𝐃𝐎𝐙𝐄.

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𝐌𝐀𝐘𝐀

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𝐌𝐀𝐘𝐀.

Eu estava na arquibancada com Kiara, que insistiu em ficar no meio da torcida, mesmo tendo a opção de ir para o camarote, como os familiares dos outros jogadores. Ela disse que a energia ali era única e que eu precisava sentir isso. E não demorou muito para eu entender o que ela queria dizer. Cada gol, cada jogada, era como se eu estivesse acompanhando o time há anos.

Nunca pensei que fosse me tornar palmeirense ou me envolver com um time, mas naquele momento, parecia que essa paixão tinha encontrado seu lugar. A energia da torcida, as cores vibrantes, os cânticos que ecoavam pelo estádio... tudo isso me envolvia de um jeito que eu nunca tinha sentido.

O jogo estava uma loucura, 3 a 3, e as emoções estavam à flor da pele. Eu mal conseguia acompanhar o ritmo frenético em campo. Ao meu lado, Kiara vibrava como se estivesse vivendo cada segundo com a alma. Ela cantava os hinos com uma paixão que contagiava, e cada vez que xingava o juiz, eu não conseguia segurar o riso. Aquele momento me fazia sentir parte de algo muito maior, como se, de repente, eu também fosse parte daquela história. O barulho da torcida, a tensão a cada jogada, tudo parecia me puxar para dentro daquela atmosfera única, onde cada segundo importava.

Quando saiu o terceiro gol do Palmeiras, eu me peguei gritando junto com ela, sem nem perceber. Olhei para Kiara, e ela sorriu de volta, cúmplice naquele momento inesquecível.

Ali, no meio da torcida, sentindo o estádio tremer, percebi que me tornar palmeirense não tinha sido uma má ideia.

Richard entrou no segundo tempo. Jogava com uma habilidade impressionante. Cada passe e drible parecia sair com uma facilidade absurda, como se tivesse nascido para aquilo.

Brigava por cada bola, encarava os adversários com uma intensidade que fazia o jogo parecer ainda mais eletrizante. Richard simplesmente não aceitava perder uma disputa, e quando as coisas esquentavam, ele não pensava duas vezes antes de partir pra cima. Não era à toa que já tinha tomado um cartão amarelo.

O mais impressionante era sua marra. Ele encara os adversários sem medo, com aquele sorrisinho de provocação... Quando questionava o juiz com aquele tom de deboche, é impossível não rir. Richard joga com uma confiança tão desafiadora que você não consegue tirar os olhos dele. Ver ele dominando o campo é pura diversão.

Uma falta foi marcada a favor do Palmeiras, e Richard e Raphael estavam posicionados para a cobrança. Richard tomou a frente, seus olhos fixos na bola e no gol. Quando o árbitro apitou, ele se preparou, e com uma pancada certeira, a bola foi direto para o fundo das redes.

Foi um golaço que fez o estádio ir à loucura. A torcida explodiu em gritos eufóricos, e a energia no ar era palpável. Richard desempatou o placar com aquele chute impecável. Ele comemorou com os companheiros, pulando e fazendo uma dancinha com Endrick. Depois, se ajoelhou no gramado e apontou para o céu, como se estivesse agradecendo por aquele momento incrível. A emoção era tão contagiante que se espalhava pelo estádio. Eu estava ali, completamente mergulhada na festa, sentindo a energia vibrante e o entusiasmo ao meu redor.

𝐂𝐈𝐂𝐀𝐓𝐑𝐈𝐙𝐄𝐒 𝐃𝐀 𝐀𝐋𝐌𝐀- Richard Ríos Onde histórias criam vida. Descubra agora