𝐕𝐈𝐍𝐓𝐄.

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Você me fez mudar, dar a volta por cima
Me fez recuperar a minha autoestima
Quando mais precisei, secou todo o meu pranto
Razão da minha vida, eu te amo tanto.
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𝐌𝐀𝐘𝐀.

Eu estava em casa sozinha. Kiara tinha saído com Veiga, meu pai estava no clube e Ana no trabalho,então aproveitei para relaxar um pouco. Estava jogada no sofá, de pijama, vendo um filme qualquer na TV, quando o som da campainha ecoou pela casa. Me levantei, sem muita pressa, achando que talvez fosse uma entrega ou só Kiara que esqueceu a chave. Mas, ao abrir a porta.

Richard estava ali, encostado no carro, com aquele sorriso discreto no rosto que ele sempre tentava esconder, mas que eu já conhecia tão bem. A surpresa me pegou de jeito.

― Oi? ― falei, meio sem jeito, puxando o casaco que eu usava como se isso fosse esconder o fato de que eu ainda estava de pijama.

Ele não respondeu imediatamente, apenas me olhou de cima a baixo, e eu senti meu rosto esquentar.

― Vai se arrumar ― disse ele, ainda com o sorriso no rosto. ― Não que você já não esteja incrível nesse pijama, mas acho que não vai querer sair assim, né?

Eu pisquei, surpresa, e antes mesmo de perguntar pra onde, ele continuou:

― Você tem dez minutos, Maya. Não mais que isso. ― Ele cruzou os braços, fingindo uma impaciência que eu sabia que era provocação.

― Dez minutos? ― Perguntei, rindo. ― Tá maluco, né?

Eu pisquei, surpresa, mas acabei sorrindo também, intrigada. Ele não deu nenhuma pista de para onde íamos, mas, pela expressão dele, sabia que tinha algo a caminho. Sem questionar muito, subi as escadas correndo e fui direto para o quarto, abri o armário com pressa e puxei a primeira roupa que vi: um short jeans e uma blusa preta de alcinha que mostrava um pouco da barriga.

Terminei de me arrumar em tempo recorde, passando um pente rápido pelo cabelo e borrifando um pouco de perfume. Quando desci, ele já estava encostado na porta, batendo o pé levemente no chão como se realmente estivesse impaciente.

― Pronto? ― perguntei, um pouco ofegante.

Ele sorriu de canto, como se soubesse que tinha ganhado dessa vez.

― Vamos nessa.

Saímos juntos, e logo estávamos no carro. No caminho, as ruas estavam tranquilas, o céu começava a ganhar aquele tom laranja do fim de tarde, e a cidade parecia mais calma do que o normal. A brisa suave entrava pelas janelas abertas, e o silêncio entre nós não era desconfortável. Richard dirigia como sempre, focado, mas de vez em quando soltava um comentário ou uma piada que me arrancava uma risada leve. Mesmo sem saber exatamente para onde ele estava me levando, eu já sabia que seria uma noite especial. Richard não fazia nada por acaso.

𝐂𝐈𝐂𝐀𝐓𝐑𝐈𝐙𝐄𝐒 𝐃𝐀 𝐀𝐋𝐌𝐀- Richard Ríos Onde histórias criam vida. Descubra agora