na medida exata — algo que consigo imaginar a Taylor escolhendo com carinho. Além disso, havia a harmonia de compartilhar a inicial com o irmão, Thomas. O segundo nome, Michael, fecha o círculo de homenagens: ao pai e ao irmão.

● A questão do sobrenome
Talvez uma das decisões mais delicadas de todo o processo tenha sido a escolha de manter apenas o sobrenome “Kelce”.
Thomas, com sete anos, carrega o nome do pai. Embora veja Taylor como uma figura materna, não possui ligação nominal com ela. Incluir o sobrenome Swift nos gêmeos poderia gerar um contraste doloroso: irmãos recém-nascidos, recebendo toda a atenção natural dessa fase, mas também ganhando um duplo reconhecimento no nome que Thomas nunca teve.
E mais: nos Estados Unidos, a tradição é de que os filhos levem apenas o sobrenome paterno. Não seria apenas uma questão de estética, mas de coerência cultural e também emocional. Então, para evitar que Tom se sentisse diminuído diante dos irmãos, decidi manter a uniformidade: todos seriam apenas Kelce.

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É basicamente isso, pessoal. Acho que nao tenho mais nada a dizer, porque se nao acabaria soltando partes da mini fic que estou escrevendo de continuação.
Espero que todos gostem de saber desses detalhes, e acompanhem a próxima fic.

Beijaoooo! ♡♡♡♡

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