—"Tem gente que amanhece com você." — Lizzie.
— "Tem gente que é seu amanhecer" — Grace.
— "Tem gente que acontece e nada a ver" — Tatiana
— "Tem gente e tem eu e você... — Violett.
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Thomas estava recostado no sofá no escritório dele, com um drink na mão e um olhar penetrante. Ela estava sentada ao seu lado, muito, muito próxima. A conversa entre eles era fluida, uma mistura de piadas e provocações que tinha se tornado habitual, mas hoje havia algo mais no ar.
Ele sentiu uma tensão, um estremecimento quase palpável entre eles. Por trás dos sorrisos e palavras trocadas, havia um desejo subterrâneo que crescia a cada momento, uma atração que ele tentava ignorar. Lizzie, com seu jeito desafiador, sempre fora uma presença irresistível, mas hoje parecia mais intensa.
Lizzie inclinou-se um pouco mais perto dele, colocando a mão suavemente em seu braço. Havia uma confiança nela que Tommy achava refrescante. Ela era uma garota de rua, nascida na pobreza, como ele. Não era mimada, como tantas mulheres que ele conhecera. Era dura, mas com um coração grande. E tinha aquela maldita boca.
— Você está mais quieto do que o normal hoje — disse ela, a voz suave como um sussurro. A mão dela deslizou levemente para cima, tocando a camisa folgada que ele usava. Tommy podia sentir a eletricidade no ar.
— Tenho muitas coisas em que pensar — respondeu ele, a voz grave. Lizzie era bonita, isso era inquestionável, mas era mais do que isso. Ela era desafiadora, forte, engraçada. Sempre se sentiu estranhamente atraído por mulheres assim.
Ela sorriu, uma expressão quase travessa nos lábios. Suas mãos continuaram a deslizar suavemente pelo braço dele, enquanto ela inclinava-se ainda mais para perto, quase colando o corpo contra o dele.
— Eu conheço algumas formas de tirar a sua mente de qualquer pensamento — disse ela, provocante. Tommy sentiu seu coração acelerar. Era tão fácil se perder naqueles momentos, esquecer as responsabilidades e os problemas que pesavam sobre seus ombros.
Ele colocou o copo na mesa, deslizando a mão até o quadril dela e puxando-a para mais perto. A proximidade era surpreendente, e ele podia sentir o cheiro do perfume dela invadindo seus sentidos. Lizzie era quente, macia, e ele não conseguia resistir.
— É mesmo? — disse ele, a voz mais profunda enquanto ela se acomodava em seu colo. A tensão entre eles era quase palpável, um campo elétrico que prometia muito mais do que palavras.
— Claro que sim — respondeu ela, o olhar fixo no dele, deslizava os dedos pelo peito dele. Tommy podia sentir cada movimento dela como uma provocação, uma chamada para a ação.
A atmosfera estava carregada, mas naquele instante, tudo mudou. A porta do escritório se abriu abruptamente, e Violett entrou, seus olhos incendiados de raiva.
Tommy não teve tempo de reagir antes que Violett, em um impulso, arremessasse uma garrafa de rum escocês contra a parede, não acertando diretamente os dois, mas fazendo o barulho ecoar pelo ambiente. O impacto fez com que os lábios de Tommy se separassem dos de Lizzie.
— DAMN! PROSTITUTE! — gritou Violett, a dor e a indignação claras em sua voz.
Ele se virou rapidamente, surpreso pela interrupção, e encontrou Violett parada ali, sua expressão misturando raiva e desilusão. Ele tentou manter a compostura, levantando-se rapidamente, mas Violett já estava em modo de ataque.
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Pecado Ambicioso - Fic - Thomas Shelby
Teen FictionViolette Dubhghaill - Seus cabelos ruivos eram capazes de brilhar sobre o sol. Violet era como uma brisa fresca em um dia abafado, uma presença que iluminava o ambiente com sua energia e seu sorriso doce e simpático. Suas roupas eram sempre comport...