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Sabe quando você se arrepende de algo no segundo seguinte de ter cometido tal ato? Eu me arrependi no momento em que desliguei a ligação com Richard, me arrependi quando abri a porta para o moreno entrar em meu apartamento e estou me arrependendo amargamente de estar deitada com ele em minha cama, assistindo o pior filme que tinha no catálogo e estar fingindo que estava prestando atenção só para não cair na tentação que era o moreno tatuado.

— Richard, dá pra você ficar quieto? Eu quero assistir a porra do filme. – Reclamei quando senti os dedos do garoto cutucarem minha cintura e coloquei um travesseiro entre nossos corpos para que ele parasse.

— O filme é ruim e você nem está prestando atenção. – Tirou o travesseiro do local em que coloquei e passou seu braço tatuado por baixo da minha nuca, colando nossos corpos.

— O filme é ótimo e eu estou amando. – Desviei dos selares que Richard tentava deixar em minha bochecha e ouvi o moreno bufar.

— Po parceira, te pedi desculpa pelo gol que eu fiz, saí de uma festa que só está acontecendo por causa de mim pra te comprar mais de vinte chocolates e você vai me negar um beijinho mermo? – Disse com seu sotaque arrastado, e se eu não conhecesse e não soubesse que ele era colombiano, poderia jurar de pé junto que o garoto era um carioca perdido em São paulo.

Não sabia como e nem o por quê de estarmos agindo como se nos conhecêssemos há anos, sendo que em pouco mais de uma semana eu não fazia ideia de quem o garoto era. Estávamos nos tratando com tanta naturalidade e intimidade que eu me sentia confortável e sem um pingo de vergonha de estar com ele.

— Tá achando ruim? Vou te colocar pra assistir o filme no chão.

— Você é insuportável. – Ele deitou virado para mim e levou sua mão livre ao meu cabelo, fazendo um carinho ali enquanto fitava meus olhos.

Desisto e me rendo, ele era surreal.
Levei minha mão até sua nuca, arranhando o local levemente já que minhas unhas não estavam tão longas, soltando uma risada baixa quando o garoto revirou os olhos.

— Posso te beijar agora ou você vai me dar um soco?

— Tenta a sorte.

E ele tentou.
Colocou sua mão em minha nuca e colou nossos lábios como um ímã. Deixei um suspiro escapar quando finalmente a língua quente do garoto se fez presente em minha boca e aproveitei o momento, me aprofundando ainda mais naquele beijo.

Levantei minhas pernas, entrelaçando-as na cintura de Richard. Eu sentia sua respiração pesada contra a minha e sabia que deveríamos parar, mas nem fodendo que eu pararia de beija-lo agora.
A mão que estava em meu pescoço foi para minha coxa, enquanto eu mantinha a minha em sua nuca. Não paramos de mover nossos corpos em nenhum segundo e não tinha nada de desajeitado ali, parecia que nossos corpos se conheciam de outras vidas.

Nossas mãos puxando um ao outro e a fricção entre nossos corpos ainda continuaram, mas não parecia suficiente. Richard desceu os lábios para meu maxilar e pescoço, e colocou as mãos por dentro da blusa folgada que eu usava, tocando minha pele.
Os dedos dele subiram pela minha barriga até a barra do meu sutiã. Ele moveu os lábios para meu queixo até voltar a me beijar, então seus dedos entraram por de baixo do sutiã. Apenas apertei minhas pernas em sua cintura enquanto ele me apertava com suas mãos.

Por pouco não pulamos da cama quando o som de risada maléfica extremamente alta saiu da televisão. Afastei nossos corpos rapidamente pelo susto tomado e fechei os olhos, sentindo a raiva me atingir.

— Mas nem fudendo. – Richard estava com os lábios rosados e com o rosto corado. Eu sentia vontade de quebrar a televisão por ter atrapalhado e tirado totalmente o clima que estava presente antes.

— Perdemos a melhor parte do filme. – Deitei minha cabeça no ombro do garoto quando vi que finalmente a garota chata do filme tinha sido pega e senti a mão tatuada do moreno abraçar minha cintura, colando nossos corpos novamente.

inefável ; richard rios.Onde histórias criam vida. Descubra agora