Capítulo 10 - He just comes running over to me

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Oioi! Tudo bem?

Voltei com mais um capítulo para vocês, mas venho aqui para pedir um favorzinho....
Não me matem por causa do final dele KKKKKKK
Eu tentarei voltar o mais rápido possivel, mas até lá, tenham uma boa leitura, deixem estrelinhas e comentários porque isso é um enorme incentivo.

Me digam o que acharam, porque sinceramente, estou achando esse capítulo não tão bom quanto deveria ser 😭😭

Amo vocês, até o próximo, aproveitem a leitura!

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TRAVIS KELCE POINT OF VIEW

Hoje seria um daqueles dias indeléveis, um marco na tapeçaria de memórias que teci como pai. O torneio de futebol infantil transcendia a simples caracterização de um evento de fim de semana; era uma celebração da infância, um mosaico vibrante de risos, sonhos e uma dose saudável de competitividade inocente.

Enquanto me deixo levar pelas lembranças da minha própria infância, percebo que as tardes passadas nos campos de futebol eram os momentos que eu mais aguardava. A emoção de correr atrás de uma bola, o toque da grama fresca sob meus pés e a adrenalina pulsante a cada gol marcado — ou touchdown — formavam a essência da liberdade juvenil. Agora, ao contemplar a expectativa do que está por vir, meu coração se enche de um orgulho profundo misturado a uma nostalgia quase palpável. Tom irradia o brilho inato dos Kelce, sua paixão transborda em cada movimento, em cada sorriso espontâneo. Era inegável; ali, diante de mim, havia uma centelha da minha própria infância, uma continuidade de um legado que se manifesta em risos e jogadas ágeis.

A expectativa que permeia o ar não se resume a uma mera disputa entre crianças; é um campo fértil para o desenvolvimento de laços, para a superação de desafios e para a alegria que surge nas interações espontâneas. O aroma da terra molhada e a energia vibrante das crianças correndo no entorno criam um cenário quase mágico, onde a diversão e o aprendizado se entrelaçam de forma inextricável. Enquanto aguardo o momento em que Tom finalmente tomará seu lugar em campo, percebo que cada drible, cada passe e cada grito de encorajamento será uma construção das memórias que, sem dúvida, resistirão ao teste do tempo.

Desde o momento em que recebi a notícia de que seria pai de um menino, as expectativas foram se elevando a patamares extraordinários. O anseio de que ele se tornasse um atleta, assim como eu, crescia a cada dia que passava. Não que eu não fosse apoiar qualquer caminho que ele decidisse trilhar, mas a ideia de vê-lo seguir meus passos era uma tentação irresistível. Para minha surpresa — ou talvez nem tanto — Tom demonstrava uma determinação ímpar, não apenas no futebol, mas em qualquer esporte que decidisse conquistar.

No entanto, havia um aspecto perturbador nesse cenário que se desenhava como ideal. A pessoa que eu mais desejava ao meu lado, compartilhando a emoção e torcendo por ele naquele dia, estaria ausente: minha Taylor. Essa ausência não era uma escolha, mas sim uma imposição cruel das circunstâncias. A equipe de relações públicas havia sido enfática: uma aparição da ex-cantora pop em um evento infantil poderia gerar um frenesi na mídia, especialmente agora que éramos um casal.

Refletindo sobre isso, uma onda de frustração se misturava à tristeza. O que poderia ser um dia repleto de alegria e união estaria tingido por essa falta, essa lacuna que a presença dela poderia preencher. A ideia de que a felicidade do meu filho poderia ser ofuscada por uma atenção indesejada da imprensa me incomodava. Quão paradoxal era que, em um momento destinado à inocência e à celebração, a sombra da fama e do escrutínio pairasse sobre nós?

The Last TimeOnde histórias criam vida. Descubra agora