Gaya Targaryen, uma das filhas de Daemon. A menina que foi criada e treinada em Driftmark, volta para debaixo das asas do pai e consigo leva sua coragem e devoção a futura rainha Rhaenyra. A menina fará tudo que pode para proteger seu doce menino Lu...
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O sol ainda não tinha nascido por completo em Driftmark, e uma névoa leve cobria as águas ao redor do castelo. A brisa do mar entrava suavemente pela janela aberta, trazendo o cheiro salgado das ondas. Na grande cama do aposento principal, os lençóis de linho estavam amassados, enredando-se nos corpos de Gaya e Lucerys. O quarto estava parcialmente iluminado pela luz fraca da manhã, e o calor do corpo do outro ainda era a única coisa que os mantinha conectados ao presente.
Gaya foi a primeira a despertar. Ela abriu os olhos lentamente, sentindo o peso suave do braço de Lucerys ao redor de sua cintura. Virando-se para ele, ficou observando por um instante a expressão tranquila do príncipe adormecido. O cabelo escuro de Lucerys estava bagunçado, e sua respiração era calma, o que contrastava com a tempestade de emoções do dia anterior. Gaya sentiu um aperto no coração, uma mistura de incredulidade e alívio. Eles haviam se casado. O "para sempre" havia começado.
Ela suspirou e moveu-se um pouco, despertando Lucerys. Seus olhos se abriram devagar, e ele piscou algumas vezes antes de se dar conta de onde estava. Ao ver o rosto de Gaya, um sorriso tímido se formou em seus lábios, e ele puxou-a suavemente para mais perto.
-Bom dia, minha esposa. -ele murmurou, a voz ainda rouca de sono.
-Bom dia, meu marido. -Gaya respondeu, o sorriso suave em seu rosto refletindo a serenidade que sentia naquele momento. Era estranho e reconfortante ao mesmo tempo. Tudo havia mudado, mas ali, entre os lençóis, tudo parecia incrivelmente natural.
Eles ficaram em silêncio por um tempo, apenas aproveitando a proximidade, o som suave das ondas ao longe, e a sensação de finalmente estarem juntos. Lucerys acariciou de leve os cabelos de Gaya, como se quisesse memorizar cada detalhe daquele momento.
-É real, não é? -ele perguntou, a voz baixa e cheia de reverência.
-Sim. -Gaya respondeu, segurando a mão dele em seu rosto, sentindo o calor e a suavidade do toque -Agora é pra sempre.
O dia avançava lentamente, e Gaya sabia que em breve eles teriam que sair daquele refúgio, enfrentar as responsabilidades e os deveres que vinham com o título de Lorde e Senhora de Driftmark. Mas por enquanto, o mundo parecia limitado àquela cama, àquele quarto, àquele momento.