"Gràs diadhaidh." - II

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— —— — 𝘎𝘳𝘢̀𝘴 𝘥𝘪𝘢𝘥𝘩𝘢𝘪𝘥𝘩;

John observou Thomas por um momento, a expressão dele misturando ceticismo e divertimento.

— Você realmente acha que essa mulher vai ser capaz de cuidar do seu filho? — ele provocou, inclinando-se para frente, como se estivesse esperando uma resposta mais defensiva de Thomas.

— Ela é responsável e, mais importante, é dedicada a cuidar de Charles — respondeu Thomas, tentando manter a voz firme. O olhar de John o incomodava, como se estivesse avaliando não apenas Violet, mas também a decisão de Thomas em contratá-la.

— E o que você sabe sobre ela, além do fato de que é uma freira que saiu do convento? — John indagou, com uma expressão de deboche. — E você realmente acredita que uma mulher com esse histórico vai ter o que é preciso para lidar com um garotinho ativo como Charles?

Thomas se forçou a não reagir. Sabia que a preocupação de John não vinha de um lugar de malícia, mas a maneira como ele falava de Violet o irritava.

— O passado dela não importa. O que importa é que ela está aqui agora e está disposta a dar o melhor para Charles — retrucou Thomas, a voz mais controlada.

— E você acha que ela vai conseguir fazer isso sem se envolver emocionalmente? — John prosseguiu, com um sorriso sarcástico. — Porque a última coisa que você precisa é de uma babá que tenha um colapso emocional por causa de um garoto que vai testá-la a cada passo.

Thomas se sentiu incomodado com a verdade por trás das palavras de John. Ele não queria pensar sobre as emoções e fragilidades que poderiam surgir nesse arranjo. Tudo o que ele queria era garantir a segurança de Charles.

— Violet é forte — disse ele, tentando ser assertivo. — Mais forte do que você imagina.

— E se ela acabar se apaixonando por você? — John continuou, ignorando a defesa de Thomas. — O que você fará então? Ela se verá como a salvadora do seu filho e você pode acabar sendo a última coisa que ela deseja.

Thomas sentiu um frio na espinha ao imaginar a possibilidade. Ele não estava preparado para mais complicações em sua vida, especialmente quando se tratava de relacionamentos. Ele sabia que tinha se isolado, mas a ideia de que alguém pudesse se apegar a ele o incomodava.

— Isso não vai acontecer — disse ele, tentando se convencer. — Ela tem sua fé e um compromisso que vai além de simples desejos.

— E você realmente acredita que essa fé vai impedir que ela sinta algo por você? — John perguntou, com um tom de escárnio. — Porque eu tenho certeza de que ela tem os olhos bem abertos. Você pode até estar cego para suas próprias fraquezas, mas os outros não estão.

Thomas revirou os olhos, frustrado. Ele não queria discutir mais sobre Violet ou como ela poderia se sentir em relação a ele. O que importava era que ela cuidasse de Charles e que isso funcionasse.

— O que eu preciso agora é de alguém que cuide de Charles. Não de dramas emocionais — disse ele, a voz mais baixa, mas firme.

John olhou para o irmão com um semblante de simpatia que Thomas não queria.

— Thomas, só quero que você se lembre de uma coisa. A vida é complicada e, mesmo quando você acha que está tudo sob controle, algo pode mudar. Não ignore isso.

Thomas assentiu, mas a frustração ainda fervia dentro dele. Ele não tinha tempo para reflexões ou relacionamentos. Havia muitas coisas em jogo e seu foco precisava estar em Charles.

— Eu vou fazer o que for preciso — disse ele, decidindo terminar a conversa. — Violet fará o trabalho. Isso é o que importa.

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— 𝘈𝘴 𝘴𝘦𝘮𝘢𝘯𝘢𝘴 𝘱𝘢𝘴𝘴𝘢𝘳𝘢𝘮, 𝘦 𝘝𝘪𝘰𝘭𝘦𝘵 𝘴𝘦 𝘦𝘯𝘵𝘳𝘦𝘨𝘢𝘷𝘢 𝘢𝘰 𝘤𝘶𝘪𝘥𝘢𝘥𝘰 𝘥𝘦 𝘊𝘩𝘢𝘳𝘭𝘦𝘴 𝘤𝘰𝘮 𝘶𝘮𝘢 𝘥𝘦𝘷𝘰𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘵𝘳𝘢𝘯𝘴𝘤𝘦𝘯𝘥𝘦𝘶 𝘢 𝘮𝘦𝘳𝘢 𝘰𝘣𝘳𝘪𝘨𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰. —

Pecado Ambicioso - Fic - Thomas Shelby Onde histórias criam vida. Descubra agora