The Last Time

Capitulo Bônus - Your little hand's wrapped around my finger

E cá estamos nós, com o capítulo bônus que eu prometi!!!

Preparem-se para as emoções, e por favor não me matem, escolher nomes é mais difícil do que parece. — quase quebrei a cabeça, eu gosto de todos.

Espero, do fundo do meu coração, que vocês gostem desse capítulo, e que deixem muuuuitos comentários.

Muito obrigado a todos os que leram até aqui, de verdade🥺
Nos vemos nas demais fics, e muito provavelmente, numa pequena continuação dessa.

Beijooosss! Boa leitura!

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TAYLOR SWIFT POINT OF VIEW

June 07, 2025

Eu não sei se algum dia existe um momento em que uma mulher realmente se sinta “pronta” para o parto. Sempre ouvi outras mães falando sobre essa mistura de ansiedade e medo, mas até estar vivendo isso, especialmente em uma gravidez de gêmeos, eu não compreendia a profundidade desse sentimento. Eu estava enorme. Não era apenas aquela barriga bonita e redonda que aparece nas capas de revistas de maternidade, era uma barriga que me fazia perder completamente a noção de espaço, que não me deixava virar na cama sem parecer uma operação de guerra, que fazia com que até respirar fosse uma tarefa de paciência.

Eu estava oficialmente no nono mês de gestação e meu corpo gritava que já era hora. Minhas costas doíam o tempo todo — uma dor surda, que não desaparecia por nada. Às vezes, eu sentia fisgadas fortes, principalmente na lombar, que me faziam parar no meio da sala e apoiar as mãos onde estivesse, esperando passar. Os pés estavam tão inchados que eu mal reconhecia os próprios tornozelos. Meus sapatos favoritos estavam todos esquecidos no armário, substituídos por chinelos largos e confortáveis.

Travis tentava me ajudar de todas as formas possíveis. Ele tinha preparado absolutamente tudo, desde a mala do hospital até os documentos e os contatos de emergência. Ele era meticuloso com isso, porque sabia que nossa vida não era exatamente “normal”. Não tínhamos o privilégio do anonimato, e eu, mesmo já afastada da carreira, ainda era observada e perseguida por paparazzis. Só de imaginar a cena de um bando deles nos seguindo até o hospital, eu já me sentia sufocada. Travis pensava igual, então providenciou tudo com antecedência: combinou com o hospital da cidade, alinhou segurança, e garantiu que eu entraria e sairia com o mínimo de exposição possível.

Mesmo assim, havia um lado meu que tinha medo. Não do parto em si — ou talvez sim, também dele —, mas do caos que poderia se instaurar ao redor. O trabalho de parto não é uma cena bonita, não é algo que você queira transformar em espetáculo público. É íntimo, doloroso, transformador. Eu queria viver isso no meu tempo, no meu espaço, sem flashes invadindo o momento mais frágil da minha vida.

Os bebês se mexiam constantemente. Às vezes parecia que estavam brincando de luta livre dentro de mim. Sentia os chutes, os cotovelos, até o que devia ser uma cabeça pressionando minhas costelas. O médico dizia que era normal, principalmente nessa fase em que o espaço era limitado, mas não deixava de ser desconfortável. Eu ficava horas tentando encontrar uma posição para aliviar a pressão, mas a verdade é que não havia posição confortável. Sentar era incômodo, deitar era incômodo, ficar em pé era insuportável depois de alguns minutos. Meu corpo estava completamente tomado pela gravidez.