onze.

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Acordei no meio da madrugada com barulhos de respingos de chuva batendo na janela. Eu estava sem saber se o som da chuva me despertou ou se a sensação de Melissa aninhada contra mim foi o que me fez acordar. Eu me movi suavemente para não acordar a garota e a observei por um momento. Seu rosto estava relaxado, a respiração calma e ritmada, como se o barulho de tempestade fosse uma canção de ninar.

Enquanto ela dormia, eu me perguntava o que pensava e sentia sobre essa aproximação repentina. Não havíamos feito nada além de estarmos juntos, o que parecia de alguma forma mais íntimo que qualquer coisa que poderíamos ter feito. Havia algo profundamente reconfortante em ter Melissa ao meu lado, sem pressa, sem expectativa, apenas apreciando o momento.

Enquanto eu estava perdido em pensamentos, Melissa se mexeu e logo abriu os olhos, despertando com o som da chuva. Sua expressão estava tranquila, mas seus olhos, ainda sonolentos, procuraram os meus na penumbra do quarto.

— Tá' fazendo o que acordado, bobão? – murmurou com sua voz ainda rouca, mas com um tom de divertimento.

Eu sorri, ajustando meu corpo para ficar mais confortável e não interromper seu despertar.

— Observando uma morena cabeluda que está deitada na minha cama. – respondi com suavidade, deixando um selar leve nos lábios da garota.

— Você é muito brega. – disse ela, com sua voz ainda carregada de sono e revirou os olhos, tentando segurar um sorriso.

— E você é chata. – fitei os olhos castanhos da garota, com um sorriso divertido em meus lábios.

Ela levantou uma sobrancelha, como se estivesse prestes a protestar, mas antes que pudesse dizer algo, me inclinei em sua direção. Em um impulso deixei meus lábios tocarem os dela, um beijo suave e delicado. Melissa parou por um instante, surpresa, mas logo se entregou ao beijo, fechando os olhos enquanto arranhava minha nuca com suas unhas, intensificando mais o beijo.

As mãos dela alternavam entre meu cabelo e minha nuca, enquanto as minhas deslizavam suavemente pela sua cintura, puxando-a ainda mais para perto. A sensação do calor de seu corpo combinava com o ritmo da chuva batendo na janela e criava um ambiente perfeito, quase hipnótico.

— Você não faz ideia de como eu esperei por isso. – murmurei entre os beijos, o desejo transparecendo em cada palavra.

Ela sorriu com um brilho travesso nos olhos, e me respondeu com um beijo mais profundo, como se quisesse expressar o quanto isso significava para ela também. Nossos corpos estavam tão próximos que a respiração de Melissa se misturava à minha, criando uma sinfonia de sensações.

O lençol se deslizava enquanto nos movíamos e em um momento de ousadia, ela se virou, ficando por cima, me olhando nos olhos com uma intensidade que me deixou sem fôlego. A confiança em seu olhar e forma como seu corpo movia sobre o meu me deixaram ainda mais excitado.

— Tá' certa disso? – A tensão que estava entre nós era palpável. Com um sorriso cúmplice, Melissa começou a levantar o cropped que estava usando, revelando um sutiã de renda preto que estava escondido por baixo da roupa.

— Você não sabe o quanto. – Meu coração disparou ao ver sua confiança, e fui tomado por um desejo crescente.

Com um movimento bruto, puxei a calça de moletom que ela estava usando e a joguei para o chão enquanto a garota me olhava com um olhar que misturava provocação e vulnerabilidade.

A garota agora estava apenas com um conjunto de lingerie preta que acentuava suas curvas e eu aproveitei para me livrar da camisa e bermuda que estava usando.
Com a garota por cima, consegui tirar as únicas peças que restavam nela e em mim.

Quando finalmente chegamos ao ponto de estar completamente nus, a vulnerabilidade foi substituída por um senso de liberdade e conexão. Estávamos lá, sem inibições, prontos para explorar o que aquele momento significava para nós.

Ver o rosto corado e os lábios vermelhos da garota enquanto eu prendia seu cabelo com a mão para poder ter acesso livre para distribuir beijos em seu pescoço estava me deixando prestes a explodir.

— Caralho, Richard. – Melissa arranhava minhas costas com força enquanto eu deixava chupoes e algumas mordidas marcadas em seu corpo.

A temperatura do quarto pareceu aumentar quando a garota me encaixou devidamente dentro dela. A única coisa além dos gemidos baixos e ofegantes da morena, era o som de chuva lá fora, enquanto nós nos entregávamos àquele instante único e irresistível.

inefável ; richard rios.Onde histórias criam vida. Descubra agora