" Seilbh iomlan." - VII

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"Quando eu me perco na escuridão
E é como se o mundo desmoronasse
Eu tenho você, querida, eu tenho você, querida
Para me sentir forte
Eu me sinto forte
Meus olhos se abriram"

~

"Eu tenho todo o mundo em você
Eu sei que vai ficar bem
Porque você é minha lanterna
Eu vejo você brilhar
Você é a minha lanterna, lanterna
Eu vejo você brilhar
Brilhar, brilhar, brilhar
Você é a minha lanterna, lanterna
Eu vejo você brilhar"


Thomas entrou na mansão atrás dos homens, sua mente ainda focada nos negócios importantes discutidos anteriormente. O peso dos problemas e das negociações o seguia como uma sombra, mas ao cruzar a porta da sala de estar, a cena inusitada o paralisou.

Violet, a nova criada que havia entrado na vida da família Shelby, dançava e cantava com Charles, seu filho. A luz do sol filtrava-se através das cortinas, iluminando o cabelo ruivo da mulher e o sorriso alegre da criança. Os dois desconhecidos, homens de negócios, olharam para a cena com expressões que variavam entre a surpresa e o desconforto.

Thomas franziu o cenho ao observar a relação entre Violet e Charles. Um dos homens, um homem baixo e calvo, que parecia não se impressionar facilmente, virou-se para ele.

— E essa moça aí, hein, Shelby? Ela é nova por aqui?

Thomas manteve as mãos nos bolsos, seu tom firme e controlado.

— Sim, ela é nova. É a babá do meu filho, Charles.

O homem calvo arqueou as sobrancelhas, claramente intrigado. Ele se aproximou um passo, com um leve tom de desconfiança.

— Parece que ela está bem à vontade, não é? Dançando e cantando com o garoto.

Thomas hesitou, refletindo sobre a importância da relação deles. Ele sabia que Violet era uma presença reconfortante na vida de Charles, e isso significava muito para ele.

— Sim, ela tem uma boa relação com meu filho. Cuida muito bem dele.

Nesse momento, Violet interrompeu sua dança, pegando Charles nos braços e levantando-o sobre os ombros. Ela olhou para Thomas, seu sorriso genuíno iluminando o ambiente.

— Senhor Shelby, voltou cedo hoje.

Charles, que havia se soltado de Violet, correu para os braços do pai, seu rosto iluminado pela alegria.

— O que estavam fazendo aqui? — perguntou Thomas, enquanto Charles se aconchegava em seus braços.

— Cantando e dançando! — respondeu Charles, com um brilho nos olhos.

Violet, ao ajeitar a postura, lançou um olhar curioso para os homens, enquanto um dos desconhecidos, o mais alto e moreno, parecia refletir sobre a cena.

— E o bolo de cenoura? — disse Violet, com um tom de satisfação. — Eu deixei para o senhor.

Enquanto Charles continuava a falar sobre o tempo divertido que teve com Violet, Thomas percebeu que os homens a observavam com interesse renovado. O homem calvo parecia ainda mais intrigado e desconfortável com a ideia de uma ex-freira atuando como babá.

— É mesmo? — questionou Thomas, voltando sua atenção para Violet. — O que você tem a dizer sobre isso?

— Eu comi muito bolo. Mas a Vi está aprendendo a montar no Fumaça! — exclamou Charles, orgulhoso de compartilhar a experiência.

Pecado Ambicioso - Fic - Thomas Shelby Onde histórias criam vida. Descubra agora