Armando Montoya está disposto a fazer qualquer coisa para que seu plano funcione, um plano que mudará tudo para os cinco círculos.
Mas nem todos os planos saem como planejamos, certo? O que acontecerá quando ele encontrar Evangeline Odessa? Ela o a...
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Eu demorei para beber meu café, só para deixar o Armando ainda mais irritado.
Ele estava me olhando o tempo todo, com a mandíbula tensa.
- Tem algum problema, izvrashchenets? - perguntei a ele com um sorriso.
- Pelo contrário, muñeca, eu só gosto de ver sua cara feia enfiada nessa xícara de café - respondeu ele. Idiota, babaca, cretino. Eu queria matá-lo.
Me pergunto se alguém se importaria se eu socasse ele na cara, mas o rosto dele é tão bonito para ficar com um roxo.
Os olhos dele, de um marrom escuro, são tão bonitos que eu não consigo parar de olhar. Por que ele tem que ser tão atraente?
- Babaca - murmurei, bebendo o último gole do meu café. Armando ignorou meu comentário e falou algo para o amigo dele em espanhol. Acho que o nome dele era Niko, porque a Emma não parava de falar sobre ele. Ele tinha cabelo preto, olhos castanho claro e pele clara.
A Emma me deu um tour e me explicou que este lugar se chama Instituto. Cada círculo tem um, e eu não sabia que havia mais de um, mas descobri que existem mais quatro.
Aqui tem uma piscina e uma sala de treinamento tão grande quanto um campo de basquete, cheia de armas, pistolas, facas... Na entrada, há uma grande sala de estar que pode acomodar cem pessoas, com uma TV enorme. Do outro lado da sala, há uma grande mesa de reuniões com algumas cadeiras. O Leo me disse que apenas algumas pessoas têm permissão para se sentar nela durante as reuniões, como o chefe, seu braço direito e algumas pessoas específicas, mas o Armando não se importa se os trabalhadores se sentarem nela.
Notei que as pessoas aqui realmente o admiram como chefe. O Leo disse que ele é o melhor, que é atencioso, engraçado e sempre defende sua equipe. Interessante.
Ao lado da mesa de reuniões, havia uma cozinha grande, com algumas mesas.
A Emma me apresentou a quase todo mundo, exceto aos dois homens sentados ao lado dele.
- Não se preocupe, cara, eu cuido disso - um dos dois homens respondeu ao Armando, que acenou com a cabeça e me olhou.
- Vamos, Eva, já estamos atrasados.
O homem ao lado do Niko piscou para mim e disse:
- Cuide dele, Eva, e não se preocupe, ele não morde, a menos que você queira, é claro.
Eu ri das palavras dele e segui o Armando para fora da cozinha.
