Capítulo 13 - I would defend you to the grave

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Oiiee! Voltei, como prometido ainda estamos num dia da semana, então...

Obrigado por terem desejado boas vibrações para a minha prova, e, bem, até então, sem nota ainda KKKKKKKKK (desesperador).

Mas indo ao que interessa, fiz esse capítulo para que vocês não me odiassem em tantas vezes seguidas KKKKKKKKKKK.
Preparem os lencinhos, pq, eu mesma chorei escrevendo ele.

Muito obrigado por estarem acompanhando, deixando estrelinhas e comentando. Eu amo ver a empolgação de vocês, pq isso ME empolga.

Sem mais enrolações... boa leitura! Amo vocêsss! 🫶🏻

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A noite estava mais fria do que de costume, não pela temperatura em si, mas pela sensação gelada que a discussão havia deixado. Era como se um balde de água fria tivesse sido jogado sobre Taylor, encharcando seus pensamentos e sentimentos. Até aquele momento, tudo parecia seguir em equilíbrio, ainda que frágil. Mas agora, com o retorno inesperado de Kayla, a estabilidade parecia prestes a ruir. E quem poderia garantir que Taylor não seria relegada ao segundo plano?

Curiosamente, não era Travis quem mais ocupava sua mente. A presença de sua ex-namorada, por si só, não a incomodava tanto quanto outra preocupação que crescia em seu peito: Thomas. O menino, com seus olhos curiosos e sorriso travesso, despertava em Taylor uma torrente de sentimentos que ela mal conseguia conter. Sentimentos maternos, enterrados sob a dor de uma gravidez interrompida, mas que nunca realmente desapareceram. Thomas era o catalisador disso tudo, mesmo sem saber. Ele a desafiava, a fazia rir, a deixava à beira da loucura com sua energia incansável. — Como naquele dia, no aniversário de Travis, em que ele não parou de correr por um instante sequer, saltando de brincadeira em brincadeira com as primas. Até que, em sua euforia, acabou esbarrando nela, derrubando-a no chão de forma desajeitada.
Naquele momento, Taylor não soube se devia ficar irritada com a queda ou rir da situação absurda.
Thomas era assim: imprevisível, genuíno. Ele a fazia sentir-se viva, fazia com que as emoções que ela havia soterrado ao perder seu bebê emergissem com força total. O que ele significava para ela era algo que as palavras lutavam para capturar, mas o peso dessa importância era inegável.

As luzes laranjas do quintal iluminavam suavemente a noite, lançando um brilho morno que parecia intensificar a solidão de Taylor. Sentada no balanço, ela abraçava a si mesma, perdida em pensamentos enquanto fitava um ponto fixo no chão, a mente repleta de lembranças da primeira discussão que teve com Travis. O peso da situação a envolvia; a iminente volta de Kayla anunciava um turbilhão de incertezas que ameaçava não apenas o relacionamento deles, mas também a conexão genuína que havia cultivado com Thomas, uma relação que se assemelhava à de mãe e filho. A fragilidade da situação a deixava inquieta, pois tudo parecia vulnerável, como um castelo de cartas prestes a desmoronar.

E se tudo desse errado? E se, na tentativa de preservar algo bonito, eles acabassem todos feridos? Taylor se viu presa em um labirinto de dúvidas. E se Travis estivesse, de fato, correto ao afirmar que ela se sentia mais confortável em relacionamentos com prazos de validade? Aquela ideia a incomodava. Poderia ser que o medo do compromisso, da entrega total, a levasse a buscar o efêmero em vez do duradouro?

Por outro lado, não podia ignorar a traição que havia se instalado entre eles. Travis havia quebrado sua confiança, um elemento fundamental em qualquer relacionamento sério. A aversão de Taylor às mentiras, e mesmo às meias-verdades, queimava em seu peito. Para que pudessem seguir em frente, ela precisava de uma transparência absoluta; os filtros não tinham lugar em suas interações. Apenas a verdade, nua e crua, poderia sustentar aquilo que tentavam construir.

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