Capítulo 12 - Old habits die screaming

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It'me, hi! 🙂

Voltei novamente cedo – ou nao, ja que são quase três da manhã –, mas com o capitulo como o prometido.

Mais um pedido? Sim: não me matem, por favor KKKKKKKKK

Agora sem mais enrolaçoes, aproveitem a leitura, deixem estrelinhas e comentários.

Ps: tô muito feliz com os 4k de visualizações, muito obrigadoooo, amo vocês! ❤️

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TAYLOR SWIFT POINT OF VIEW


A tarde com Britt e as crianças transcorreu em uma harmonia caótica, onde risos soltos se mesclavam com a desordem encantadora que sempre acompanha os pequenos. O momento clímax, claro, foi a minha tentativa de preparar os cinnamon rolls, recebendo uma "ajuda" que, embora bem-intencionada, mais atrapalhou do que auxiliou.
Contudo, meu desejo era garantir que cada detalhe estivesse perfeito, como um gesto sutil de carinho e admiração para Tom, que merecia nada menos do que a excelência após seu brilhante desempenho no jogo. Eu havia assistido a gravação enviada por Patrick com uma atenção minuciosa, e cada lance reforçava em mim um sentimento crescente de orgulho por aquele garoto que, de forma quase inesperada, começava a ocupar um espaço especial no meu coração.

Entre uma distração e outra, havia uma saudade silenciosa que me envolvia, inescapável em sua presença quase palpável. Fazia apenas algumas horas desde a última vez que eu e Travis estivemos juntos, mas a ausência dele se alongava no tempo, como se o peso da falta fosse desproporcional à realidade cronológica. A forma como ele me envolvia em seus braços — aquele abraço que parecia transcender o toque físico, como uma barreira contra a desordem do mundo — ainda ecoava em mim. Havia, nesse simples gesto, uma profundidade e uma tranquilidade que eu não encontrava em lugar algum. Como se, naquele breve contato, eu redescobrisse uma paz que já considerava inalcançável.
Após o cansaço emocional e a inevitável apatia que marcaram o fim do meu relacionamento com Joe, jamais imaginei que algo tão genuíno e devastadoramente verdadeiro pudesse renascer em mim. Com Travis, porém, cada instante era permeado por uma intensidade inédita, algo que me desarmava de forma constante. O que mais me intrigava era a autenticidade com que ele se revelava — suas falhas e seus acertos coexistiam sem artifícios, e isso o tornava mais real do que qualquer idealização. Ele não era uma fantasia ou uma projeção de desejos futuros, mas uma presença concreta, que, de forma quase imperceptível, havia se tornado o centro gravitacional da minha vida. Era como se, sem eu notar, ele tivesse se tornado o protagonista de uma história que eu nem sabia estar escrevendo.
E, paradoxalmente, essa descoberta me trazia não só um conforto profundo, mas também uma inquietação inesperada. Travis, com toda sua complexidade humana, me desafiava a repensar o que sabia sobre o amor, não como uma abstração romântica, mas como uma força viva, imperfeita e irresistível.

A forma como Travis se dedicava a ser um pai exemplar, como se esforçava para se tornar o parceiro que eu secretamente almejei por tanto tempo, me deixava atônita. Ele encarnava tudo o que eu sempre desejei, sem que eu sequer soubesse que tais qualidades podiam existir em uma só pessoa. Havia algo quase em sua presença — uma simplicidade que carregava uma complexidade profunda, como se cada gesto, por mais cotidiano que fosse, revelasse camadas de um caráter que eu ainda estava descobrindo.
Ele transcendia minhas expectativas de maneiras que eu jamais havia considerado possíveis. Era como se, ao seu lado, o mundo ganhasse uma nitidez inédita, e tudo — até mesmo eu — se tornasse mais autêntico, mais significativo. Ele não só trazia uma nova dimensão de realidade à minha vida, mas também parecia aprimorar tudo ao redor, tornando o simples extraordinário, e o comum, inesquecível.

The Last TimeOnde histórias criam vida. Descubra agora