"Cò thusa an turas seo?" -

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"Eu tenho um coração elástico
Eu posso aguentar os impactos
Você pode me derrubar, mas eu sempre volto
Estou pronta para lutar novamente" —

"Eu tenho um coração elástico
Eu sou forte, mas também sou frágil
Estou lutando para me manter em pé
Mesmo quando me sinto quebrada" —

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A casa estava envolta em um silêncio denso, apenas quebrado pelo som do relógio na parede. O aroma do uísque pairava no ar, intoxicante e envolvente. Violett Docherty, a ama de Charles e protegida de Polly Shelby, tinha sempre sido uma figura de calma e doçura, mas naquela noite, a rebeldia ardia em seu olhar. O contraste entre sua educação católica e seu desejo crescente por liberdade tornava-se palpável a cada gole que ela tomava da garrafa.

Thomas Shelby observava, com um misto de desejo e perplexidade, enquanto ela entornava o uísque diretamente nos lábios, como se cada gota fosse um ato de insubordinação. Era um gesto que lhe parecia completamente alheio à vida que ela tinha levado, uma vida repleta de regras e tradições. “Você sempre bebe desse jeito?” ele perguntou, a voz rouca, sentindo-se atraído pela sua audácia. O jeito como o líquido escorria pelos lábios dela parecia um convite, uma promessa de coisas mais perigosas.

— Não. — A resposta dela foi simples, quase ingênua, mas a maneira como ela passou a língua pelo lábio superior, capturando as últimas gotas, incendiou um desejo em Thomas que ele sabia que não conseguiria controlar por muito mais tempo. Ele a queria, não apenas pelo corpo, mas pela mulher que ela se tornava sob seu olhar.

Ela o desafiava com os olhos, como se soubesse exatamente o efeito que suas ações tinham sobre ele. “Mas eu não sou mais uma freira. Eu não sou uma virgem... Não sou nada do que eu era, antes de me abrir para você, não é?” As palavras dela cortaram o ar entre eles, revelando não apenas um desejo de conexão, mas também uma luta interna.

— Você é minha. — Ele declarou, a voz firme, como se quisesse marcar território. Era uma afirmação e uma possessão, uma necessidade de tê-la completamente. “Você é minha e de mais ninguém.”

Ele não poderia ignorar o poder que Violett tinha sobre ele. A forma como seus quadris se encaixaram perfeitamente em seu colo era um lembrete de que, por mais que estivesse sob seu controle, ela era uma tempestade à parte, uma força que poderia levá-lo a se perder. Ele puxou-a para mais perto, o calor dela envolvendo-o como uma chama.

A voz de Thomas se tornou um sussurro suave, quase reverente. “Você sabe que já não é virgem, não é?” Ele sentiu o rubor se espalhar pelo rosto dela, e a excitação em seu corpo cresceu a cada momento que ela hesitava, sem saber o quanto havia mudado.

— O que significa? — A inocência em sua pergunta era quase agonizante. Era como se ela estivesse tentando entender a profundidade da transformação que ocorria entre eles, e ao mesmo tempo, o poder que ela exercia sobre ele.

— Significa que você não é mais uma freira. Você não é mais uma virgem. Você é minha agora. — As palavras caíram entre eles, e Thomas soube que aquele era um pacto silencioso. Cada toque, cada sussurro entre eles, era um passo para o desconhecido.

Ela olhou para ele, a confusão em seu olhar se misturando com o desejo que começava a emergir. Thomas aproveitou essa fraqueza, suas mãos explorando as curvas dela através do vestido, desenhando um caminho de fogo pela sua pele. Ele queria que ela sentisse tudo o que ele sentia, que entendesse a magnitude da entrega que estava prestes a acontecer.

— Eu quero um cigarro. — A afirmação dela era inesperada, mas também um sinal de sua crescente ousadia. Ele soltou uma risada rouca, admirando a maneira como ela desafiava as normas.

Pecado Ambicioso - Fic - Thomas Shelby Onde histórias criam vida. Descubra agora