Capítulo 25 - That July ninth

771 73 193
                                        

FINALMENTE consegui!

Era pra ter saído hoje de tarde? Sim! Mas eu fiquei lutando contra o desquerido do wattpad.

Toda vez que eu salvava o capítulo, pra ver como estava, ele alterava algumas coisas. Dava espaçamentos em letra por letra no meio das frases e deixava de um jeito horrivel!

Por fim, consegui vencer ele!

Não garanto sobre quando estarei de volta, ou se vou conseguir manter a mesma frequencia de postagens de janeiro, porque, agora estou bastante ocupada com outras coisas. No entanto, eu sempre volto quando posso.

Aproveitem o capitulo, não esqueçam de votar e comentar bastante!

Boa leitura, bjsss!🫶🏻

°•○●°•○°°•○●°• ♡ °•○●°•○●°•○●°•

TAYLOR SWIFT POINT OF VIEW

Kansas City, Missouri

Eu realmente não sabia o que pensar, e, se eu fosse honesta comigo mesma, o que Kayla estava fazendo parecia beirar o absurdo. — Talvez eu estivesse sendo dura demais. Talvez o que ela queria, de fato, fosse uma chance de se aproximar de Thomas, de se mostrar como uma figura maternal.

Mas, sinceramente, eu não conseguia ver aquilo como uma tentativa genuína de dar àquele garoto o que ele precisava. Se fosse o caso, seria a maneira mais tortuosa de conseguir isso.

Se formos ser realistas, sabemos que tudo que ela quer é se dizer no poder. Declarar-se vencedora de uma batalha que nem sequer existia.

O envelope na mão de Travis parecia pesar toneladas. Não fisicamente, é claro, mas pela carga que trazia consigo. A forma como ele segurava aquele pedaço de papel, os dedos apertando as laterais com uma força contida, já dizia tudo.

Quando ele me explicou quem havia estado aqui e o que aquilo significava, senti um nó se formar no estômago. Um desconforto frio, aquela sensação de que algo que já deveria estar enterrado estava voltando à superfície.

Travis soltou o ar de maneira pesada, como se estivesse tentando se livrar de um peso que, ironicamente, só parecia ficar mais difícil de carregar. Seu olhar estava fixo em algum ponto da sala, perdido, a mandíbula travada.

— E-eu… eu não acredito. — a voz dele soou um pouco trêmula, como se dissesse as palavras em voz alta para ver se, de alguma forma, tornavam-se menos reais. — Ela não tem nenhum direito. Nenhum.

Aproximei-me devagar, sentando-me ao seu lado no sofá. O couro macio cedeu sob meu peso, mas Travis continuou imóvel, os ombros tensos, como se esperasse por um golpe a qualquer momento.

Não pensei duas vezes antes de deslizar um braço ao redor dele. Senti o calor de seu corpo, a respiração dele ainda irregular. Usei minha outra mão para acariciar seu rosto, passando os dedos suavemente pela barba rala que cobria seu maxilar.

— Querido… eu sei que isso é difícil. — disse calma. Um convite para que ele voltasse à realidade, para que lembrasse que eu estava ali. — Mas você mesmo acabou de dizer: ela não tem nenhum direito. E não vai ser um bicho de sete cabeças provar isso.

Ele não reagiu de imediato. Ainda olhava para a frente, mas senti sua respiração mudar sutilmente.

— São muitos anos ausente, Trav. — continuei, meus dedos agora descendo de leve pelo braço dele, num gesto que era para confortá-lo.

Ele sacudiu a cabeça, piscando algumas vezes, como se estivesse saindo de um transe. Depois, jogou seu corpo para frente, apoiando os cotovelos nos joelhos e entrelaçando os dedos.

The Last TimeOnde histórias criam vida. Descubra agora