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A luz da tarde filtrava-se pelas janelas amplas da sala, iluminando suavemente a tela em branco que Gaya tinha à sua frente

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A luz da tarde filtrava-se pelas janelas amplas da sala, iluminando suavemente a tela em branco que Gaya tinha à sua frente. Os pincéis dispostos meticulosamente ao lado da paleta colorida refletiam a intensidade de sua concentração, enquanto ela misturava tons vibrantes, tentando capturar a essência do que via em sua mente. As cores dançavam em sua paleta, uma sinfonia de azuis e verdes, mas seu coração estava distante, preso em pensamentos sobre Lucerys.

Gaya segurou o pincel com firmeza, mas sua mente vagava. O cheiro da tinta a acalmava, mas não conseguia ignorar a ansiedade que se formava em seu peito. Seus dedos manchados de pigmento eram uma lembrança de que havia mais vida dentro dela do que as obrigações que a cercavam. Em um movimento rápido, ela aplicou uma pincelada confiante, mas o ato a deixou ciente de que havia algo a mais a ser expresso. Um desejo, um sentimento que se escondia nas sombras de seus afazeres.

Ao seu lado, Baela estava sentada em uma cadeira, com um livro aberto em seu colo. A jovem observava Gaya com um sorriso, admirando sua habilidade artística.

-Você sabe, Gaya, eu realmente não entendo como você consegue fazer isso parecer tão fácil. A maneira como as cores se juntam em sua tela é mágica.

Gaya olhou para a irmã, sorrindo.

-A pintura é como a vida, Baela. Às vezes, você precisa misturar um pouco de tudo para encontrar a beleza.

Baela riu, fechando o livro e colocando-o de lado -Talvez seja isso que eu precise fazer. Misturar um pouco de cor na minha vida. O que você acha que eu poderia pintar?

-Talvez uma paisagem de Driftmark, ou quem sabe uma cena da praia ao entardecer. -Gaya sugeriu, os olhos brilhando de entusiasmo. -Há tanto para capturar, especialmente agora, quando o sol se põe e o céu se transforma em uma obra de arte.

A conversa fluiu naturalmente entre as duas irmãs, repleta de risos e lembranças da infância. Gaya se sentia à vontade, a presença de Baela a acalmava. Mas, conforme falavam, Gaya não pôde deixar de sentir um certo nervosismo crescendo em seu peito, uma expectativa silenciosa que se infiltrava na atmosfera ao redor.

LOYALT|Lucerys Velaryon Onde histórias criam vida. Descubra agora