13| Queres que eu pare? 🔥

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Katerina de Luca

Devia ser só um banho, mas quando ele começou a querer retirar a minha roupa e conseguindo, já que eu cedi com tanta facilidade. Eu nem sei onde é que estava com a cabeça quando cedo completamente.

Quando suas mãos passearam pelo meu corpo desnudo, eu senti um arrepio passear por cada músculo do meu corpo.

Não sei em que momento eu fiquei debaixo do chuveiro e com os braços de Vicenzo à minha volta, mas enfim acabou por acontecer.
Era apenas para ser um banho, mas bem lá no fundo eu sabia que não seria só isso. Principalmente quando Vicenzo já havia tomado banho e decidiu tomar um segundo apenas porque eu tomaria.

As segundas intenções já estavam lá, eu talvez só me tenha feito de burra.

Tudo começou com os seus braços envoltos do meu corpo, me puxando para si mais do que já estamos, como se isso fosse possível. Nossos corpos já estão unidos, colados, como se conseguíssemos ocupar o mesmo espaço.
Depois comecei a sentir os seus beijos molhados em meu pescoço, me fazendo fechar os olhos e apenas aproveitar as sensações que Vicenzo trazia para o meu corpo.

Tentei impedir? Com certeza não!

Deveria? Provavelmente sim... ou não!

Sinto o meu corpo ser forçado a virar para o dele e nem ao menos penso antes mesmo de fazer aquilo que ele quer.
Nossos olhares se conectam e nenhum de nós ousa desviar. A água cai solta pelo meu corpo e consequentemente pelo seu também, mas Vicenzo não reclama do gasto que ambos estamos a fazer.

Seus olhos caem em direção da minha boca e de modo automático, eu passo a língua pelos meus lábios, é tão automático que um sorriso besta cresce em meus lábios antes mesmo de os meus olhos também caíram em direção à sua boca.

Minhas mãos passam pelos seus braços, sinto as suas mãos passearem pela minha cintura, me puxando para si e antes que eu possa notar nossos lábios estão colados.
Nossas línguas lutam uma contra a outra com ferocidade. Ofego apenas com o toque das nossas línguas e minhas mãos arranham as suas costas.

A falta de ar se faz presente em meus pulmões mas ao mesmo tempo não quero que nossos lábios se separem. Assim que os nossos lábios se separam, ambos respiram com dificuldade, mas Vicenzo logo desce os seus beijos para o meu pescoço.

Inclino a cabeça para trás dando livre acesso  aquela área. Minhas mãos vão em direção aos seus fios de cabelo molhados, puxando com a pressão certa.

Seus lábios e seus dentes marcam a minha pele e sem me dar conta eu gemo baixinho e próximo ao seu ouvido. Isso parece desperta Vicenzo, já que seus dedos vão de encontro com a minha intimidade, me estimulando.

Os sonso saem automaticamente de dentro da minha garganta e isso só faz com que Vicenzo aumente a velocidade, mas sempre acertando o ponto exato.

Sinto o desespero percorrer o meu corpo e sinto a necessidade de colar de novo os nossos lábios, em um beijo rápido e cheio de necessidade. Minhas unhas arranham as suas costas e os seus braços, sem dó e muito menos piedade. O som que escapa dos seus lábios é em um tom rouco e sexy, fazendo o meu ventre contrair e um gemido alto sai pelos meus lábios.

Meus músculos relaxam à medida que ainda sinto uma leve movimentação dos seus dedos ainda dentro de mim. Minha cabeça pende pra frente, encostando em seu ombro e tendo a visão perfeita dos seus dedos se movimentando dentro de mim. Uma visão um tanto erótica.

Quando volto a erguer a minha cabeça, olhando em seus olhos e logo em seu rosto, noto um sorriso em seus lábios. Um sorriso convencido, extremamente convencido. Reviro os olhos e logo a sua mão vem em direção ao meu pescoço, me trazendo para mais perto do seu rosto.

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