Capítulo 23

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Saindo da montanha-russa o casal era dividido em duas emoções, Oikawa estava apavorado e Iwaizumi estava alegre e dando risada de seu namorado, que se encontrava apavorado sem conseguir falar.

- P-para de r-rir, Iwa-chan - dizia Oikawa com a voz tremula

- Não t-tem como, Shittykawa - disse com a mão na barriga e ainda rindo

Ambos continuaram andando até chegar no centro do parque. Era um lugar bem amplo onde dava para ver um mar de gente andando por todos os brinquedos, de fato era um ambiente muito agradável.

- O que você quer fazer agora, em Kusokawa?

- Ah sei lá - disse e olhou em volta buscando algo para fazerem - vamos comer algo, IWA-CHAAAN - falou animado.

Iwaizumi apenas concordou com a cabeça e seguiu o namorado, que saltitava pelo parque de diversões

Chegaram então em uma barraquina de hot dog no palito, mas como a fila era bem grande tiveram de ficar um bom tempo esperando, enquanto a gila andava Hajime observava Tooru, e pensava em como conseguiu arranjar um namorado TÃO perfeito assim, e por mais que não demonstrasse muito, o amava e seria capaz de dar a sua vida em troca de seu amado.

A vida dos dois sempre foi em conjunto, até porque se conheceram na infância e por conta disso nem lembram mais como é a vida sem o outro.

Até hoje Iwaizumi lembra de como conheceu o fantástico: Oikawa Tooru. Era um dia calmo e sem graça na vida de Hajime, ele estava sentado no banco perto de um parquinho, quando viu um garoto machucado no chão - e por mais que quisesse ignora-ló sua mente não deixava - então foi ajudar o garoto, e foi ai que do nada surgiu essa amizade que não durou muito até se tornar um romance. Eles gostavam de falar que o relacionamento deles era como uma borboleta.

Começou apenas como uma pequena lagarta: o início de tudo quando se conheceram. Que cresceu e começou  se desenvolver: a amizade. Para assim virar um casulo: a transição de amizade para amor. E finalmente uma linda borboleta, na qual carregava o peso de uma vida compartilhada, na qual haviam dedicado horas, dias, semanas, meses e anos, para ser uma borboleta maravilhosa e saudável.

- Ei Iwa-chan você tá me ouvindo? - perguntou Oikawa para o namorado que estava destraído.

- Oi oi? Ah desculpa eu não ouvi

- Tudo bem, eu tinha perguntado o que você vai querer comer - era mentira.

Na verdade Tooru estava desabafando sobre como era cansativo ficar sempre em segundo lugar, sempre na sombra, principalmente antigamente no ginásio. Mas como ele não queria tocar nesse assunto de novo apenas deu uma desculpa esfarrapada.

- Não vou querer nada, eu comi bastante no restaurante - disse sorrindo, mas no fundo tinha percebido que o parceiro estava estranho e não era isso que o outro havia perguntado, mas se ele não disse é porque é melhor não comentar.

Oikawa acenou com a cabeça em concordância a resposta do namorado. Logo a fila anda e já era a vez deles de pedirem, não demorou muito para o pedido chegar e se direcionarem para outro lugar.

Porém Tooru estava um pouco para baixo, ele realmente estava falando várias coisas sérias para Hajime mas o mesmo nem estava prestando atenção, mas como sempre com um sorriso falso tentou esconder a sua decepção.

Iwaizumi não era burro, conhecia o capitão do Aoba Johsai a tempo o suficiente, para saber que tipo de sorriso era aquele, o famoso: sorriso falso engana mãe, de Oikawa Tooru.

E por esse fato levou-os para um lugar mais calmo, onde não tivesse tantas pessoas, apenas para seu amor se sentir mais confortável.

É de fato eles se amam.

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- CORREEEEE, VEM LOGOOO - Nishinoya gritava indo em direção a uma fila que dava para um brinquedo de disco. Era basicamente, um brinquedo que girava e dava giros 360°. Muito legal, não?

Asahi que - tentava - acompanhar o pequeno líbero, numa missão falha, se dirigia em passos cansados em direção a fila, onde havia vários - aparentemente - pais de crianças com o olhar de mil jardas.

Bem pelo menos era assim que Azumane via a enorme fila que se formava atrás deles

- No-noya certeza que você quer vir aqui? - perguntava morrendo de medo

- CLARO!!! - disse animado e pulando.

O mais alto respirou fundo umas quarto vezes na esperança de se acalmar, mas não adiantou, porque viu algumas pessoas saindo e vomitando - o que só o deixou com mais medo, mas deixou Nishinoya ainda mais animado.

Quanto mais a fila andava, mais o nervosismo de Asahi aumentava, ele nunca gostou de coisas assim, porém sempre que estava com Yuu ele ia, pois não queria deixa-lo sozinho em um brinquedo desses, não seria capaz de viver sem a pequena pulga que impregnava e coloria sua vida.

- JÁ É A NOSSA VEZ, VAMOS ASAHI-SAN - gritou para o namorado.

- Va-vamos sim, Noya-san

Subiram no brinquedo, deveras perigoso por sinal, e colocaram o cinto. O funcionário passou conferindo para ver se estava tudo certo, entretanto quando chegou no assento de Azumane o homem fez uma cara estranha - na cabeça de Asahi pelo menos - e seguiu para verificar o resto.

O terceiro anista ficou com ainda mais medo - mesmo sendo apenas paranoia de sua cabeça confusa.

O brinquedo começou, ficou apenas rodando e começando a pegar velocidade, mas em alguns poucos segundos já estavam quase dando um 360°.

E foi ai que Asahi Azumane, o ace da Karasuno, desmaiou. Sim ele desmaiou.

Não aguentando o brinquedo muito radical, para o pobre coitado. E só foi acordar quando estavam parando.

- Eai Asahi-san, o que você achou? Legal, né?

-Uhum, muito legal - mesmo ainda não raciocinando direito, deu uma resposta devidamente descente.

- Que bom que gostou. VAMOS DE NOVO ENTÃO - e puxou o mais velho para a fila novamente, onde definitivamente desmaiaria de novo, e viveria o maior trauma de sua vida (óbvio que ele estava sendo um pouco dramático).

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Eai galera

Desculpa esses 10 dias sem atualizar a fic, eu tava com um bloqueio criativo daqueles. Mas eu voltei - por enquanto -.

Semana que vem eu tenho provas, então não sei se vou conseguir postar muito, mas certeza que passando essa semana vai ter mais capítulos,

Bjs bjs!

De férias com haikyuuOnde histórias criam vida. Descubra agora